IPCA de janeiro foi de 0,58%
Índice fica 0,28 ponto percentual abaixo do de dezembro e 0,18 pontos percentuais abaixo do de janeiro de 2004. Acumulado dos últimos 12 meses (7,41%) também é menor que o dos doze meses imediatamente anteriores (7,60%).
14/02/2005 07h31 | Atualizado em 14/02/2005 07h31
Índice fica 0,28 ponto percentual abaixo do de dezembro e 0,18 pontos percentuais abaixo do de janeiro de 2004. Acumulado dos últimos 12 meses (7,41%) também é menor que o dos doze meses imediatamente anteriores (7,60%).
Em janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA teve variação de 0,58%, uma taxa 0,28 ponto percentual menor que a de dezembro (0,86%). Com o resultado de janeiro (0,58%), o acumulado nos últimos doze meses situou-se em 7,41%, abaixo dos doze meses imediatamente anteriores (7,60%). Em janeiro de 2004, a taxa do IPCA fora de 0,76%.
Os preços dos alimentos aumentaram 0,78%, mais do que em dezembro, quando a alta fora de 0,65%. Cenoura (17,87%), batata-inglesa (11,00%), cebola (5,70%) e frutas (2,75%), produtos sensíveis ao clima, destacaram-se com fortes aumentos.
Mesmo com a alta dos alimentos, o IPCA recuou em relação a dezembro, pois itens importantes tiveram variações menores em janeiro, e a gasolina foi o principal deles: enquanto o IPCA de dezembro absorveu uma alta de 5,06% neste item, o de janeiro absorveu variação quase insignificante (0,06%). O item ônibus urbanos, que pressionou dezembro com alta de 1,60%, chegou a apresentar ligeira queda em janeiro (-0,10%), pois Curitiba passou a conceder tarifas mais baratas aos domingos e Belém recuou de um reajuste.
Além da gasolina e dos ônibus, os preços de outros itens cresceram menos de dezembro para janeiro: promoções fizeram o item artigos de vestuário recuar de 1,59% para 0,23%, enquanto Água e esgoto também desacelerou de 1,79% para 0,41%. Já o item Cigarros passou de 1,39% para 0,54%.
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, refere-se às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de janeiro foram comparados os preços coletados entre 28 de dezembro e 27 de janeiro (referência) com os preços vigentes entre 26 de novembro e 27 de dezembro (base).
Índices regionais
O maior índice regional foi o de Fortaleza (1,01%), principalmente devido à alta nos preços dos alimentos (1,65%) e na taxa de água e esgoto (17,71%) . O menor índice foi o de Brasília (0,28%), onde o item transportes apresentou queda de 0,89%.

INPC de janeiro foi de 0,57%
Em janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC teve variação de 0,57%, ficando 0,29 ponto percentual abaixo do de dezembro (0,86%). O acumulado nos últimos doze meses (5,86%) ficou abaixo do resultado dos doze meses imediatamente anteriores (6,13%). Em janeiro de 2004 a taxa do INPC fora de 0,83%.
Os preços dos Alimentos subiram 0,75%, acima da variação de dezembro (0,68%). Os itens não alimentícios tiveram variação de 0,49%, inferior a de dezembro (0,94%).
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, refere-se às famílias com rendimento monetário de 01 a 08 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de janeiro foram comparados os preços coletados no período de 28 de dezembro a 27 de janeiro (referência) com os preços vigentes no período de 26 de novembro a 27 de dezembro (base).
O maior índice regional foi registrado em Fortaleza (1,22%) e o menor, em Curitiba (0,35%).
