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Em janeiro, desocupação foi de 10,2%

Taxa subiu 0,6 ponto percentual em relação a dezembro, mas caiu 1,5 ponto percentual em relação a janeiro de 2004. Também na comparação anual, o número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 3,9% e o dos sem carteira, 8,1%.

25/02/2005 06h31 | Atualizado em 25/02/2005 06h31

Houve queda do rendimento médio em Recife (-2,3%), Salvador (-1,3%) e Porto Alegre (-0,4%), e altas nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (4,2%), Rio de Janeiro (3,2%) e São Paulo (2,6%). Em relação a janeiro de 2004, houve queda do rendimento em Recife (-0,6%), Salvador (-2,6%) e Porto Alegre (-4,7%), e altas em Belo Horizonte (2,4%), Rio de Janeiro (8,6%) e São Paulo (1,8%).

Houve alta de 0,6% no rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, com o valor médio do rendimento indo de R$ 926,03 para R$ 931,20.Variação ainda maior ocorreu entre os empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (7,5%), de R$ 579,21 para R$ 622,90. Entre os trabalhadores por conta própria também houve alta (3,0%), de R$ 697,87 para R$ 719,10.

Houve queda no rendimento dos empregados com carteira assinada no setor privado (-1,3%), de R$ 943,69 para R$ 931,20. Entre os empregados sem carteira assinada no setor privado houve alta (9,6%) de R$ 568,16 para R$ 622,90, e entre os trabalhadores por conta própria houve queda (-1,1%) de R$ 726,83 para R$ 719,10.

POPULAÇÃO NÃO ECONOMICAMENTE ATIVA (PNEA)

A população com 10 anos ou mais de idade, não classificada como ocupada ou desocupada era de 17,0 milhões. Em relação ao mês dezembro de 2004 houve alta de 1,7% e, na comparação anual, aumento de 2,5%. Na PNEA, 64,4% eram mulheres e 35,6% homens, enquanto que entre os economicamente ativos, as mulheres representavam 44,8% e os homens, 55,2%.

Os grupos etários abaixo de 18 anos e com 50 anos ou mais de idade representavam 31,4% e 35,6%, respectivamente, da PNEA, mas apenas 2,9% e 16,6%, respectivamente, da PEA.

No contingente da PNEA, 16,8% gostariam de trabalhar e estavam disponíveis para assumir um trabalho se o conseguissem. Entretanto, somente 6,2% trabalharam no ano anterior ou procuraram trabalho neste período (marginalmente ligados à PEA). Cabe registrar, ainda, que 0,1% dos inativos declararam ter desistido de procurar trabalho por não ter encontrado qualquer tipo de trabalho ou trabalho com remuneração adequada ou de acordo com as suas qualificações. Com relação à escolaridade, 78,7% não tinham o segundo grau completo.

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1 Exclusive trabalhador doméstico, militar, funcionário público ou estatutário e outros empregados do setor público.

Em janeiro de 2005, a taxa de desocupação (10,2%) ficou 0,6 ponto percentual acima da de dezembro (9,6%) e 1,5 ponto percentual abaixo da de janeiro de 2004 (11,7%).

Regionalmente, em relação a dezembro de 2004, houve movimentações significativas em Belo Horizonte (de 8,5% para 9,8%), Rio de Janeiro (de 8,5% para 7,4%) e São Paulo (de 9,8% para 11,1%) e estabilidade nas demais regiões. Em relação a janeiro de 2004, somente Belo Horizonte (de 12,3% para 9,8%), Rio de Janeiro (de 8,9% para 7,4%) e São Paulo (de 12,9 para 11,1) apresentaram movimentações significativas.

POPULAÇÃO OCUPADA

Em janeiro de 2005, a população ocupada nas seis regiões metropolitanas investigadas pela PME foi estimada em 19,5 milhões, e caiu 1,4% em relação a dezembro, embora tenha crescido 4,1% em relação a janeiro de 2004.

Os homens continuavam sendo a maioria dos ocupados (56,6%) no mercado de trabalho, enquanto as mulheres representavam 43,4%. A população de 25 a 49 anos representava 63,8% do total de ocupados. O percentual de ocupados com 11 anos ou mais de estudo era de 49,6%, indicador que vem aumentando gradativamente: subiu de 45,9% em janeiro de 2003 e para 48,0% em janeiro de 2004.

A PME estimou em 55,5% da PO a proporção de pessoas trabalhando em empreendimentos com 11 ou mais ocupados. Nos empreendimentos com de 6 a 10 pessoas ocupadas, esta proporção era de 7,1%, enquanto 37,4% trabalhavam naqueles com um máximo de cinco pessoas ocupadas.

Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (17,8% da PO) No total das seis regiões, na comparação mensal, não houve alteração. Na comparação anual, a variação foi de 4,0% ou, aproximadamente, 132 mil pessoas. Em relação a dezembro, houve alterações apenas na Região Metropolitana de Salvador (-9,5%) e, em relação a janeiro de 2004, em Salvador (-14,6%) e São Paulo (6,4%).

