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IPCA-15 de janeiro teve variação de 0,68%

Alimentação e bebidas, energia elétrica, automóveis novos e educação foram os principais responsáveis pelo índice de janeiro

26/01/2005 07h31 | Atualizado em 26/01/2005 07h31

Alimentação e bebidas, energia elétrica, automóveis novos e educação foram os principais responsáveis pelo índice de janeiro

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo – (IPCA-15) teve variação de 0,68% em janeiro, resultado inferior ao de dezembro de 2004 (0,84%). Nos últimos doze meses, o índice acumulou taxa de 7,54%. Os preços para cálculo foram coletados no período de 11 de dezembro de 2004 a 12 de janeiro de 2005 e comparados com os preços vigentes de 12 de novembro a 10 de dezembro de 2004.

O grupo alimentação e bebidas, com variação de 0,19% em dezembro, subiu para 0,97%, pressionando o índice no início do ano. Alimentos importantes nas despesas familiares ficaram mais caros, como frango (2,80%), carnes (2,59%), ovos (2,39%), pescados (2,00%), leite pasteurizado (1,13%) e alimentação fora do domicílio (1,17%). Com a safra influenciada pelo verão, produtos como tomate (3,51%), cenoura (15,49%) e hortaliças e verduras (2,27%) também ficaram mais caros.

Além dos alimentos, outros itens passaram a custar mais caro para o consumidor, com destaque para a energia elétrica (0,57%), automóveis novos (0,79%) e educação (0,41%).

A energia elétrica, que passou de –0,33% em dezembro para os atuais 0,57%, teve aumento em quatro regiões metropolitanas: no Rio de Janeiro (2,42%), houve reajuste nas tarifas e na contribuição para custeio do serviço de iluminação pública em dezembro; em Porto Alegre (0,41%), houve alta de 5,95% em 14 de dezembro, devido a suspensão da redução que vinha sendo concedida; em Recife (0,13%) e Brasília (0,20%), houve reajuste na contribuição para custeio do serviço de iluminação pública em janeiro.

No caso dos automóveis (de 0,53% para 0,79%), a alta foi influenciada pelo realinhamento de preços aplicados no mês de janeiro e, no grupo educação (de 0,22% para 0,41%), o índice foi pressionado pelos preços dos artigos escolares.

Já a gasolina, apesar do aumento de 2,76%, mostrou desaceleração em relação a dezembro (3,45%). O mesmo ocorreu com as tarifas de ônibus urbanos (de 1,74% para 0,45%) e com os cigarros (de 2,71% para 1,05%). O álcool, por sua vez, destacou-se por apresentar queda de preços (-0,63%), enquanto que em dezembro chegou a atingir alta de 8,64%.

Entre as regiões, o maior resultado foi de Fortaleza (1,26%) e o menor, de Curitiba (0,33%).

O IPCA-15 se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. O IPCA-15 é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, que tem coleta de preços realizada ao longo do mês civil. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços.

Veja abaixo os resultados dos índices regionais