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Em outubro, taxa de desocupação foi de 10,5%

Taxa atingiu patamar mais baixo de toda a nova série da PME. O rendimento médio real (R$ 900,20) caiu 1,2% em relação a setembro e cresceu 2,6% em relação a outubro de 2003. O maior aumento ocupacional (6,6%) ocorreu na construção.

26/11/2004 07h31 | Atualizado em 26/11/2004 07h31

RENDIMENTO MÉDIO REAL

Em outubro, o rendimento médio real habitualmente recebido pelo trabalhador (R$ 900,20) caiu em relação a setembro (-1,2%) e subiu (2,6%) em relação a outubro de 2003. Em relação a setembro, houve queda em todas as regiões. Em relação a outubro de 2003, houve alta em quase todas as regiões, exceto Porto Alegre (– 0,7%).

O rendimento médio real habitualmente recebido pelos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (R$ 915,30), teve retração (-1,6%) na comparação mensal e aumentou (1,6%) frente a outubro de 2003. O dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (R$ 566,60) caiu tanto na comparação mensal (-1,9%) como na anual (-1,5%). Já o rendimento dos trabalhadores por conta própria (R$ 730,60) cresceu na comparação mensal (2,2%) e anual (6,4%).



1 Exclusive trabalhador doméstico, militar, funcionário público ou estatutário e outros empregados do setor público.

Taxa atingiu patamar mais baixo de toda a nova série da PME. O rendimento médio real (R$ 900,20) caiu 1,2% em relação a setembro e cresceu 2,6% em relação a outubro de 2003.
O maior aumento ocupacional (6,6%) ocorreu na construção.



Em outubro, a taxa de desocupação estimada pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE foi de 10,5% . Em sua segunda queda consecutiva, essa taxa atingiu o nível mais baixo da nova série da PME, iniciada em outubro de 2001. Esse percentual (10,5%) só fora atingido em dezembro de 2002. Em relação aos meses de outubro de 2002 (11,2%) e 2003 (12,9%), a taxa de desocupação de outubro caiu 0,7 e 2,4 pontos percentuais, respectivamente.

Estimou-se em 8,1% a taxa de desocupação masculina, com queda de 0,7 ponto percentual em relação a setembro de 2004. Entre as mulheres, a taxa foi de 13,4% não apresentando variação em relação a setembro.

Regionalmente, em relação a setembro, houve alteração significativa apenas em Porto Alegre (de 8,7% para 7,6%). Em relação a outubro de 2003, Recife (de 14,4% para 12,1%), Belo Horizonte (de 11,2% para 9,6%), São Paulo (de 15,0% para 11,2%) e Porto Alegre (de 10,1% para 7,6%) tiveram alterações significativas.

POPULAÇÃO OCUPADA (PO)

A PME de outubro estimou em 19,4 milhões o total de pessoas de 10 anos ou mais de idade ocupadas, nas seis regiões pesquisadas. Houve estabilidade (0,2%) em relação a setembro e expansão de 4,2% (ou mais 774 mil pessoas ocupadas) contra outubro de 2003. Os homens representavam 56,5% dos ocupados e as mulheres, 43,5%.

Por faixas etárias, a população ocupada estava assim distribuída: 0,3% na faixa de 10 a 14 anos de idade; 2,0% na de 15 a 17 anos; 16,7% na de 18 a 24 anos; 63,1% na de 25 a 49 anos e 17,9% na de 50 anos ou mais. O grupo de 16 a 24 anos, alvo do Programa do Primeiro Emprego, representava 18,3% da PO.

Ocupação nos principais grupamentos de atividade:

Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (17,9% da PO). Houve estabilidade em relação a setembro, e crescimento de 6,5% em relação a outubro do ano passado. Somente nas regiões metropolitanas de São Paulo (9,2%) e Porto Alegre (9,3%) houve movimentações significativas.