Construção (7,3% da PO) No total das seis regiões, na comparação mensal, houve queda (-4,5%) e na comparação anual, estabilidade. Em relação a dezembro, houve variações estatisticamente significativas apenas em Belo Horizonte (-8,7%). Em relação a janeiro de 2004, o quadro foi de estabilidade em todas as regiões.

Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (20,0% da PO) Houve estabilidade na comparação mensal e alta de 3,6% na anual. Regionalmente, em relação a dezembro, houve estabilidade e, na comparação anual, apenas Salvador teve alteração (8,1%).

Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (13,8% da PO) Houve estabilidade em relação ao mês anterior no total das seis áreas. Frente a janeiro de 2004, a variação foi de 7,6%. Regionalmente, não houve alteração na comparação mensal e, na anual, apenas Rio de Janeiro (7,9%) e São Paulo (11,5%) apresentaram movimentações significativas.

Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (15,2% da PO) Houve estabilidade em ambas as comparações para o total das seis áreas. Regionalmente, na comparação mensal, não houve variações significativas e na comparação anual, apenas Belo Horizonte apresentou variação (8,0%).

Serviços domésticos (8,0% da PO) Na comparação com dezembro, para o total das seis áreas, não houve variação significativa mas, frente a janeiro de 2004, a variação foi de 10,7%. Em nível regional, na comparação mensal, houve movimentação apenas em Porto Alegre (-10,5%). No confronto com janeiro de 2004, Recife (37,1%), Salvador (16,4%) e São Paulo (11,0%) apresentaram movimentações significativas.

Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (17,1% da PO) Não houve, para o total das seis áreas, variação estatisticamente significativa em relação dezembro. No confronto com janeiro de 2004, a variação foi de 3,7%. Em relação a dezembro houve alta de 3,8% na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, quedas em Belo Horizonte (-9,2%) e São Paulo (-4,9%), e estabilidade nas demais. No confronto com janeiro de 2004, Salvador (14,7%) foi a única região metropolitana com movimentação significativa.

Inserção no mercado de trabalho

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado1 (39,7% da PO) Não houve movimentação significativa, para o total das seis regiões, frente a dezembro. Em relação a janeiro de 2004, houve alta de 3,9%. Regionalmente, em relação a dezembro, não houve alteração. Em relação a janeiro de 2004, houve variação em Recife (8,1%), Belo Horizonte (5,8%) e Rio de Janeiro (5,4%).

Empregados SEM carteira no setor privado1 (16,2% da PO) Houve queda de 3,2% em relação a dezembro e alta de 8,1% na comparação anual. Regionalmente, em relação a dezembro, houve quedas em Recife (-8,3%) e Belo Horizonte (-9,7). Na comparação anual, houve altas em Salvador (16,4%), Belo Horizonte (10,9%), São Paulo (9,7%) e Porto Alegre (16,7%).

Trabalhadores por conta própria (19,8% da PO) Não houve alteração no total das seis regiões. Regionalmente, em relação a dezembro, houve alteração em Salvador (-6,5%) e na comparação anual, em Recife (-8,7%).

PESSOAS DESOCUPADAS (PD)

Houve aumento de 5,0% (aproximadamente 105 mil desocupados) em relação a dezembro, e queda de 10,9% em relação a janeiro de 2004. Regionalmente, em relação a dezembro, houve alterações em Belo Horizonte (14,4%), Rio de Janeiro (-14,5%) e São Paulo (13,2%). Em relação a janeiro de 2004, houve quedas em Belo Horizonte
(-19,2%), Rio de Janeiro (-14,3%) e São Paulo (-12,1%), e estabilidade nas demais regiões metropolitanas.

A maior parcela dos desocupados continuou sendo de mulheres: 52,8% em janeiro de 2003, 54,4% em janeiro de 2004 e 56,9% em janeiro de 2005. Ainda entre os desocupados, 21,0% estavam em busca de seu primeiro trabalho e 26,1% eram os responsáveis pela família. Com relação ao tempo de procura: 27,3% estavam em busca de trabalho a 30 dias ou menos; 39,0% a entre 31 dias a 6 meses; 7,92% a entre 6 e 12 meses; e 25,8% a pelo menos 1 ano. Em janeiro de 2002, 37,1% dos desocupados tinham pelo menos o ensino médio concluído, em janeiro de 2003 eles eram 39,0%, em janeiro de 2004 eram 42,2% e, na última pesquisa, eram 46,2%.

RENDIMENTO MÉDIO REAL

Em janeiro, o rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas na média das seis regiões investigadas era de R$ 919,80 , uma alta de 2,2% em relação a dezembro último e a janeiro de 2005.

 



Taxa subiu 0,6 ponto percentual em relação a dezembro, mas caiu 1,5 ponto percentual em relação a janeiro de 2004. Também na comparação anual, o número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 3,9% e o dos sem carteira, 8,1%. O rendimento subiu 2,2%, tanto em relação a dezembro quanto a janeiro de 2004. No mês, a única região metropolitana com queda na desocupação foi a do Rio de Janeiro (de 8,5% para 7,4%).