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Em setembro, desocupação foi de 10,9%

Taxa de desocupação caiu em relação a agosto (11,4%) e a setembro do ano passado (12,9%). Também em relação a setembro de 2003, o número de desocupados caiu 14,8%, a população ocupada cresceu 3,6% e a população em idade ativa (PIA) aumentou 1,9%.

22/10/2004 06h31 | Atualizado em 22/10/2004 06h31

Taxa de desocupação caiu em relação a agosto (11,4%) e a setembro do ano passado (12,9%). Também em relação a setembro de 2003, o número de desocupados caiu 14,8%, a população ocupada cresceu 3,6% e a população em idade ativa (PIA) aumentou 1,9%. A proporção de ocupados em relação à PIA atingiu seu maior nível (51,5%) desde março de 2002. O rendimento dos trabalhadores cresceu frente a agosto (1,7% ) e a setembro de 2003 (3,2% ).

 



A taxa de desocupação voltou a apresentar retração em setembro de 2004, caindo de 11,4% em agosto para 10,9% em setembro. Também houve queda em relação a setembro de 2003 (12,9%) e, ainda, em relação a setembro de 2002 (11,5%).

Estimou-se em 8,8% a taxa de desocupação masculina e em 13,4% a feminina. Ambas caíram, mas, a queda da desocupação foi maior entre as mulheres: 0,8 ponto percentual em relação a agosto e 2,7 pontos percentuais em relação a setembro de 2003.

O grupamento da construção foi o que apresentou a maior taxa de desocupação 1 (7,5%), embora tenha apontado a maior queda na comparação anual (1,9 ponto percentual).

Em relação a agosto, a desocupação alterou-se apenas na região metropolitana de São Paulo: queda de 0,9 ponto percentual. Já no confronto anual, houve alteração significativa em quase todas as regiões metropolitanas investigadas, apenas em Belo Horizonte e Rio de Janeiro houve estabilidade.

PESSOAS DESOCUPADAS (PD)

Em setembro, havia 2,4 milhões de pessoas desocupadas nas seis regiões investigadas, uma queda de 3,7% em relação a agosto, mas que não foi estatisticamente significativo. São Paulo foi a única região com alteração significativa (-6,8%) no contingente de desocupados, em relação a agosto de 2004.

Em relação a setembro de 2003, houve queda expressiva (-14,8%) na população desocupada do total das seis áreas, devido aos resultados de Recife (-19,0%), São Paulo (-21,0%) e Porto Alegre (-13,7%).

 



RENDIMENTO MÉDIO REAL

Estimado em R$ 910,10, o rendimento médio real habitualmente recebido pelo trabalhador apresentou variação positiva em ambas as comparações: recuperação de 1,7% frente a agosto de 2004 e de 3,2% no confronto com o mesmo mês do ano passado.

Quatro das seis áreas investigadas apresentaram recuperação neste indicador na comparação com agosto de 2004: Salvador (2,1%), Belo Horizonte (0,6%), Rio de Janeiro (3,5%) e São Paulo (1,6%). Porto Alegre foi a única região a apresentar queda no rendimento (-0,9%). Em Recife houve estabilidade. Em relação a setembro do ano passado o resultado foi positivo em Recife (5,2%), Salvador (1,4%), Belo Horizonte (5,4%) e São Paulo (5,7%). Rio de Janeiro (-0,3%) e Porto Alegre (-0,6%) apresentaram perda real no rendimento.

Em setembro de 2004, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (R$ 929,20) apresentou ligeiro crescimento (0,2%) na comparação mensal e um aumento mais significativo (2,1%) frente a setembro de 2003.

 



O rendimento dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (R$ 577,00) caiu (-0,9%) na comparação mensal e ficou estável em relação a setembro do ano passado. Houve alteração positiva (1,0%) na comparação mensal do rendimento dos trabalhadores por conta própria (R$ 713,60). No confronto com setembro de 2003 o quadro foi de estabilidade.

POPULAÇÃO OCUPADA

Em setembro de 2004, havia 19,4 milhões as pessoas desenvolvendo alguma atividade no mercado de trabalho nas seis regiões metropolitanas investigadas pela PME. Houve alta de 1,0% em relação a agosto, e de 3,6% (ou mais 665 mil pessoas ocupadas ) em relação a setembro de 2003.

O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação à população em idade ativa) atingiu 51,5% o patamar mais alto desde março de 2002. No total das seis regiões investigadas, as movimentações foram de 0,5 ponto percentual em relação a agosto e 0,9 ponto percentual na comparação com setembro de 2003. No âmbito regional, em relação ao ano passado, ocorreram mudanças significativas deste indicador em Salvador (2,2 pontos percentuais), Belo Horizonte (1,1 ponto percentual) e no Rio de Janeiro (1,3 ponto percentual).

 



Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (17,8% da PO) Na comparação com agosto de 2004, houve estabilidade tanto para o total das seis regiões quanto para cada uma delas, isoladamente. A exceção foi a região metropolitana de Porto Alegre, onde houve aumento de 5,9%. A indústria, naquela região, representava 24,3% da população ocupada.

Em relação a setembro de 2003, para o total das seis áreas, houve crescimento de 5,5%, conseqüência das movimentações em Salvador (12,2%), Belo Horizonte (7,7%) e Porto Alegre (7,0%). A indústria teve a terceira maior variação entre os grupamentos da atividade econômica.

