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Em dezembro, taxa de desocupação foi de 9,6%

Taxa caiu 1,0 ponto percentual em relação a novembro e 1,3 ponto percentual em relação a dezembro de 2003. O número de empregados com carteira assinada no setor privado subiu 4,2%.

25/01/2005 07h31 | Atualizado em 25/01/2005 07h31

Taxa caiu 1,0 ponto percentual em relação a novembro e 1,3 ponto percentual em relação a dezembro de 2003. O número de empregados com carteira assinada no setor privado subiu 4,2%. O rendimento médio real do trabalhador caiu (-1,8%) em relação a novembro, mas recuperou-se (1,9%) em relação a dezembro de 2003. Taxa média de desocupação de 2004 ficou em 11,5%, contra 12,3% em 2003.



PESSOAS DESOCUPADAS (PD)

Em dezembro de 2004, estimou-se em, aproximadamente, 2,1 milhões o número de desocupados nas seis regiões investigadas pela Pesquisam Mensal de Emprego do IBGE. Houve queda de 10,8% em relação a novembro e de 10,1%, (aproximadamente 232 mil pessoas desocupadas) em relação a dezembro de 2003.

Regionalmente, em relação a novembro, houve estabilidade em Recife (-0,2%) e Salvador (-3,7%), e quedas em Belo Horizonte (-9,9%), Rio de Janeiro (-10,7%), São Paulo (-13,8%) e Porto Alegre (-15,3%). No confronto com dezembro de 2004, houve estabilidade em Recife (-7,5%), Salvador (1,8%) e Rio de Janeiro (2,1%) e quedas em Belo Horizonte (-17,1%), São Paulo (-16,2%) e Porto Alegre (-14,8%).

As mulheres continuam sendo maioria entre os desocupados: representavam 51,8% em dezembro 2002, 54,4% em dezembro de 2003 e 56,9% em dezembro último, a maior participação observada na nova série histórica.

O nível da desocupação (população desocupada/população em idade ativa) foi estimado em 5,4%, com retrações de 0,7 ponto percentual em relação a novembro e de 0,8 ponto percentual frente a dezembro de 2003.

Entre os desocupados, 20,9% estavam em busca de seu primeiro trabalho e 25,2% eram os principais responsáveis pela família. Com relação ao tempo de procura: 20,6% estavam em busca de trabalho a menos de 30 dias; 41,0% por um período de 30 dias a 6 meses; 12,1%, a mais de seis e menos de 12 meses e 26,3% por pelo menos 1 ano. Enquanto em dezembro de 2002 38,7% dos desocupados tinham pelo menos o ensino médio, em dezembro de 2003 este percentual chegou a 40,7% e, na última pesquisa, atingiu 43,8%.

TAXA DE DESOCUPAÇÃO

Em dezembro, estimou-se em 9,6% a taxa de desocupação das seis áreas, com variações significativas (-1,0 e -1,3 ponto percentual, respectivamente) tanto em relação à taxa de novembro de 2004 (12,0%) quanto à de dezembro de 2003 (10,9%). Em 2004, a taxa média de desocupação ficou em 11,5%, enquanto em 2003 ela fora de 12,3%.

Em relação a novembro, houve movimentação significativa em três regiões: Rio de Janeiro (de 9,4% para 8,5%), São Paulo (de 11,2% para 9,8%) e Porto Alegre de (7,8% para 6,6%), e estabilidade nas demais. Em relação a dezembro de 2004, houve alterações em Belo Horizonte (-1,9%), São Paulo (-2,0%) e Porto Alegre (-1,3%).



POPULAÇÃO OCUPADA

O total de pessoas ocupadas nas seis regiões metropolitanas (19,4 milhões) em dezembro de 2004 não apresentou variação em relação ao mês anterior. Na comparação com dezembro de 2003, houve alta de 3,2%, inferior à ocorrida entre dezembro de 2002 e de 2003 (4,5%).

O nível de ocupação (população ocupada / população em idade ativa), estimado em 51,3%, não se alterou em relação a novembro de 2004, mas subiu 0,7 ponto percentual comparação com dezembro de 2003, elevação inferior à observada no confronto 2002-2003. A taxa de ocupação (população ocupada/população economicamente ativa), estimada em 90,4%, mostrou alteração positiva na comparação mensal (1,0 ponto percentual) e apresentou elevação de 1,3 ponto percentual em relação a dezembro de 2003.

Os homens eram a maioria dos ocupados no mercado de trabalho em dezembro de 2004: representavam 56,3%, e as mulheres, 43,7%. Enquanto em dezembro 2003 o percentual de ocupados com 11 anos ou mais de estudo era de 47,2%, em dezembro de 2004 esta participação aumentou para em 4,0 pontos percentuais.

Por faixa etária, a população ocupada estava assim distribuída: 0,3% na faixa de 10 a 14 anos de idade; 2,0%, de 15 a 17 anos; 16,8%, de 18 a 24 anos; 63,2%, de 25 a 49 anos e 17,7%, de 50 anos ou mais. A pesquisa revelou, ainda, que 46,0% da população ocupada trabalhavam de 40 a 44 horas semanais.



