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Em julho, produção industrial cresce em todos os locais pesquisados

No indicador acumulado no ano, os resultados são positivos em todos os locais pesquisados, com destaque para Amazonas e São Paulo. Já na comparação com julho de 2003, Amazonas registra a única taxa negativa.

15/09/2004 06h31 | Atualizado em 15/09/2004 06h31

No indicador acumulado no ano, os resultados são positivos em todos os locais pesquisados, com destaque para Amazonas e São Paulo. Já na comparação com julho de 2003, Amazonas registra a única taxa negativa.

No indicador acumulado dos primeiros sete meses, os resultados positivos alcançam todos os locais pesquisados. A liderança do desempenho regional, em termos da magnitude de crescimento, permanece com a indústria do Amazonas, onde a expansão de 13,8% está influenciada, sobretudo, pela produção de eletroeletrônicos e telefones celulares, seguida por São Paulo, com 11,2%, tendo como principal influência a fabricação de automóveis e caminhões. Nestes destaques, confirma-se o padrão de crescimento observado para o total da indústria brasileira, com o comportamento favorável de bens de consumo duráveis e de capital. Com aumento superior aos 7,8% observados no total do país situam-se ainda: Santa Catarina (9,9%), Bahia (9,1%) e Pará (8,9%). Nos demais locais, os resultados foram: Rio Grande do Sul (7,6%), Ceará (6,9%), Pernambuco (6,5%), Nordeste (6,0%), Goiás (5,7%), Paraná (4,7%), Espírito Santo (3,7%), Minas Gerais (3,3%) e Rio de Janeiro (0,2%).

No confronto com julho do ano passado, a expansão atinge treze das quatorze áreas pesquisadas, com destaque para as indústrias do Ceará (22,3%), Santa Catarina (18,0%), Rio Grande do Sul (17,1%), São Paulo (17,0%), Pará (11,8%) e Goiás (11,2%). Com aumentos na produção, mas abaixo da média da indústria brasileira (9,6%), encontram-se: Minas Gerais (8,2%), Nordeste (7,5%), Bahia (5,4%) Pernambuco (2,7%) Espírito Santo (2,2%), Rio de Janeiro (0,8%) e Paraná (0,3%). Apenas Amazonas (-3,5%) registra queda neste tipo de confronto.

Em julho, observa-se um recuo da atividade industrial do Amazonas em relação a julho de 2003 (-3,5%), que é a primeira taxa negativa do ano. Nos demais indicadores, os resultados permaneceram positivos: 13,8% no acumulado do ano e 10,2% no dos últimos doze meses.

O recuo de 3,5% foi conseqüência das quedas observadas em cinco dos onze setores pesquisados, com destaque para alimentos e bebidas (-20,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (-29,3%), que exerceram os principais impactos negativos. O desempenho destas atividades pode ser explicado tanto pela menor produção de itens como preparações em pó e em xarope para elaboração de bebidas e gasolina, em conseqüência de uma base de comparação elevada. As principais influências positivas foram observadas em material eletrônico e equipamentos de comunicações (5,7%) e fabricação de máquinas e equipamentos (179,6%), tendo em vista o avanço na fabricação de televisores em cores e de aparelhos de ar condicionado.

O aumento de 13,8% de janeiro a julho resultou das performances positivas de dez atividades, especialmente material eletrônico e equipamentos de comunicações (30,9%) e alimentos e bebidas (7,5%), onde sobressaem os itens televisores e preparações em pó e em xarope para elaboração de bebidas. Em contrapartida, produtos de metal (-11,6%) foi o único setor que apresentou decréscimo no período, por conta do recuo na fabricação de aparelhos e lâminas de barbear.

Em julho, a indústria do Pará, na comparação com igual mês do ano anterior, registrou crescimento de 11,8%. Os indicadores para períodos mais abrangentes também apresentaram expansões: 8,9% no acumulado do ano e 8,6% nos últimos doze meses.

