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Produção Industrial mantém resultados positivos em todas as regiões

Em setembro, a produção industrial permaneceu em expansão em todos os locais investigados, segundo as diferentes comparações.

16/11/2004 07h31 | Atualizado em 16/11/2004 07h31

Em setembro, a produção industrial permaneceu em expansão em todos os locais investigados, segundo as diferentes comparações. Em relação a setembro do ano passado, as indústrias do Ceará (21,3%), Paraná (19,2%), São Paulo (14,6%), Santa Catarina (12,5%), Pará (12,3%) e Goiás (12,1%) registraram taxas de crescimento superiores à do total do Brasil (7,6%), enquanto nas demais os resultados foram os seguintes: Minas Gerais (6,2%), Amazonas (5,9%), região Nordeste (5,9%), Bahia (3,5%), Rio de Janeiro (2,9%), Pernambuco (2,1%), Espírito Santo (1,9%) e Rio Grande do Sul (1,9%).

Em bases trimestrais, todos os locais também assinalaram crescimento no terceiro trimestre, quando comparado ao mesmo período de 2003. Nove das 14 áreas pesquisadas mantiveram trajetória ascendente em relação ao resultado do trimestre anterior. Essa aceleração foi particularmente acentuada no Ceará onde, entre o segundo e o terceiro trimestres, a taxa passou de 6,5% para 20,5%, e no Paraná (de 3,4% para 13,1%).

No indicador acumulado no ano, os resultados positivos também atingiram todas as áreas. As indústrias de São Paulo e do Amazonas continuaram liderando o crescimento regional, ambas com 13,5%. Em São Paulo, o principal destaque foi o segmento de veículos automotores, enquanto a indústria de material eletrônico e de comunicações impulsionou a expansão no Amazonas. Os estados de Santa Catarina (11,5%), Ceará (9,9%), Pará (9,7%) e Paraná (9,2%), completam o conjunto de locais que cresceram a taxas superiores à média da indústria (9,0%). Os demais locais tiveram os seguintes resultados: Bahia (8,3%), Rio Grande do Sul (7,5%), região Nordeste (6,3%), Pernambuco e Minas Gerais (ambos com 6,2%), Goiás (5,3%), Rio de Janeiro (2,3%) e Espírito Santo (3,7%).

O indicador acumulado nos últimos doze meses manteve movimento de melhora no ritmo de produção nos seguintes locais: Ceará, que passou de 3,9% para 5,9%, São Paulo (de 9,6% para 10,6%), Paraná (de 7,4% para 8,4%), Santa Catarina (de 5,9% para 6,9%), Goiás (de 4,3% para 4,8%), Minas Gerais (de 4,9% para 5,3%), Rio de Janeiro (de 1,4% para 1,5%) e Rio Grande do Sul (5,7% para 5,8%). O ritmo ficou estável na região Nordeste (3,1%) e ocorreu redução em Pernambuco (de 5,9% para 5,1%) e no Amazonas (de 12,4% para 11,7%).

Amazonas

Em setembro, a indústria do Amazonas exibiu crescimento de 5,9% no indicador mensal, de 5,8% no terceiro trimestre, 13,5% no acumulado no ano e 11,7% no acumulado nos últimos doze meses.

No confronto setembro 04/ setembro 03, sete dos 11 segmentos pesquisados ampliaram a produção. As indústrias de material eletrônico e equipamentos de comunicações (5,6%) e de outros equipamentos de transporte (17,4%) responderam pelas principais contribuições positivas na formação do índice global. Do lado negativo, produtos químicos (-15,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (-9,6%) figuraram com os impactos mais significativos.

Em bases trimestrais, observa-se que a indústria amazonense interrompeu o movimento de aceleração no ritmo produtivo presente em todo decorrer deste ano, ao passar de uma expansão de 19,9% no segundo trimestre para um aumento de 5,8% no terceiro, sempre em relação a iguais períodos do ano anterior. Para esta desaceleração contribuíram sete ramos, com destaque para os recuos apontados pelas indústrias de material eletrônico e equipamentos de comunicações, que passou de 32,2% para 12,7%, do segundo para o terceiro trimestre, e alimentos e bebidas (de 19,5% para -13,0%).

