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Desocupação de novembro foi de 10,6%

Taxa manteve-se estatisticamente estável em relação à de outubro (10,5%), da mesma forma que o rendimento médio real (R$ 904,70). Na comparação com novembro do ano passado, houve retração na taxa de desocupação e aumento do rendimento médio do trabalhador

22/12/2004 07h31 | Atualizado em 22/12/2004 07h31

Em relação a novembro de 2003 houve alta no rendimento médio real dos trabalhadores em quase todos os grupamentos de atividade: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (3,1%); construção (2,3%); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (1,9%); serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (5,2%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (1,6%), outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (0,4%). O grupamento do serviços domésticos (-0,2%) foi o único a apresentar perda de rendimento, na comparação anual.

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1 Exclusive trabalhador doméstico, militar, funcionário público ou estatutário e outros empregados do setor público.

2 Rendimento habitualmente recebido

Em relação a outubro, no total das seis áreas, houve ligeira retração (0,3%) para empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, aumento de 7,0% para os sem carteira de trabalho assinada no setor privado e queda de 4,0% para trabalhadores por conta própria. Ainda em relação à posição na ocupação, para o total das seis regiões, na comparação com novembro de 2003, registrou-se aumento no rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (0,2%). Na categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado, a variação foi de 4,4%. Para os trabalhadores por conta própria houve alta de 3,8%.

Recife (-3,2%), Salvador (-1,1%) e Belo Horizonte (-1,1%) tiveram queda no rendimento médio real em relação a outubro. No Rio de Janeiro (0,2%) e São Paulo (0,1%) houve estabilidade. Porto Alegre foi a única região com alta (2,6%). Em relação a novembro de 2003, o rendimento elevou-se em todas as regiões: Recife (3,7%), Salvador (0,2%), Belo Horizonte (1,3%), Rio de Janeiro (3,9%), São Paulo (2,7%) e Porto Alegre (2,3%).

Em relação a outubro, houve quedas em: comércio (-2,6%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-2,5%) e serviços domésticos (-0,8%). Houve alta nos grupamentos da construção, (4,2%); serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (1,5%) e outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (3,0%). Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (0,1%) foi o único grupamento estável.

 



Taxa manteve-se estatisticamente estável em relação à de outubro (10,5%), da mesma forma que o rendimento médio real (R$ 904,70). Na comparação com novembro do ano passado, houve retração na taxa de desocupação e aumento do rendimento médio do trabalhador. O contingente de trabalhadores com carteira de trabalho assinada ficou estável na comparação mensal e cresceu 3,8% em relação a novembro de 2003.

 

 



TAXA DE DESOCUPAÇÃO

Estimado em 10,5% no mês passado, este indicador não sofreu alteração, sendo estimado em 10,6% para novembro de 2004.

O quadro da desocupação apresentou alteração significativa apenas na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde a taxa passou de 8,5% para 9,4%. Na comparação com novembro de 2003, houve alterações significativas nas Regiões Metropolitanas de Recife (14,0% para 11,2%), Belo Horizonte (10,3% para 9,2%), São Paulo (14,0% para 11,2%) e Porto Alegre (9,4% para 7,8%).

POPULAÇÃO OCUPADA

Para o total das seis regiões pesquisadas pela PME, o contingente de ocupados foi estimado em 19,5 milhões de pessoas, indicando estabilidade em relação a outubro e crescimento de 3,4% em relação a novembro de 2003. Em 12 meses, foram criados 633 mil postos de trabalho, o que confirma a tendência de crescimento anual observada desde março de 2004 (de 2002 para 2003, crescimento de 3,5% e, de 2003 para 2004, crescimento de 3,4%).

O nível da ocupação (pop. ocupada/pop. em idade ativa) foi estimado em 51,4%, mantendo-se estável em relação a outubro e elevando-se 0,6 ponto percentual em relação a novembro de 2003.

A população do sexo masculino representava 56,4% dos ocupados, e a do sexo feminino, 43,6%.

Por faixas etárias, a população ocupada estava assim distribuída: 0,3% na faixa de 10 a 14 anos de idade; 2,0% na de 15 a 17 anos; 16,9% na de 18 a 24 anos; 63,2% na de 25 a 49 anos e 17,7% na de 50 anos ou mais. O grupo de jovens de 16 a 24 anos, população alvo do Programa do Primeiro Emprego, representava 18,5% da população ocupada, em novembro de 2004, não apresentando diferenças significativas em sua evolução histórica desde o início da série da pesquisa.

