Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

IPCA de julho foi de 0,91%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA de julho teve variação de 0,91% e ficou 0,20 ponto percentual acima do IPCA de junho (0,71%). Com o resultado de julho, o IPCA acumulou 4,42% no ano, abaixo dos 6,85% relativos a igual período de 2003

11/08/2004 06h31 | Atualizado em 11/08/2004 06h31

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA de julho teve variação de 0,91% e ficou 0,20 ponto percentual acima do IPCA de junho (0,71%). Com o resultado de julho, o IPCA acumulou 4,42% no ano, abaixo dos 6,85% relativos a igual período de 2003. Nos últimos doze meses o índice ficou em 6,81%, acima dos 6,06% acumulados nos doze meses imediatamente anteriores. Em julho de 2003 o IPCA variou 0,20%.

Pressionada por reajustes nas tarifas de São Paulo e Curitiba, foi a energia elétrica, com 3,67%, o item que exerceu o principal impacto no mês, 0,17 ponto percentual. O telefone fixo, reajustado em todas as regiões, veio a seguir, com 4,88% de aumento nas contas e 0,16 ponto de impacto.

Os preços da gasolina tiveram alta de 2,46% nas bombas, refletindo parte do reajuste de 10,8% ocorrido nas distribuidoras em junho. No álcool combustível, como conseqüência do repasse de aumentos decorrentes da valorização da cotação da cana-de-açúcar, a alta foi de 2,61%.

Os gastos com alimentos subiram 0,67%, com destaque para o leite pasteurizado, cuja alta de 4,24% é atribuída ao período de entressafra. Aumentaram, também, os preços de seus derivados: queijo muzzarela (3,66%), queijo prato (2,80%) e leite em pó (1,81%). A batata-inglesa (10,61%), açúcar refinado (7,57%), feijão-preto (6,21%), farinha de trigo (3,28%) e pão francês (1,66%) são produtos que também se destacaram. Em contraposição às altas, ocorreu queda em alguns produtos a exemplo do óleo de soja (-4,28%), hortaliças (-3,91%), feijão carioca (-2,64%) e arroz (-1,72%).

Por concentrar aumentos nos preços dos combustíveis, telefone fixo, energia elétrica e alimentos, importantes na despesa do consumidor, o índice de julho foi o maior do ano. Estes itens, juntos, foram responsáveis por 0,60 ponto percentual, representando 66% do resultado do IPCA do mês.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, refere-se às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de julho foram comparados os preços coletados entre 29 de junho e 28 de julho (referência) com os preços vigentes entre 26 de maio e 28 de junho (base).

Índices regionais

O maior índice regional foi o de São Paulo (1,19%) em razão, principalmente, da energia elétrica (10,87%), responsável por 0,43 ponto percentual do resultado da região. Mas outros itens se apresentaram acima da média nacional, com destaque para o gás de cozinha (1,93%) e a gasolina (3,39%). O menor índice foi em Belém (0,24%), onde os alimentos apresentaram queda de 1,07%.

 



INPC de julho foi de 0,73%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC teve variação de 0,73% em julho e ficou 0,23 ponto percentual acima dos 0,50% de junho. Com isso, o INPC acumulou 3,89% no ano, abaixo dos 7,88% relativos a igual período de 2003. Nos últimos doze meses, a taxa ficou em 6,30%, acima do resultado dos doze meses imediatamente anteriores (5,57%). O INPC de julho de 2003 foi 0,04%.

Os preços dos Alimentos subiram 0,53%, pouco acima da taxa de 0,48% registrada em junho. Os não alimentícios tiveram variação de 0,82%, resultado superior ao de junho, 0,51%.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, refere-se às famílias com rendimento monetário de 01 a 08 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de junho foram comparados os preços coletados no período de 29 de junho a 28 de julho (referência) com os preços vigentes no período de 26 de maio a 28 de junho (base).

O maior índice regional foi registrado em São Paulo (1,22%). Belém (-0,08%) ficou com o menor resultado.

A tabela a seguir contém os índices regionais nos dois últimos meses.