No acumulado no ano, todos os ramos pesquisados alcançaram desempenho positivo, sendo os mais expressivos em material eletrônico e equipamentos de comunicações (27,1%) e borracha e plástico (44,5%). Em contrapartida, somente produtos de metal (-7,1%) contribuiu negativamente no cômputo geral.

Pará

A indústria do Pará apresentou, em setembro, crescimento de 12,3% na comparação com igual mês do ano anterior, resultado virtualmente igual ao de agosto (12,4%). Também registraram expansão os indicadores para períodos mais abrangentes: 9,7% no acumulado no ano e 8,7% nos últimos doze meses.

No indicador mensal, o aumento de 12,3% na produção física no Pará foi determinado, sobretudo, pelo desempenho da indústria extrativa (17,9%), segmento que responde por mais de 40,0% da indústria paraense. As demais atividades também apresentaram desempenho positivo, com destaque para metalurgia básica (5,3%) e celulose e papel (22,6%).

Entre o segundo e terceiro trimestres do ano, a indústria paraense acelerou o seu ritmo de produção ao passar de um aumento de 9,7% para 12,2%. A indústria extrativa, que passou de 9,1% para 18,9% nestes períodos, teve papel preponderante no movimento global.

A expansão de 9,7% no acumulado no ano também foi proporcionada pelo crescimento das seis atividades pesquisadas. Destacando-se entre os maiores impactos positivos, indústria extrativa (12,8%), metalurgia básica (5,7%) e celulose e papel (24,9%).

Nordeste

A região Nordeste, em setembro, alcançou expansão nos principais indicadores: 5,9% no mensal, 6,3% no acumulado no ano e 3,1% no acumulado nos últimos doze meses.

No indicador mensal, com crescimento pelo oitavo mês consecutivo, houve aumento em nove das 11 atividades fabris pesquisadas. As principais contribuições positivas foram observadas em alimentos e bebidas (7,4%), têxtil (20,6%) e minerais não-metálicos (20,7%). Em sentido contrário, houve retração em produtos químicos (-2,3%) e metalurgia básica (-1,8%).

No terceiro trimestre do ano, a indústria do Nordeste cresceu 7,4%, mostrando desaceleração no ritmo produtivo frente à taxa assinalada no segundo trimestre do ano (9,6%). Este resultado refletiu a redução em produtos químicos, que passou de 11,4% no período abril-junho para 2,3% no terceiro trimestre, e em refino de petróleo e produção de álcool (de 17,0% para 7,3%).

No acumulado janeiro-setembro, a indústria nordestina expandiu-se em 10 setores industriais. Este resultado é sustentado pelo bom desempenho de alimentos e bebidas (7,4%), refino de petróleo e produção de álcool (13,1%) e produtos químicos (4,9%). No lado negativo, metalurgia básica (-7,7%) foi a única atividade a recuar.

Ceará

Em setembro, a indústria do Ceará registrou crescimento de 21,3%, em relação ao mesmo mês do ano passado. Os demais indicadores, para períodos mais amplos, mantiveram-se positivos: 9,9% no acumulado no ano e 5,9% no acumulado nos últimos doze meses.

Pelo quinto mês seguido a indústria cearense mostrou expansão no indicador mensal, com aumento em oito dos 10 setores industriais investigados. A principal contribuição positiva para a formação da taxa de 21,3% foi observada em têxtil (25,6%). Vale destacar ainda a boa performance de calçados e artigos de couro (24,4%) e de alimentos e bebidas (9,2%). Em sentido oposto, os dois únicos impactos negativos vieram de produtos de metal (-20,5%) e metalurgia básica (-2,7%).

Na análise trimestral, a indústria cearense confirmou a trajetória positiva e ascendente iniciada no primeiro trimestre deste ano, assinalando, no período julho-setembro, crescimento de 20,5%. Este resultado foi bem superior ao registrado no trimestre passado (6,5%) e está relacionado, sobretudo, à expansão da atividade têxtil, que passou de um crescimento de 4,5% para 19,9%, e à recuperação em vestuário e acessórios (de -6,9% para 34,3%).