Na comparação com julho de 2003, o crescimento de 11,8% foi conseqüência do crescimento das seis atividades pesquisadas, sendo o desempenho mais expressivo observado na indústria extrativa (16,8%), que registrou uma maior extração de minérios de ferro e manganês. Em seguida, destaca-se a indústria de alimentos e bebidas com expansão de 23,5%, principalmente, pelo aumento na produção de crustáceos congelados e refrigerantes. Vale ressaltar que estes dois segmentos representam, em conjunto, quase 80,0% do resultado global assinalado este mês.

A expansão de 8,9% no acumulado do ano também contou com desempenhos positivos dos seis segmentos pesquisados. A indústria extrativa (10,6%) permanece como a de maior impacto positivo sobre o índice global, sobretudo nas extrações de minérios de alumínio e de ferro. Outras indústrias que merecem destaque são metalurgia básica (6,6%) e celulose e papel (26,3%).

A região Nordeste, em julho, alcançou taxas positivas nos principais indicadores da produção industrial: 7,5% no confronto mensal, 6,0% no acumulado do ano e 1,9% no acumulado nos últimos doze meses.

A indústria nordestina, em julho, na comparação com igual mês do ano passado (7,5%), assinalou expansão em dez das onze atividades industriais pesquisadas. As maiores contribuições positivas foram assinaladas em têxtil (23,7%), em virtude da produção de tecidos de algodão e de malha de fibras artificiais; em produtos químicos (5,0%), pela maior produção de etileno não-saturado e hidróxido de sódio e, em alimentos e bebidas (5,4%), devido, principalmente, a refrigerantes e óleo de soja refinado. Em sentido contrário, metalurgia básica (-7,4%), único setor a registrar retração, refletiu a queda na produção de óxido de alumínio e alumínio não ligado em formas brutas.

Em relação ao indicador acumulado do ano, a indústria do Nordeste cresceu 6,0%, com dez dos onze setores fabris registrando taxas positivas. Este resultado deve-se, principalmente, aos bons desempenhos de refino de petróleo e álcool (14,6%), impulsionado pela produção de óleo diesel e álcool; de alimentos e bebidas (7,1%), onde é relevante o aumento da produção de amendoim e castanha de caju torrados e refrigerantes; e de produtos químicos (6,2%), puxado pela produção de etileno não-saturado e polietileno de alta densidade. Em contrapartida, a metalurgia básica (-10,1%) foi, novamente, a única atividade a recuar, devido aos mesmos produtos já citados no indicador mensal.

Em julho, a produção industrial do Ceará registrou crescimento de 22,3% em comparação a igual mês do ano anterior, um resultado bem superior ao verificado no mês passado (12,8%). Os demais indicadores, para períodos mais abrangentes, também foram positivos: 6,9% no acumulado do ano e 2,5% no acumulado nos últimos doze meses.

Pelo terceiro mês consecutivo a indústria cearense apresentou crescimento no confronto com o mesmo mês do ano passado. Para a formação da taxa de 22,3%, contribuíram todos os dez setores industriais investigados, com destaque para têxtil (18,6%), que refletiu o aumento da fabricação de tecidos de malha de fibras artificiais e de algodão. Vale citar também os desempenhos de calçados e artigos de couro (27,8%) que se explica pela maior produção de calçados de plástico; de produtos químicos (68,8%), em virtude do aumento na produção de carbonato de cálcio e de vacinas para medicina veterinária e de vestuário e acessórios (35,7%), devido aos itens vestuário para uso profissional e calças compridas femininas.

No acumulado do ano, a indústria do Ceará cresceu 6,9%, com sete das dez atividades industriais assinalando índices positivos. Nesse sentido, os maiores impactos vieram de alimentos e bebidas (14,5%), em função dos produtos amendoim e castanha de caju torrados e castanha de caju beneficiada; e de calçados e artigos de couro (17,1%) em virtude dos calçados de plástico. Em sentido contrário, as pressões negativas vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-7,6%); de minerais não metálicos (-8,6%); e de vestuário e acessórios (-4,8%).

