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IPCA de novembro foi de 0,69%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro teve variação de 0,69% e ficou 0,25 ponto percentual acima da taxa de outubro (0,44%).

08/12/2004 07h31 | Atualizado em 08/12/2004 07h31

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro teve variação de 0,69% e ficou 0,25 ponto percentual acima da taxa de outubro (0,44%).

Com esse resultado, o IPCA acumulou 6,68% no ano, abaixo do percentual de 8,74% relativo a igual período de 2003. Nos últimos doze meses, o índice ficou em 7,24%, acima do resultado dos doze meses imediatamente anteriores (6,86%). Em novembro de 2003, a taxa foi de 0,34%.

A alta na taxa de um mês para o outro se deve, principalmente, ao aumento dos preços dos combustíveis. Além de ter captado a maior parte do repasse do reajuste de 4% na gasolina ocorrido nas refinarias em 15 de outubro, o índice também foi influenciado pelo aumento do álcool praticado nas usinas. Pelo litro da gasolina, o consumidor passou a pagar 2,56% a mais, na média das regiões pesquisadas. Já o álcool, chegou a ficar 11,17% mais caro. As maiores contribuições individuais no índice foram da gasolina (0,11 ponto) e do álcool (0,10 ponto) que, juntos, responderam por 0,21 ponto percentual da taxa do mês. Com a pressão dos combustíveis, as passagens aéreas tiveram alta de 2,86%. Subiram, ainda, os preços do gás de cozinha (1,45%). No ano, gasolina e álcool acumulam, respectivamente, taxas de 9,11% e 28,00%.

Telefone fixo e alimentos também influenciaram o índice de novembro. As contas de telefone ficaram, em média, 2,66% mais caras, reflexo da segunda parte do reajuste extraordinário do ano. Os alimentos (-0,01%), apesar de quase estáveis, tiveram alta de 0,22 ponto percentual em relação a outubro (-0,23%) e acumulam taxa de 3,19% no ano. Com a pouca oferta, os preços do feijão preto aumentaram 2,51%, enquanto o tipo carioca teve alta mais expressiva (11,25%). As carnes subiram 1,86%. Entre os produtos que ficaram mais caros, destacaram-se os peixes (3,47%), o açúcar cristal (2,95%) e o frango (2,89%). Já os produtos não alimentícios, com variação de 0,90% em novembro contra 0,64% em outubro, acumulam taxa de 7,75% no ano.

Entre as regiões, os maiores índices foram os de Brasília (0,95%) e Belo Horizonte (0,90%) e, os menores, do Rio de Janeiro (0,50%) e de Porto Alegre (0,52%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de novembro foram comparados os preços coletados no período de 28 de outubro a 25 de novembro (referência) com os preços vigentes no período de 28 de setembro a 27 de outubro (base).

A tabela abaixo contém os índices regionais nos dois últimos meses e o acumulado no ano

 



INPC de novembro foi de 0,44%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve variação de 0,44% em novembro e ficou 0,27 ponto percentual acima da taxa de outubro (0,17%). Com esse resultado, o INPC acumula taxa de 5,23% no ano, abaixo do percentual de 9,79% relativo a igual período de 2003. Nos últimos doze meses, a taxa ficou em 5,80%, pouco acima do resultado dos doze meses imediatamente anteriores (5,72%). Em novembro de 2003, o INPC teve variação de 0,37%.

O grupo alimentos teve variação negativa de 0,09%, acima da taxa de outubro (-0,57%). Os não alimentícios tiveram variação de 0,67%, resultado superior ao de outubro (0,49%).

O maior índice regional foi registrado em Belo Horizonte (0,80%) e, o menor, em Curitiba (0,27%).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 08 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de novembro foram comparados os preços coletados no período de 28 de outubro a 25 de novembro (referência) com os preços vigentes no período de 28 de setembro a 27 de outubro (base).

A tabela abaixo contém os índices regionais nos dois últimos meses e o acumulado no ano