No indicador acumulado até setembro, a indústria do Ceará apresentou taxas positivas em sete ramos industriais. As maiores influências positivas vieram de alimentos e bebidas (13,5%), calçados e artigos de couro (19,1%) e têxtil (5,5%). Em contrapartida, as principais quedas ocorreram em produtos de metal (-8,6%) e minerais não-metálicos (-2,7%).

Pernambuco

A produção industrial de Pernambuco cresceu, em setembro, 2,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, resultado inferior ao de agosto (8,2%). Nos indicadores, para períodos mais amplos, os resultados também continuaram positivos: 6,2% no acumulado no ano e 5,1% no acumulado nos últimos doze meses. Vale destacar que novamente a metalurgia básica ficou com a maior contribuição positiva nos três principais indicadores.

Em relação a setembro do ano anterior, houve crescimento em seis das 11 atividades industriais pesquisadas. O bom desempenho em metalurgia básica (21,3%) foi a principal contribuição positiva. Vale citar ainda as performances de alimentos e bebidas (3,5%) e de minerais não-metálicos (22,2%), Em contrapartida, as maiores pressões negativas vieram de produtos químicos (-12,3%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-21,9%).

A indústria pernambucana, no terceiro trimestre do ano, alcançou expansão de 4,4%, sinalizando redução no ritmo, tendo em vista que o acréscimo no segundo trimestre foi de 10,8%. Esta redução está relacionada à indústria de alimentos e bebidas, que passou de 9,7% para 0,6%, e à de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (de 9,0% para -19,6%).

O crescimento de 6,2% no indicador acumulado no ano refletiu a expansão em oito setores investigados. Metalurgia básica (24,4%) e alimentos e bebidas (6,1%) foram as atividades de maior impacto positivo. Em oposição, os principais impactos negativos foram assinalados em máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,7%) e têxtil (-6,1%).

Bahia

Em setembro, a indústria da Bahia registrou expansão de 3,5% quando comparada com o mesmo mês do ano passado, resultado inferior ao obtido em agosto (7,2%). Os demais indicadores, para períodos mais abrangentes, se mantiveram também positivos: 8,3% no acumulado no ano e 4,0% no acumulado nos últimos doze meses.

Pelo oitavo mês consecutivo o indicador mensal da indústria baiana assinalou expansão (3,5%), com aumento em oito dos noves setores pesquisados. Os maiores impactos positivos vieram de alimentos e bebidas (12,4%), celulose e papel (21,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (4,7%). Em contraposição, produtos químicos (-4,9%) foi a única atividade a recuar.

A indústria baiana, no terceiro trimestre do ano, continuou apresentando resultado positivo (5,5%). Embora favorável, este desempenho foi sensivelmente inferior ao obtido no segundo trimestre (12,4%), sendo explicado, sobretudo, pela retração em produtos químicos, que passou de expansão de 14,8% para retração de 0,3%, e em menor medida pela redução do crescimento em refino de petróleo e produção de álcool (16,5% para 8,7%).

No indicador acumulado no ano, todos os setores investigados apresentaram taxas positivas. Este resultado foi sustentado pelo bom desempenho dos dois setores de maior participação na indústria baiana: refino de petróleo e produção de álcool (13,1%) e produtos químicos (5,8%). Vale mencionar ainda a boa performance de metalurgia básica (12,6%) e de veículos automotores (49,1%).

Minas Gerais

Em setembro de 2004, os indicadores que medem a produção industrial de Minas Gerais registraram taxas positivas em todas as comparações. Os indicadores mensal e acumulado no ano assinalaram a mesma taxa de expansão (6,2%), enquanto o acumulado nos últimos doze meses atingiu 5,3%. No trimestre julho-setembro, o incremento foi mais elevado (9,1%).

Na comparação com setembro do ano passado, 10 dos 13 ramos industriais pesquisados ampliaram a produção. As indústrias extrativas tiveram expansão de 14,5%. Na indústria de transformação, a taxa foi ligeiramente menor (5,0%), resultado da boa performance de nove segmentos industriais, com destaque para veículos automotores (21,6%). Três outras atividades que mereceram destaque foram: indústria de alimentos (8,7%), outros produtos químicos (15,0%) e máquinas e equipamentos (18,5%). Dos três ramos que registraram queda, cabe destacar metalúrgica básica (-7,2%), com o quarto recuo consecutivo.