A indústria de Pernambuco, em julho, cresceu 2,7%, no confronto com igual mês do ano anterior, resultado bastante inferior ao de junho (14,5%). Nos indicadores,para períodos mais abrangentes, os resultados mantêm-se positivos: 6,5% no acumulado do ano e 5,1% no acumulado nos últimos doze meses.

A comparação com julho/03 mostrou expansão de 2,7%, com crescimento em nove das onze atividades pesquisadas. Este resultado deve-se, principalmente, ao bom desempenho de metalurgia básica (20,2%) mas, também, de produtos químicos (6,9%) e de minerais não metálicos (15,8%), nesse último caso, em função da produção de: garrafas, garrafões e frascos de vidro para embalagem e massa de concreto preparada. Em sentido oposto, houve retração em alimentos e bebidas (-8,3%), refletindo a queda na produção de cerveja/ chope e cachaça e em máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-11,6%).

No acumulado do ano, a indústria pernambucana cresceu 6,5%, com taxas positivas em sete dos onze setores fabris investigados e, assim como no indicador mensal, metalurgia básica (22,6%) foi a principal contribuição positiva. Vale ressaltar, também, os bons desempenhos de alimentos e bebidas (6,4%) e de produtos químicos (6,9%), os quais mostraram ganhos, respectivamente, na produção de margarina e tintas e vernizes para construção. Em contrapartida, as maiores perdas foram observadas em têxtil (-9,4%) e minerais não metálicos (-4,0%), explicadas, principalmente, pela menor produção de tecidos de algodão e garrafas, garrafões e frascos de vidro para embalagem.

A produção industrial da Bahia, em julho, registrou expansão de 5,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os demais indicadores também foram positivos: 9,1% no acumulado do ano e 3,2% no acumulado nos últimos doze meses.

Pelo sexto mês consecutivo, a indústria baiana obteve crescimento no indicador mensal. Este resultado (5,4%), inferior ao obtido em junho (21,3%), é explicado pela redução na intensidade do crescimento dos dois setores mais importantes da indústria baiana: produtos químicos, que obteve em junho expansão de 28,7% e, em julho, de apenas 1,7%; e refino de petróleo e produção de álcool, que passou de 25,4% para 7,9%. Para a composição da taxa de 5,4%, contribui o acréscimo em oito dos nove setores industriais pesquisados, sendo o mais expressivo o verificado por refino de petróleo e produção de álcool (7,9%). Vale destacar ainda o bom desempenho obtido por alimentos e bebidas (9,3%), em função dos itens óleo de soja, e produtos químicos (1,7%). Em sentido oposto, celulose e papel (-0,5%), foi o único setor a assinalar retração, devido à queda da produção de celulose.

No indicador acumulado do ano, a indústria da Bahia expandiu-se 9,1%, com crescimento em todas as atividades industriais investigadas. O maior impacto positivo veio de refino de petróleo e álcool (14,2%), em virtude do aumento da produção de óleo diesel e naftas. Também merecem destaque produtos químicos (8,2%) e metalurgia básica (13,8%).

Em julho, os principais indicadores industriais de Minas Gerais prosseguiram positivos. O mensal cresceu 8,2%, o acumulado no ano 3,3% e o dos últimos doze meses 2,5%.

Em relação a julho do ano passado, a produção industrial mineira (8,2%) foi influenciada, em grande parte, pela performance positiva de onze dos treze segmentos investigados. Nesse conjunto, veículos automotores, expandindo-se 29,8%, foi o ramo que mais sobressaiu, tendo em automóveis para passageiros o principal produto responsável. Logo em seguida veio extrativa mineral (12,4%), refletindo a boa performance da produção de minério de ferro, favorecida esse ano pelo aumento das exportações e pelo aquecimento do setor siderúrgico. A atividade de máquinas e equipamentos (42,4%), apoiada, principalmente, no crescimento da fabricação de escavadeiras e motoniveladoras, consolidou-se no terceiro segmento de maior impacto positivo na indústria geral. Os dois segmentos com índices negativos foram produtos de metal (-10,1%) e metalúrgica (-0,9%), influenciados pelas quedas nas produções de estruturas de ferro e aço e bobinas de aço, respectivamente.

