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Desocupação em julho foi de 11,2%

Em julho, taxa teve terceira queda consecutiva, e a população ocupada nas seis áreas pesquisadas aumentou em 179 mil pessoas. Em relação a julho de 2003, o rendimento médio real (R$ 901,20) cresceu 2,0%...

26/08/2004 06h31 | Atualizado em 26/08/2004 06h31

PESSOAS ECONOMICAMENTE ATIVAS (PEA)

Em relação a junho, a estimativa do número de pessoas economicamente ativas (21,5 milhões) indicou estabilidade. Na comparação com julho de 2003 houve alta de 2,4% (aproximadamente, mais 514 mil pessoas voltadas ao mercado de trabalho). A taxa de atividade (PEA em relação ao número de pessoas de 10 anos ou mais) manteve-se constante (57,2%) tanto na comparação com o mês passado como em relação a julho de 2003.

A distribuição etária da população economicamente ativa mostrou que: 0,5% estavam na faixa de 10 a 14 anos de idade; 2,7%, de 15 a 17 anos; 19,2%, de 18 a 24 anos; 61,0%, de 25 a 49 anos e 16,6%, de 50 anos ou mais. O grupo de jovens de 16 a 24 anos, população alvo do Programa do Primeiro Emprego, representava 21,5% da PEA, em julho de 2004.

Em relação a julho de 2003, a PEA cresceu em Belo Horizonte (5,9%), São Paulo (2,9%) e Porto Alegre (3,3%).

 

1 Exclusive trabalhador doméstico, militar, funcionário público ou estatutário e outros empregados do setor público.

2 Rendimento habitualmente recebido

OCUPAÇÃO POR GRUPAMENTOS DE ATIVIDADE

Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (17,8% da PO. Em relação a junho, houve estabilidade no total das seis áreas e em cada uma delas. Em relação a julho de 2003, houve altas no total das seis áreas (5,4%) e em Salvador (19,8%), São Paulo (7,2%) e Porto Alegre (7,2%).

Construção (7,0% PO) Tanto em relação a junho de 2004 (-1,9%) como a julho de 2003 (-3,8%), as variações para o total das seis áreas não foram estatisticamente significativas. Somente no Rio de Janeiro houve variação: uma queda de 8,9% na comparação mensal. Já em relação a julho de 2003, houve estabilidade em quase todas as áreas, à exceção de Recife (-19,7) e Rio de Janeiro (-11,1%).

Comércio (19,7% da PO) Na comparação mensal, tanto no total das seis áreas quanto em cada uma delas, o quadro foi de estabilidade.

Em relação a julho de 2003 houve estabilidade para o total das seis regiões (3,1%). Embora expressiva, a alta observada na Região Metropolitana de Belo Horizonte (14,8%) não foi suficiente compensar os resultados de Recife (-3,3%) e Porto Alegre (-5,4%).

Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (13,9% da PO) No total das seis áreas houve estabilidade em relação a junho de 2004 (1,2%). Frente a julho de 2003, houve crescimento de 8,7%, ou mais 211 mil ocupados neste grupamento.

Na comparação mensal, houve estabilidade nas seis RMs, mas no confronto com julho de 2003 houve altas em Salvador (13,3%) e Rio de Janeiro (13,7%). As demais regiões apresentaram estabilidade.

Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (16,2% da PO) Houve estabilidade em relação a junho de 2004 (1,3%) para o total das seis áreas. Na comparação anual houve alta de 6,5% na população ocupada deste grupamento, fortemente influenciada por São Paulo, onde a alta foi de 10,4%. Nas outras regiões houve estabilidade.

Serviços domésticos (7,7% da PO) Para o total das seis regiões, nas comparações mensal (0,6%) e anual (4,3%), as variações observadas não foram estatisticamente significativas. Também houve estabilidade em ambas as comparações em cada uma das seis regiões.

Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (17,0% da PO) Para o total das seis áreas, a alta observada (2,5%) em relação ao mês passado não foi estatisticamente significativa. No confronto com julho de 2003 a variação foi de 4,8%, conseqüência dos acréscimos no contingente de ocupados neste grupamento nas regiões do Rio de Janeiro (7,8%) e Porto Alegre (12,3%). As demais áreas apresentaram estabilidade nesta comparação.

OCUPAÇÃO POR FORMA DE INSERÇÃO MERCADO DE TRABALHO

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado1 (38,9% da PO) Em relação a junho de 2004 (0,4%) para o total das seis áreas, não houve alteração significativa no contingente de ocupados inseridos desta forma no mercado de trabalho. Mas frente a julho de 2003, houve aumento de 2,4% no número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada.

Frente a junho de 2004, nenhuma RM apresentou variação significativa. Na comparação com julho de 2003, somente em Porto Alegre houve aumento (8,3%).

Empregados SEM carteira no setor privado1 (15,9% da PO) Houve estabilidade, na comparação mensal, para o total das seis regiões. Em relação a julho do ano passado, houve aumento de 9,6% no total de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada. Esse resultado deveu-se às altas observadas em Belo Horizonte (14,2%) e São Paulo (17,5%).

Trabalhadores por conta própria (20,1%, da PO) No total das seis áreas houve aumento tanto em relação a junho de 2004 (2,7%) quanto a julho de 2003 (3,7%). No âmbito regional, na comparação mensal, o quadro só não foi de estabilidade no Rio de Janeiro (5,9%).