Na análise por trimestres, verificou-se trajetória crescente da produção desde o início do ano. De janeiro a março, a indústria geral expandiu-se 2,7%, no segundo trimestre 6,4%, e no terceiro 9,1%. Vale destacar que, apesar do último trimestre ter sido o melhor deles, este crescimento se deu sobre um trimestre que havia crescido apenas 0,3%. Os ramos de maior influência positiva neste tipo de confronto foram: veículos automotores (31,6%), indústrias extrativas (18,6%) e máquinas e equipamentos (31,4%). Por outro lado, apenas dois assinalaram recuo: metalúrgica básica (-4,4%) e celulose e papel (-0,6%).

O crescimento acumulado de janeiro a setembro manteve-se no mesmo nível do de agosto (6,2%) e, curiosamente, com a maioria das atividades apresentando taxas bem próximas às verificadas no mês anterior. As atividades de maior impacto positivo foram as de veículos automotores (21,4%) e indústrias extrativas (12,9%). Por outro lado, os desempenhos mais fracos foram observados em produtos de metal (-8,1%), metalúrgica básica (-1,1%) e fumo (-4,9%).

Espírito Santo

A indústria do Espírito Santo, em setembro de 2004, prosseguiu assinalando taxas positivas em seus principais indicadores. O mensal mostrou expansão de 1,9%, enquanto nos acumulados, avançou 3,7% no de janeiro a setembro, 1,7% nos dos últimos doze meses e 3,0% no terceiro trimestre.

Na comparação com setembro do ano passado, mereceram destaque: alimentos e bebidas (28,3%), metalurgia básica (4,4%) e indústrias extrativas (3,9%). Celulose e papel, com queda de 16,6%, foi o único negativo.

Na análise por trimestres, verificou-se que no período julho-setembro de 2004 a produção teve um crescimento de 3,0% sobre igual período do ano anterior, diminuindo seu ritmo frente ao do segundo trimestre (5,5%). Os destaques ficaram com os ramos de alimentos e bebidas (23,2%) e indústrias extrativas (3,4%). Com comportamento negativo, celulose e papel (-5,8%) teve o maior impacto.

A produção acumulada no ano de 3,7% foi maior que a do mesmo período do ano passado, com quatro segmentos respondendo positivamente. A maior influência positiva veio de alimentos e bebidas (15,3%), seguido de perto por metalurgia básica (3,9%). Por outro lado, a celulose e papel (-0,5%), que até agosto registrou taxas positivas, inverteu esta tendência em setembro.

Rio de Janeiro

A produção industrial do Rio de Janeiro prosseguiu em expansão (2,9%) em setembro, na comparação com igual mês do ano anterior, sendo esta a quinta taxa positiva consecutiva neste tipo de confronto. Nos indicadores para períodos mais abrangentes a indústria fluminense registrou crescimento tanto no acumulado no ano (2,3%), como nos últimos doze meses (1,5%).

Em relação a setembro de 2003, o resultado global de 2,9% foi determinado pelo crescimento da atividade industrial na maioria (nove) das 13 atividades pesquisadas. Na indústria de transformação (3,7%), respondendo pela maior contribuição positiva na formação do indicador geral, figuraram bebidas (41,7%) e minerais não-metálicos (40,6%). Também mereceu destaque o desempenho favorável de veículos automotores (17,7%) e alimentos (10,2%). Dos quatro ramos da indústria que reduziram a produção, a maior pressão negativa veio de metalurgia básica (-8,3%) e edição e impressão (-10,5%).

Na análise trimestral, a indústria fluminense revela resultado positivo com ligeira aceleração na passagem do segundo (2,6%) para o terceiro trimestre (3,3%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Este movimento acompanhou a trajetória nacional.