Construção (6,9% da PO) Tanto em relação a agosto de 2004 (-2,2%) como em relação a setembro de 2003 (-3,7%), as variações, para o total das seis áreas, não apresentaram alterações estatisticamente significativas. Na análise regional houve estabilidade em ambas as comparações para todas as regiões abrangidas pela pesquisa.

Comércio (19,6% da PO) Na comparação mensal, tanto para o total das seis áreas quanto para cada uma delas, o quadro foi de estabilidade neste grupamento de atividade.

Em relação a setembro do ano passado, houve estabilidade para o total das seis regiões (2,3%). Pelo quarto mês consecutivo, foi observado crescimento expressivo em Belo Horizonte (10,0%).

Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (13,8% PO) No total das seis áreas foi observada estabilidade, tanto em relação a agosto de 2004 (2,2%) como a setembro de 2003 (3,7%). Houve mudança expressiva apenas em Salvador: queda de 7,2%, em relação a agosto. Já no confronto com setembro de 2003, apenas São Paulo apresentou movimentação significativa (8,3%).

Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (15,6% da PO) Quadro de estabilidade, em ambas as comparações, no total das seis áreas e na esfera regional.

Serviços domésticos (8,1% da PO) Na comparação com o agosto, para o total das seis áreas, não houve variação significativa. Na comparação anual, houve o maior crescimento da série: 11,0%.

Em ambas as comparações, houve estabilidade em quase todas as regiões, exceto no Rio de Janeiro, onde se confirmou o crescimento ensaiado desde o mês passado, tanto em relação a agosto (8,3%) como a setembro de 2003 (21,7%). São Paulo (10,4%) e Porto Alegre (13,7%) também tiveram aumentos significativos.

Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (17,5% da PO) Aqui deu-se o maior crescimento no número de trabalhadores em ambas as comparações para o total das seis áreas: 3,5% frente a agosto de 2004 e 6,2% em relação a setembro de 2003.

Regionalmente, frente a agosto, houve aumento apenas em Recife (8,6%). Frente a setembro de 2003, houve aumentos em Salvador (20,7%), Belo Horizonte (8,1%) e Rio de Janeiro (7,4%).

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado2 (38,8% da PO) Para o total das seis áreas houve movimentação significativa nesta forma de inserção no mercado de trabalho tanto em relação a agosto (1,6%) quanto a setembro do ano passado (3,0%). Em relação a agosto, São Paulo apresentou um aumento de 2,7% (mais 89 mil trabalhadores com carteira assinada). Em relação a setembro de 2003, apenas Recife (8,3%) e Belo Horizonte (9,1%) tiveram alterações.

Empregados SEM carteira no setor privado2 (15,9% da PO) Estabilidade frente a agosto, para o total das seis regiões. Em relação setembro de 2003, alteração apenas em Belo Horizonte (14,8%).

Trabalhadores por conta própria (20,4% da PO) Sem movimentações no contingente de trabalhadores por conta própria para o total das seis áreas, em ambas as comparações. Regionalmente, houve aumento apenas em Salvador nas comparações mensal (6,6%) e anual (24,3%).

PESSOAS EM IDADE ATIVA (PIA)

A População em Idade Ativa (pessoas com 10 anos ou mais de idade) foi estimada em 37,6 milhões e cresceu 1,9% em relação a setembro de 2003 (mais 694 mil pessoas). Os homens eram 46,8% e as mulheres 53,2% da PIA, e 69,2% desta população tinham mais de 25 anos de idade.

Por grupos de idade, a PIA estava assim distribuída: 9,3% de 10 a 14 anos, 6,1% de 15 a 17 anos, 15,4% de 18 a 24 anos, 44,8% de 25 a 49 anos e a população de 50 anos ou mais representava 24,4%.

PESSOAS ECONOMICAMENTE ATIVAS (PEA)

Em setembro, havia 21,7 milhões de pessoas economicamente ativas (voltadas para o mercado de trabalho) nas seis áreas investigadas. Os homens representavam 54,9% desta população e as mulheres 45,1%. Por faixa etária, a PEA assim distribuía-se: de 10 a 14 anos de idade (0,3%), de 15 a 17 anos (2,6%), de 18 a 24 anos (18,9%), de 25 a 49 anos (61,6%) e de 50 anos ou mais (16,5%). Resumindo, 97,0% da população que trabalhava ou estava em busca de ocupação nas seis principais regiões metropolitanas do País tinha mais de 18 anos de idade.

A PEA cresceu 1,2% (mais 252 mil pessoas) em relação a setembro do ano anterior, nas seis áreas pesquisadas, aumentando em 0,6% o seu total de homens e em 1,9% o de mulheres.

Na comparação com agosto de 2004, o quadro foi de estabilidade para todas as seis regiões investigadas. Em relação a setembro do ano passado, a PEA aumentou nas regiões metropolitanas de Salvador (4,8%), Belo Horizonte (3,3%) e Rio de Janeiro (2,8%).

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1 A taxa de desocupação por grupamento de atividade é a razão entre o total de pessoas desocupadas que trabalharam no último ano em determinado grupamento e a população economicamente ativa desse respectivo grupamento.

2 Exclusive trabalhador doméstico, militar, funcionário público ou estatutário e outros empregados do setor público.