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IPCA de setembro fica em 0,33% e acumula a taxa de 5,49% no ano

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de setembro teve variação de 0,33% e caiu para menos da metade (0,36 ponto percentual) da taxa de agosto, que foi de 0,69%. Em setembro de 2003, a taxa foi de 0,78%.

08/10/2004 06h31 | Atualizado em 08/10/2004 06h31

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de setembro teve variação de 0,33% e caiu para menos da metade (0,36 ponto percentual) da taxa de agosto, que foi de 0,69%. Em setembro de 2003, a taxa foi de 0,78%.

Com o resultado de setembro, o IPCA acumulou 5,49% no ano, abaixo do percentual de 8,05% relativo a igual período de 2003. Nos últimos doze meses, o índice ficou em 6,70%, abaixo do resultado dos doze meses imediatamente anteriores (7,18%).

Os alimentos, que tiveram variação negativa de 0,19%, mostraram forte desaceleração em relação ao mês anterior, quando haviam apresentado alta de 0,85%. Com a queda de 1,04 ponto percentual, foram os principais responsáveis pela redução da taxa na passagem de agosto para setembro. Vários produtos ficaram mais baratos, especialmente aqueles suscetíveis ao clima e que haviam exercido pressão no resultado do mês passado. Ausentes problemas capazes de prejudicar as lavouras e diminuir a oferta, foram expressivas as quedas nos preços da cebola (-17,43%), tomate (-15,90%) e das hortaliças (-9,24%). Entre os vários outros produtos que ficaram mais baratos, os destaques foram: farinha de mandioca (-6,45%), feijão carioca (-4,99%), arroz (-3,58%) e peixes (-2,80%).

Por sua vez, a cana-de-açúcar exerceu menor influência sobre os preços de seus derivados e fez o açúcar refinado aumentar menos: dos 14,67% de agosto passou para 9,38% em setembro. Já o cristal passou de 5,42% para 2,50%. Da mesma forma, o álcool combustível, que apresentou variação de 11,49% em agosto, subiu apenas 1,21% em setembro. Essa diminuição na taxa de crescimento de preços do álcool teve reflexo sobre sua mistura na composição da gasolina: de 1,64% em agosto passou para -0,70% em setembro. Outros produtos também apresentaram variações negativas, como é o caso de artigos de higiene pessoal (de 0,52% para -1,47%) e gás de cozinha (de -0,95% para -0,81%).

Por outro lado, a conta de telefone fixo, cuja variação em agosto foi de 0,62%, com o reajuste extra de setembro nos serviços de fixo para fixo em todas as regiões ficou 3,13% mais cara. Foi a maior contribuição individual no índice do mês (0,10 ponto percentual). Além do telefone, o valor da conta de água e esgoto aumentou 2,16%, reflexo do reajuste ocorrido no final de agosto na região metropolitana de São Paulo. Quanto às tarifas dos ônibus urbanos, que tiveram aumento de 0,52% em agosto, mantiveram-se estáveis em setembro. O grupo produtos não alimentícios teve variação de 0,49% em setembro, ficando abaixo do resultado de 0,64% em agosto.

Entre as regiões, o maior índice registrado foi o de Goiânia (0,77%), em razão, principalmente, da variação no item energia elétrica (9,21%). Já o menor índice foi o de Curitiba (-0,08%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de setembro foram comparados os preços coletados no período de 27 de agosto a 27 de setembro (referência) com os preços vigentes no período de 29 de julho a 26 de agosto (base).

A tabela a seguir contém os índices regionais nos dois últimos meses.



INPC DE SETEMBRO FOI DE 0,17% E ACUMULA TAXA DE 4,59% NO ANO

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC teve variação de 0,17% em setembro e ficou 0,33 ponto percentual abaixo da taxa de agosto (0,50%). Em setembro de 2003, o INPC teve variação de 0,82%.

Com esse resultado, o INPC acumula taxa de 4,59% no ano, abaixo do percentual de 8,96% relativo a igual período de 2003. Nos últimos doze meses, a taxa ficou em 5,95%, abaixo do resultado dos doze meses imediatamente anteriores (6,64%).

O grupo alimentos teve variação negativa de 0,23%, abaixo da taxa de 0,76% registrada em agosto. Os não alimentícios tiveram variação de 0,35%, resultado inferior a agosto (0,39%).

O maior índice regional foi registrado em Goiânia (1,02%), enquanto que Curitiba (-0,31%) ficou com o menor resultado.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 08 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de agosto foram comparados os preços coletados no período de 27 de agosto a 27 de setembro (referência) com os preços vigentes no período de 29 de julho a 26 de agosto (base).

A tabela a seguir contém os índices regionais nos dois últimos meses.