No que tange ao indicador acumulado no ano, a indústria fluminense registrou crescimento em 9 das 13 atividades pesquisadas. A performance adversa da indústria extrativa, que assinalou recuo na produção de 5,0%, foi a principal influência negativa no resultado geral da indústria. A indústria de transformação, por sua vez, revelou expansão na produção (3,9%), cabendo a veículos automotores (25,2%) e minerais não-metálicos (21,1%) os principais destaques positivos. Em contraste, outros produtos químicos (-6,1%) foi o ramo da indústria de transformação que mais pressionou negativamente o índice global.

São Paulo

Em setembro, a produção industrial de São Paulo prosseguiu apresentando expansão segundo os principais indicadores: 14,6% em relação a igual mês do ano passado, 13,5% no acumulado no ano e 10,6% nos últimos doze meses. Em todos esses confrontos os resultados da indústria paulista superaram os observados no total do país: 7,6%, 9,0% e 7,2%, respectivamente. O terceiro trimestre do ano apresentou crescimento de 17,4%.

No indicador mensal (setembro 04/ setembro 03) constatou-se avanço na produção de 18 dos 20 setores pesquisados. Na formação da taxa global de 14,6%, os principais impactos positivos vieram das indústrias de material eletrônico e equipamentos de comunicações (144,6%) e veículos automotores (25,9%). Em contrapartida, respondendo pelas duas únicas influências negativas figuraram os setores de refino de petróleo e produção de álcool (-4,7%) e edição e impressão (-0,8%).

A indústria paulista, ao assinalar expansão de 17,4% no fechamento do terceiro trimestre deste ano, mostrou aceleração no ritmo produtivo: no primeiro trimestre o crescimento foi de 8,6% e no segundo, de 14,2%. Este movimento de melhora foi generalizado e está apoiado no comportamento de 13 setores, com destaque para material eletrônico e equipamentos de comunicações, que passou de 42,2% no segundo trimestre para 151,5% no terceiro, máquinas e equipamentos (de 24,8% para 32,7%), alimentos (de 2,2% para 5,2%) e produtos de metal (de 14,3% para 24,7%).

A expansão de 13,5% no indicador acumulado em janeiro-setembro, contra igual período do ano passado, refletiu um quadro generalizado de crescimento: todas as atividades apresentaram taxas positivas. Os principais destaques na composição do resultado global continuaram com as indústrias produtoras de bens de consumo duráveis e de capital: veículos automotores (31,4%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (61,9%) e máquinas e equipamentos (22,8%).

Paraná

Os indicadores da produção industrial do Paraná continuaram apontando, em setembro, resultados positivos: 19,2% em relação a setembro de 2003, 9,2% no acumulado no ano e de 8,4% no dos últimos doze meses. Com isso, na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano houve significativa aceleração do ritmo produtivo, uma vez que o índice passou de 3,4% para 13,1%.

Na comparação com setembro do ano passado, a expansão de 19,2% foi reflexo do desempenho favorável de nove dos 14 ramos investigados. Este índice positivo foi influenciado, em grande parte, pelos aumentos observados em veículos automotores (67,7%) e em edição e impressão (78,0%). Vale citar também as contribuições positivas, embora em menor escala, dos segmentos de máquinas e equipamentos (24,5%) e refino de petróleo e produção de álcool (15,6%).

Nas comparações trimestrais, observou-se importante ganho de dinamismo na passagem do segundo (3,4%) para o terceiro trimestre (13,1%). Para este movimento contribuiram seis dos 14 ramos analisados, com destaque, para refino de petróleo e produção de álcool, que passou de -44,6% no período abril-junho para -3,4% em julho-setembro, edição e impressão (de -14,9% para 48,6%) e veículos automotores (de 45,9% para 68,6%).

A produção acumulada no ano se expandiu 9,2% com desempenho favorável da maior parte (10) das atividades industriais investigadas. O principal destaque continuou sendo de veículos automotores (45,9%). Vale citar também as contribuições positivas de máquinas e equipamentos (24,9%), edição e impressão (26,5%), madeira (23,0%) e alimentos (5,9%).

Santa Catarina

Em setembro, os principais indicadores da indústria de Santa Catarina foram positivos. Em relação a setembro de 2003, a produção registrou aumento de 12,5%, sendo este o oitavo resultado positivo consecutivo neste tipo de confronto. Com isso, os indicadores para períodos mais abrangentes, apresentaram expansão tanto no acumulado no ano (11,5%), como nos últimos doze meses (6,9%).