Construção (7,3% da PO). Houve variação de 6,6% em relação a setembro, a maior desde o início da série nova. No confronto com outubro de 2003, houve variação de 5,8%, a maior desde junho de 2003. Recife (19,7%) e Rio de Janeiro (8,3%) apresentaram variação em relação a setembro. No enfoque anual, houve estabilidade geral.

Comércio (19,3% da PO). Na comparação mensal, tanto para o total das seis áreas quanto para cada uma delas, o quadro foi de estabilidade. Em relação a outubro de 2003, houve estabilidade para o total das seis regiões (1,2%) e variações significativas especificamente em Salvador (11,7%) e Belo Horizonte (11,5%).

Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (13,9% da PO). No total das seis áreas, houve estabilidade em relação a setembro (1,0%). Frente a outubro de 2003, o grupamento teve aumento considerável de ocupados (5,7%). Em nível regional, na comparação mensal, não houve mudanças expressivas. Em relação a outubro de 2003, apenas São Paulo apresentou movimentação significativa (9,5%).

Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (15,4% da PO). No total das seis áreas, houve estabilidade em relação a setembro (-1,5%) e a outubro de 2003 (-0,8%). Regionalmente, na comparação mensal, houve retrações em Recife (-7,4%) e Rio de Janeiro (-4,8%). Em relação a outubro de 2003, não houve variações em nenhuma das regiões pesquisadas.

Serviços domésticos (8,0% da PO). Na comparação com setembro, não ocorreu variação significativa no total das seis áreas (-0,4%), mas houve alta de 11,7% frente a outubro do ano passado.

Na análise regional, em relação a setembro, houve quedas em Salvador (-7,6%) e Porto Alegre (-8,2%). Em relação a outubro do ano passado, houve altas no Rio de Janeiro (18,1%) e em São Paulo (15,2%).

Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais (17,4% da PO). No total das seis áreas, não houve variação estatisticamente significativa em relação a setembro (-0,4%). No confronto com outubro de 2003 a variação foi de 5,3%, conseqüência do acréscimo de ocupados em Salvador (12,8%), Belo Horizonte (11,1%) e Porto Alegre (10,0%). Nas demais regiões metropolitanas houve estabilidade.

Ocupação por forma de inserção no mercado de trabalho:

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado1 (39,3% da PO). Não houve movimentação significativa nesta forma de inserção no mercado de trabalho, em relação a setembro (1,3%) no total das seis áreas. Entretanto, aumentou o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada (3,6%) frente a outubro de 2003. Regionalmente, frente a setembro, nenhuma das seis áreas apresentou movimentação significativa, e na comparação com outubro de 2003, houve variação em Recife (9,4%) e Belo Horizonte (9,9%).

Empregados SEM carteira no setor privado1 (16,0% da PO). No total das seis regiões e em cada uma delas houve estabilidade na comparação mensal. Em relação a outubro de 2003, houve aumento de 7,1% no total de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada, devido à elevação nesta forma de inserção observada em Belo Horizonte (10,0%), São Paulo (10,5%) e Porto Alegre (18,4%).

Trabalhadores por conta própria (20,2% da PO). Não houve variação em relação a setembro. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado houve aumento de 3,7%. No âmbito regional, na comparação anual, somente em Salvador registrou-se variação (18,7%).

PESSOAS DESOCUPADAS (PD)

A PME de outubro estimou em 2,3 milhões o total de desocupados nas seis regiões metropolitanas investigadas. Houve queda de 4,1% em relação a setembro (ou aproximadamente, menos 98 mil pessoas buscando ocupação). Este movimento mensal deu-se, em grande parte, em função das quedas ocorridas em Belo Horizonte (-5,8%), Rio de Janeiro (-5,2%), São Paulo (-4,0%) e Porto Alegre (-11,7%). Na comparação anual, a queda foi ainda mais expressiva: -17,9%, devido, principalmente, às estimativas observadas em Recife (-17,3%), Belo Horizonte (-11,3%), Rio de Janeiro (-8,1%), São Paulo (-25,0%) e Porto Alegre (-24,1%).