Resultados nos principais grupamentos de atividade:

Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (17,7% da PO). No total das seis regiões, em relação a novembro, não houve alteração. Na comparação anual, a variação foi de 4,5% ou, aproximadamente, 149 mil pessoas.

Em relação a novembro, não houve variações em nenhuma das seis regiões metropolitanas investigadas. Em relação a dezembro de 2003, apenas Recife (11,3%) e Porto Alegre (7,6%) apresentaram variações significativas.

Construção (7,6% da PO). Nas comparações mensal e anual, no total das seis regiões e em cada uma delas, este grupamento de atividade manteve-se estável em dezembro de 2004.

Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (19,9% da PO). Estabilidade mensal e anual, no total e em cada uma das seis regiões.

Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (13,8% da PO). No total das seis áreas houve estabilidade em relação a novembro e variação de 7,3% frente a dezembro de 2003 .

Apenas em Belo Horizonte (-7,6%) houve variação na comparação mensal. Apenas Rio de Janeiro (7,7%), São Paulo (10,8%) e Porto Alegre (12,4%) tiveram movimentações significativas em relação a dezembro de 2003.

Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (15,1% da PO). Para o total das seis áreas, houve estabilidade em ambas as comparações. Apenas Recife (-6,9% na comparação mensal) e Belo Horizonte (8,8% no confronto anual) tiveram variação.

Serviços domésticos (8,1% da PO) Em relação a novembro, no total das seis áreas, não houve variação significativa. Frente a dezembro de 2003, entretanto, a variação foi de 11,3%.

Na comparação mensal, apenas em Porto Alegre (16,5%) houve variação e, na anual, em Recife (17,7%), Salvador (15,0%), Rio de Janeiro (12,0%), São Paulo (12,7%) e Porto Alegre (13,1%).

Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais (17,3% da PO) Em relação a novembro, no total das seis áreas, não houve variação. Em relação a dezembro de 2003, houve alta de 3,8%, devido aos acréscimos de ocupados em Salvador (11,4%) e Belo Horizonte (10,4%). Nas demais áreas, houve estabilidade nesta comparação.

Resultados segundo a inserção no mercado de trabalho:

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado 1(39,5% da PO) Não houve variação significativa, no total das seis regiões, frente a novembro. Em relação a dezembro de 2003, houve alta de 4,2%.

Apenas Salvador teve variação mensal significativa (4,0%). Na comparação com dezembro de 2003, registrou-se variação em Recife (11,1%), Belo Horizonte (5,5%) e Rio de Janeiro (6,4%).

Empregados SEM carteira no setor privado1 (16,5% da PO) Alta mensal de 4,1% e anual de 5,5%, no total das seis áreas. Apenas São Paulo (7,3%) teve alteração mensal e somente Belo Horizonte (12,5%) e Porto Alegre (20,5%) tiveram mudanças anuais.

Trabalhadores por conta própria (19,8% da PO) Só houve alteração (anual) em Recife (-7,7%).

RENDIMENTO MÉDIO REAL

Em dezembro, o rendimento médio rela habitualmente recebido pelo trabalhador foi estimado em R$ 895,40. Em relação a novembro de 2004, na média das seis áreas investigadas, houve queda de 1,8%. Cinco das regiões metropolitanas pesquisadas apresentaram queda: Recife (-2,6%), Belo Horizonte (-2,3%), Rio de Janeiro (-1,4%), São Paulo (2,0%) e Porto Alegre (-2,7%), e Salvador apresentou variação de 0,3%.



Em relação a dezembro de 2003, houve recuperação de 1,9% no poder de compra dos trabalhadores. Recife (4,6%), Belo Horizonte (1,0%), Rio de Janeiro (3,8%) e São Paulo (2,4%) apresentaram alta, enquanto as regiões metropolitanas de Salvador (-3,6%) e Porto Alegre (-0,8%), apresentaram perda no rendimento médio.

Frente a novembro de 2004, por posição na ocupação, no total das seis áreas, houve ligeira retração (-0,3%) para empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, queda de 6,2% para empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado, e queda de 2,3% para trabalhadores por conta própria.

Ainda em relação às categorias de posição na ocupação, para o total das seis regiões, na comparação com dezembro de 2003, registrou-se estabilidade no rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, cujo rendimento médio passou de R$ 920,38 para R$ 920,90. Na categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado, a variação foi de 4,9%, sendo que o rendimento médio passou de R$ 548,84 para R$ 576,00. A categoria dos trabalhadores por conta própria mostrou variação positiva de 0,7%, ou seja, o rendimento médio desta categoria passou de R$ 688,88 para R$ 694,00.



Em relação a novembro de 2004, os trabalhadores dos seguintes grupamentos de atividades tiveram perda no rendimento médio real habitual: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-1,0%); construção (-7,4%); serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-1,4%) educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-0,6%) e no grupamento dos outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (-4,9%). Em comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (2,4%) e em serviços domésticos (0,4%) houve alta no rendimento.

Na comparação com dezembro de 2003, houve altas em: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (0,8%); construção (0,7%); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (8,3%) e serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (4,8%). Já educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-1,4%), serviços domésticos (-0,2%) e outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (-3,9%) apresentaram quedas no rendimento habitual.



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1 Exclusive trabalhador doméstico, militar, funcionário público ou estatutário e outros empregados do setor público