Para a formação da taxa de 12,5%, resultante da comparação com igual mês do ano anterior, contribuíram positivamente 10 das 11 atividades industriais investigadas, com destaque para a influência positiva de veículos automotores (81,1%). Vale mencionar também os acréscimos em borracha e plástico (30,5%), têxtil (17,0%) e alimentos (7,2%). Em contraposição, somente minerais não-metálicos (-6,8%) assinalou resultado negativo.

A evolução da atividade fabril catarinense no terceiro trimestre de 2004, quando assinalou aumento de 17,1%, mostrou resultado significativamente superior aos do primeiro (3,1%) e segundo trimestres (13,9%), na comparação com iguais períodos do ano anterior. Esse movimento, que atingiu nove ramos industriais, foi particularmente mais importante em veículos automotores, cujo desempenho passou de uma queda 28,4% no primeiro trimestre para um crescimento de 19,7% e 81,7% nos trimestres seguintes.

No indicador acumulado no ano, a indústria catarinense, com taxa de expansão de 11,5%, apresentou resultado superior ao verificado para o Brasil (9,0%). O desempenho favorável refletiu os índices positivos alcançados por 10 atividades industriais analisadas, com destaque para as indústrias de alimentos (10,9%) e de máquinas e equipamentos (15,7%). Em contrapartida, novamente a única atividade que mostrou queda foi a de minerais não-metálicos (-6,3%).

Rio Grande do Sul

Em setembro, a indústria do Rio Grande do Sul, segundo o indicador mensal, apresentou crescimento de 1,9%, resultado bem inferior ao de agosto (13,5%). Os indicadores para períodos mais abrangentes registraram expansões mais expressivas: de 7,5% no acumulado no ano e de 5,8% no acumulado nos últimos doze meses.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o aumento de 1,9% na produção foi decorrência do desempenho positivo de 11 dos 14 ramos pesquisados. As atividades que registraram as maiores altas foram máquinas e equipamentos (12,9%), outros produtos químicos (9,0%) e produtos de metal (18,7%). Em contraposição, as maiores influências negativas para o cômputo geral vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-44,0%) e celulose e papel (-12,0%).

Em bases trimestrais, os índices mostraram a boa performance da atividade fabril na passagem do segundo (7,4%) para o terceiro trimestre (10,7%). Nestes dois períodos, 10 ramos pesquisados aumentaram a produção. Os destaques foram: fumo, que passou de -24,8% para 157,7% e calçados e artigos de couro, de -8,1% para 4,0%.

No acumulado do ano, o crescimento de 7,5% da indústria gaúcha foi determinado pelos desempenhos positivos de 11 ramos. Os mais expressivos foram: fumo (30,3%), máquinas e equipamentos (20,4%) e veículos automotores (20,0%). Em contrapartida, calçados e artigos de couro (-3,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (-3,3%) exerceram as maiores pressões negativas.

Goiás

Em setembro, a indústria de Goiás, segundo o indicador mensal, apresentou expansão de 12,1%, melhorando em relação a agosto (3,0%). Também apresentaram crescimento os indicadores para períodos mais abrangentes: 6,2% no acumulado no ano e 4,8% no acumulado nos últimos doze meses.

Na comparação com igual mês do ano anterior, todos os cinco ramos pesquisados contribuíram positivamente para o aumento de 12,1% da indústria goiana, sendo o mais expressivo o de alimentos e bebidas (12,2%). Outras contribuições positivas relevantes vieram de produtos químicos (16,7%) e da indústria extrativa (14,4%).

Na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano, a indústria goiana apresentou bom desempenho no ritmo de produção, passando de 5,2% para 8,6%. O destaque, nestes dois períodos, veio da indústria extrativa, que passou de -10,8% para 47,1%.

A expansão de 6,2% no acumulado janeiro-setembro refletiu a performance positiva de quatro das cinco atividades pesquisadas. Como no indicador mensal, também coube a alimentos e bebidas (6,6%) a maior pressão positiva, seguido por produtos químicos (9,1%) e indústria extrativa (5,2%).