De janeiro a julho a indústria mineira cresceu 3,3% sobre igual período do ano passado. Os três maiores impactos sobre a taxa global vieram de: veículos automotores (18,1%), máquinas e equipamentos (19,3%) e alimentos (3,2%).

Em julho, a produção industrial do estado do Espírito Santo cresceu 2,2%. Para períodos mais abrangentes, os resultados apresentados foram de 3,7% no acumulado no ano e 2,1% no acumulado dos últimos doze meses.

Na comparação com julho do ano passado, a indústria capixaba apresentou resultado positivo (2,2%), que poderia ter sido mais elevado, não fosse a queda observada na extrativa mineral (-1,0%), que teve seu desempenho prejudicado pela queda na produção de minério de ferro. A indústria de transformação cresceu 3,5%, favorecida pelo aumento na produção de alimentos e bebidas (22,3%) e metalúrgica básica (3,7%). Nestes dois segmentos, vale ressaltar o impacto dos produtos bombons e lingotes de aço, respectivamente. Em sentido oposto, e impedindo um resultado mais elevado para a indústria de transformação, a atividade de celulose e papel (-4,7%) foi a única que mostrou queda neste tipo de comparação.

No acumulado no ano, a produção industrial capixaba cresceu 3,7%, ficando ligeiramente abaixo da taxa do primeiro semestre (4,0%), com todos os segmentos industriais apresentando desempenho positivo. A indústria de transformação apresentou crescimento de 4,4%, influenciada, em grande parte, pela produção de alimentos e bebidas (12,8%) que, por sua vez, foi especialmente favorecida pelo aumento da produção de bombons e chocolate em barras.

A indústria do Rio de Janeiro mostra, em julho, expansão de 0,8% frente a igual mês do ano anterior, mantendo assim os resultados positivos já registrados em maio (1,7%) e junho (3,4%). Nos indicadores para períodos mais abrangentes, a indústria fluminense obtém resultado positivo no acumulado no ano (0,2%) e negativo nos últimos doze meses (-0,6%).

O acréscimo de 0,8%, observado na comparação com igual mês do ano passado, reflete um quadro de expansão em oito dos treze ramos industriais pesquisados. A indústria extrativa, após resultado positivo em junho (3,2%), volta a registrar retração (-3,2%) e figura como uma das principais influências negativas. Na indústria de transformação, que por sua vez assinala crescimento (1,7%), dos oito ramos que apresentam taxas positivas, a principal influência vem de veículos automotores, onde o acréscimo de 35,6% está bastante influenciado pelo avanço na fabricação de caminhões pesados e automóveis. Também se destaca o desempenho positivo de minerais não-metálicos (34,8%) pressionado, em grande parte, pelos aumentos nos itens granito talhado e cimento. Em contraposição, produtos farmacêuticos, com queda de 22,3%, e edição e impressão (-12,7%) respondem pelos maiores impactos negativos, influenciados, sobretudo, pelas quedas de produção em medicamentos e cds, respectivamente.

No que tange ao acumulado no ano, a indústria fluminense assinala acréscimo de 0,2%, em conseqüência das expansões observadas em sete das treze atividades industriais analisadas. A indústria extrativa, ao reduzir em 5,5% sua produção, continua apresentando em 2004 índices negativos, em função sobretudo de paradas programadas para manutenção de plataformas de extração de petróleo ao longo dos primeiros meses do ano, e representa a principal influência negativa no resultado geral da indústria. Na indústria de transformação que, por sua vez, revela crescimento na produção (1,4%), veículos automotores (24,2%) e metalurgia básica (7,6%) respondem pelas maiores contribuições positivas na taxa global. Entre os ramos da indústria de transformação que mostram redução na produção, a farmacêutica (-8,1%) é a principal.