Em relação a julho de 2003, apenas duas áreas não apresentaram estabilidade: Salvador (14,8%), onde vem se confirmando o aumento desta estimativa desde o final do ano passado, e Belo Horizonte (10,9%), onde houve alta pelo segundo mês consecutivo.

RENDIMENTO MÉDIO REAL2

Estimado em R$ 901,20, o rendimento médio real das pessoas ocupadas, para o total das seis áreas, teve sua primeira alta na comparação anual, desde março de 2003. Regionalmente, houve altas em Recife (0,3%), Salvador (5,0%), Belo Horizonte (3,5%), São Paulo (2,7%) e Porto Alegre, que apresentou o melhor resultado regional (5,9%). Apenas no Rio de Janeiro houve queda (-1,5%) no valor do rendimento médio real, sempre na comparação anual.

Em relação a junho de 2004, houve alta de 0,6% no rendimento médio das seis regiões, e ainda em Recife (5,0%), Salvador (2,2%), Rio de Janeiro (3,0%), Belo Horizonte (1,4%) e Porto Alegre (2,8%). Apenas São Paulo apresentou queda no rendimento (-0,8%).

Para os empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, o rendimento (R$ 935,20) manteve-se estável (0,3%) na comparação mensal e aumentou 2,9% frente a julho de 2003.

Para os empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado, o rendimento (R$ 572,90) caiu 4,2% na comparação mensal e subiu 1,1% na comparação anual .

Estimado em R$ 714,70, o rendimento dos trabalhadores por conta própria cresceu 2,9% na comparação mensal e caiu 2,4% em relação a julho de 2003.



Em julho, taxa teve terceira queda consecutiva, e a população ocupada nas seis áreas pesquisadas aumentou em 179 mil pessoas. Em relação a julho de 2003, o rendimento médio real (R$ 901,20) cresceu 2,0%, a primeira alta nessa comparação, desde março de 2003.



TAXA DE DESOCUPAÇÃO

A queda na taxa de desocupação de julho (11,2%,) – a terceira consecutiva – foi de 0,5 ponto percentual em relação a junho. Em relação a julho de 2003 (12,8%) a queda foi maior: -1,6 ponto percentual.

Em relação a junho, houve variação significativa apenas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (de 8,9% para 8,1%), a menor taxa observada nesta RM desde outubro de 2001. Houve estabilidade em Recife (de 12,8% para 13,4%), Salvador (14,9% em ambos os meses), Belo Horizonte (de 10,5% para 10,7%) São Paulo (de 13,3% para 12,5%) e Porto Alegre (de 9,5% para 8,9%).

Em relação a julho de 2003, Salvador (de 17,6% para 14,9%), Rio de Janeiro (9,6% para 8,1%) e São Paulo (14,5% para 12,5%), mostraram variações significativas. Houve estabilidade em Recife (de 14,2% para 13,4%), Belo Horizonte (de 11,4% para 10,7%) e Porto Alegre (de 9,5% para 8,9%).

POPULAÇÃO DESOCUPADA (PD)

Em julho de 2004, havia 2,4 milhões de pessoas desocupadas nas seis regiões investigadas pela PME. Houve queda — a terceira consecutiva — de 4,1% em relação a junho (menos 103 mil desocupados), em função do Rio de Janeiro (-8,6%), São Paulo (-5,8%) e Porto Alegre (-6,5%).



Na comparação anual, houve queda ainda mais expressiva (-10,1%) devido, principalmente, aos resultados de Salvador (-14,2%), Rio de Janeiro (-13,9%) e São Paulo (-11,1%).

POPULAÇÃO OCUPADA (PO)

Em julho de 2004 havia 19,1 milhões de pessoas ocupadas nas seis áreas investigadas, uma alta de 0,9% em relação a junho e de 4,3% (mais 786 mil pessoas trabalhando) em relação a julho de 2003. Os homens representavam 56,5% dos ocupados, e as mulheres, 43,5%.

O nível de ocupação (proporção de ocupados em relação à população em idade ativa) ficou estável em relação a junho e teve variação significativa em relação a julho de 2003 (1,1% ponto percentual).

Por faixas etárias, 0,5% da população ocupada tinham de 10 a 14 anos de idade; 2,1%, de 15 a 17 anos; 16,7%, de 18 a 24 anos; 62,8%, de 25 a 49 anos e 17,9%, de 50 anos ou mais. O grupo de 16 a 24 anos, alvo do Programa do Primeiro Emprego, representava 18,5% da PO, em julho de 2004.

Quase 50% dos trabalhadores nas seis regiões pesquisadas tinham pelo menos o ensino médio completo. A proporção de trabalhadores com 11 anos ou mais de estudo entre os ocupados vem crescendo: em julho 2002 era de 46,2%; em julho de 2003, de 46,6% e, em julho deste ano, de 48,7%.

A pesquisa estimou em 55,7% a proporção das pessoas trabalhando em empreendimentos com 11 ou mais empregados. Nos empreendimentos com 6 a 10 ocupados, a proporção era de 6,7%, enquanto nos empreendimentos com até 5 pessoas ocupadas, a proporção foi de 37,6%.

Em julho de 2004, 2,6% das pessoas ocupadas estavam trabalhando há menos de 30 dias; 20,1%, de 31 dias a menos de 1 ano; 10,3%, de 1 ano a menos de 2 anos e 66,9%, há dois anos ou mais.