 



Resultados com relação aos principais grupamentos de atividade

Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (17,7% da PO) Em relação a outubro, houve estabilidade. Em relação a novembro de 2003, no total das seis áreas, houve crescimento de 4,9% na PO da indústria. Apenas em São Paulo houve movimentação significativa (10,1%).

Construção (7,3% da PO) Houve estabilidade em novembro de 2004, tanto na comparação mensal (0,5%) como em relação a novembro do ano passado (4,3%).

Na análise regional, na comparação mensal, houve estabilidade em todas as regiões. No enfoque anual, apenas o Rio de Janeiro, onde este grupamento representava 7,8% da PO, apresentou alteração (12,8%).

Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (19,6% da PO) Na comparação mensal, no total das seis áreas e em cada uma delas, houve estabilidade. Em relação a novembro de 2003, houve estabilidade no total das seis regiões (0,8%). Somente foi observada variação significativa na região metropolitana de Salvador (9,9%).

Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (14,0% da PO) No total das seis áreas, foi observada estabilidade em relação a outubro de 2004 (0,8%). Frente a novembro de 2003, houve aumento considerável de ocupados (6,9%).

Regionalmente, na comparação mensal, houve alterações em Recife (-10,7%) e Belo Horizonte (7,3%). Em relação a novembro de 2003, apenas São Paulo (10%) e Porto Alegre (15,1%) tiveram variações significativas.

Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (15,3% da PO) No total das seis áreas, houve estabilidade em relação a outubro de 2004 e também na comparação anual (-1,5%). No âmbito regional, não houve variações, na comparação mensal ou na anual.

Serviços domésticos (7,9% da PO) Em relação a outubro, para o total das seis áreas, não houve variação significativa (-0,9%). Frente a novembro do ano passado, houve variação de 9,9%.

Em relação a outubro, não houve variação em nenhuma das regiões mas, em relação a novembro do ano passado, ocorreram variações significativas em quatro – Recife (15,7%), Salvador (13,1%), Rio de Janeiro (14,0%) e São Paulo (15,7%) – e estabilidade nas demais – Belo Horizonte (-7,6%) e Porto Alegre (-6,5%).

Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (17,4% da PO) No total das seis áreas, não ocorreu variação estatisticamente significativa em relação a outubro. No confronto com novembro de 2003, a variação foi de 4,0%, conseqüência do acréscimo no contingente de ocupados em Salvador (18,2%) e Belo Horizonte (14,3%). Houve estabilidade nas demais áreas.

Análise da forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado1 (39,6% da PO) Não houve movimentação significativa nesta forma de inserção no mercado de trabalho em relação a outubro (1,4%) no total das seis áreas. Frente a novembro de 2003, houve alta no número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada (3,8%). Frente a outubro, nenhuma área apresentou movimentação significativa. Em relação a novembro de 2003, houve variação em Recife (10,6%) e Belo Horizonte (10,9%).

Empregados SEM carteira no setor privado1 (15,9% da PO) Houve estabilidade na comparação mensal para o total das seis regiões (-0,1%), e para cada uma delas separadamente. Em relação a novembro, houve aumento de 3,7% no total de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada, devido, principalmente, às elevações em Belo Horizonte (14,6%) e Porto Alegre (11,9%).

Trabalhadores por conta própria (20,1% da PO) Houve estabilidade na comparação mensal para o total das seis regiões (-0,5%) e para cada uma delas. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve estabilidade para o total das seis áreas (2,3%). No âmbito regional, na comparação anual, o quadro só não foi de estabilidade em Salvador (12,6%) e Porto Alegre (-10,5%).

PESSOAS DESOCUPADAS (PD)

Em novembro de 2004, estimou-se que 2,3 milhões de pessoas estavam buscando por trabalho nas seis regiões metropolitanas abrangidas pela PME, um quadro estável em relação a outubro. Frente a novembro do ano passado, a redução chegou a 11,1%, ou cerca de 289 mil desocupados a menos.

Apenas a Região Metropolitana do Rio de Janeiro apresentou alteração, na comparação mensal (12,1%). Na comparação anual, houve queda de 11,1%, principalmente devido às estimativas de Recife (-21,2%), São Paulo
(-18,8%) e Porto Alegre (-16,7%). O nível da desocupação (pop. desocupada/pop. em idade ativa) foi de 6,1%, mantendo-se estável em relação a outubro e caindo 0,9 ponto percentual em relação a novembro de 2003.

RENDIMENTO MÉDIO REAL2

Em novembro, o rendimento médio real das pessoas ocupadas, nas seis regiões metropolitanas, situou-se em R$ 904,70, ou aproximadamente 3,5 salários mínimos. Não registrou-se variação em relação a outubro de 2004, mas houve alta de 2,6% em relação a novembro de 2003.