A indústria de São Paulo registrou, em julho, crescimento nos principais indicadores: 17,0% na comparação com julho de 2003, 11,2% no acumulado do ano e 6,8% no dos últimos doze meses.

A expansão de 17,0%, na comparação com julho do ano passado, foi explicada pelos acréscimos verificados em dezessete dos vinte setores. As principais contribuições positivas foram material eletrônico e equipamentos de comunicações (182,0%) e veículos automotores (35,4%), por conta de produtos transmissores/receptores de telefonia celular, telefones celulares, automóveis e caminhões diesel, entre outros. Do lado contrário, as três atividades em queda foram, por ordem de influência na taxa global: fabricação de produtos farmacêuticos (-14,5%), edição e impressão (-5,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (-2,5%).

O indicador acumulado do ano alcançou crescimento de 11,2% apoiado nos desempenhos positivos de dezoito ramos. Veículos automotores (31,7%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (45,5%) representaram os principais impactos positivos, impulsionados, sobretudo, pela fabricação de automóveis e telefones celulares. Por outro lado, farmacêutica (-22,0%) e edição e impressão (-2,3%) permaneceram apresentando taxas negativas, em que os itens medicamentos e livros didáticos foram apontados como os principais responsáveis por estes resultados.

Em julho de 2004, a produção industrial do Paraná apresentou uma variação de 0,3% em relação a julho do ano passado. Para períodos mais abrangentes, os resultados acumulados também foram positivos: 4,7% no período janeiro-julho e 5,3% no acumulado dos últimos dozes meses.

Na comparação julho 04/ julho 03, a indústria paranaense exibiu variação de 0,3%, sendo este seu mais fraco desempenho desde dezembro de 2003 (-0,5%). Dos quatorze ramos pesquisados, sete registraram crescimento, porém vale destacar os comportamentos positivos de veículos automotores (66,1%), que prossegue pelo quinto mês consecutivo imprimindo ritmo acelerado, por conta do aumento na produção de automóveis; de alimentos (5,2%), com destaque para a produção de carnes e miudezas de aves; e de produtos de madeira (19,3%), que refletem o bom desempenho da produção de painéis de madeira. No entanto, o efeito positivo destes três segmentos foi anulado, em parte, pelas quedas nas atividades de refino de petróleo e produção de álcool (-30,5%), em decorrência da queda na produção de óleo diesel; de outros produtos químicos (-35,5%), devido a má performance de adubos e fertilizantes e de edição (-30,1%), pelo recuo da produção de livros, brochuras e impressos didáticos.

A produção acumulada do ano, no período janeiro-julho, aumentou 4,7%, porém, nota-se que a partir de janeiro-março, o ritmo de crescimento é menos vigoroso. É relevante ressaltar que veículos automotores vêm se responsabilizando pela maior influência positiva no cômputo geral. Em contrapartida, a atividade de refino de petróleo foi a que mais pressionou negativamente.

Em julho, a indústria do estado de Santa Catarina registrou crescimento de 18,0% frente a igual período do ano anterior, sendo esta a terceira taxa positiva consecutiva neste tipo de confronto. Nos indicadores para períodos mais abrangentes, a indústria catarinense continua apresentando resultados positivos: 9,9% no acumulado no ano e 3,2% nos últimos doze meses.

A taxa global de 18,0%, registrada no comparativo com julho de 2003, resulta de acréscimos na maior parte (dez) das onze atividades industriais investigadas. Os desempenhos de máquinas e equipamentos (22,4%), alimentos (13,5%) e têxtil (26,2%), impulsionados sobretudo pelo aumento na demanda externa por refrigeradores e congeladores; carnes e miudezas de aves e toalhas de banho, rosto e mãos, respondem pelas influências positivas mais significativas. Minerais não-metálicos, com queda de 1,8%, é o único ramo industrial que reduziu a produção neste tipo de comparação.

A produção acumulada de janeiro a julho, com aumento de 9,9%, mostra a predominância de resultados positivos, que alcançam nove das onze atividades industriais pesquisadas. As expansões que mais pressionam a taxa global são observadas em máquinas e equipamentos (18,8%) e alimentos (10,5%). Nestas atividades, destacam-se, respectivamente, os avanços nos itens refrigeradores e congeladores e produtos de salamaria. Novamente, minerais não-metálicos, com queda de 6,2%, juntamente com a indústria de vestuário (-2,3%), exercem, neste confronto, os principais impactos negativos na formação do índice geral. Tais setores foram influenciados pelas quedas na produção de ladrilhos e placas de cerâmica e de camisas para uso masculino, respectivamente.

Em julho, a indústria do Rio Grande do Sul registrou crescimento de 17,1%, em comparação com igual mês do ano anterior, resultado superior a junho (15,7%). Os indicadores para períodos mais abrangentes também apresentaram expansões: 7,6% no acumulado do ano e 4,0% no acumulado dos últimos doze meses.

O indicador mensal da indústria gaúcha registra alta de 17,1%, mantendo uma seqüência de oito resultados positivos nessa comparação. Esta performance foi especialmente influenciada pelo desempenho da indústria de fumo (238,3%), onde a magnitude do resultado se explica pela base de comparação baixa em julho de 2003, decorrente de problemas climáticos que anteciparam o fim da safra. Outras contribuições positivas relevantes foram observadas em produtos de metal (39,1%), veículos automotores (26,5%) e máquinas e equipamentos (12,4%). Estas atividades registraram aumentos na produção, principalmente, de, respectivamente: partes e peças de metal para ferramentas manuais; reboques, semi-reboques, automóveis; semeadores e ferramentas hidraúlicas de motor não elétrico.

A alta de 7,6% do acumulado do ano refletiu o crescimento de onze dos quatorze ramos pesquisados da indústria gaúcha. As maiores pressões positivas foram proporcionadas por fumo (25,9%), máquinas e equipamentos (18,9%) e veículos automotores (19,0%). Estes ramos assinalaram aumentos na produção, notadamente, de produtos do fumo; máquinas para colheita, semeadores; reboques, semi-reboques e automóveis, respectivamente. As principais quedas ocorreram nos segmentos de calçados e artigos de couro (-6,1%) e outros produtos químicos (-0,7%), que apresentaram, respectivamente, recuos na produção de: tênis passeio, calçado de couro; polietileno de baixa densidade e oxigênio.

A indústria de Goiás, em julho, apresentou expansão de 11,2% ante mesmo mês do ano anterior, resultado bem mais favorável do que junho (3,7%). Também registraram acréscimos os indicadores para períodos mais abrangentes: 5,7% no acumulado do ano e 4,3% no acumulado dos últimos doze meses.

O resultado da indústria goiana (11,2%), na comparação com julho de 2003, foi bastante influenciado pelo desempenho da indústria extrativa (183,4%), onde a magnitude da taxa se explica, principalmente, pela baixa produção de amianto registrada em julho de 2003, período marcado por férias coletivas. Com crescimento significativo, em termos da composição da taxa global, destaca-se também o setor de alimentos e bebidas (6,3%), sobretudo, pela produção tortas e farinhas da extração do óleo de soja. Em contraposição, a única contribuição negativa veio de produtos químicos (-1,4%), devido ao decréscimo na produção, principalmente, de adubos de origem animal.

No acumulado do ano, a indústria goiana registrou um crescimento de 5,7%, refletindo os desempenhos positivos de quatro dos cinco segmentos pesquisados. Dentre esses, os mais expressivos foram alimentos e bebidas (5,9%) e produtos químicos (13,6%). Estes ramos apresentaram aumentos, respectivamente, na produçãodos itens: molhos de tomates preparados, tortas e bagaços de soja; medicamentos e adubos de origem animal. O único impacto negativo foi proporcionado pela metalurgia básica (-2,9%), em decorrência da queda na produção de ferroníquel e ouro em barras.