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Desocupação foi de 11,7% em junho

A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, realizada nas seis principais regiões metropolitanas do País, mostra uma taxa de desocupação de 11,7%. Foi a segunda queda consecutiva na taxa, que retornou ao patamar de janeiro de 2004.

22/07/2004 06h31 | Atualizado em 22/07/2004 06h31

1 Exclui-se trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos ou estatutários e outros empregados do setor público.

2 Rendimento habitualmente recebido

Em relação a maio de 2004, apesar de todas as regiões terem apresentado queda, apenas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro esta variação foi estatisticamente significativa (-7,8%). Em relação a junho de 2003, houve variações significativas em Recife (-15,4%) e em Salvador (-16,6%). Nas demais regiões, estatisticamente, houve estabilidade: Belo Horizonte (-10,2%), Rio de Janeiro (-8,3%), São Paulo (-4,9%) e Porto Alegre (-4,9%).

RENDIMENTO MÉDIO REAL2

Estimado em R$ 886,60 (aproximadamente três salários mínimos e meio) o rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas no total das seis regiões metropolitanas cresceu 1,8% em relação a maio deste ano, depois de cair por dois meses seguidos. Em relação a junho do ano passado o rendimento médio nas seis áreas caiu 0,5%. Houve perda real no rendimento médio em Recife (-7,9%), Belo Horizonte (-3,0%), Rio de Janeiro (-4,9%). Houve ganho real em Salvador (2,8%) São Paulo (1,5%) e Porto Alegre (2,1%).

Sempre em relação a maio, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (R$ 923,60) cresceu 1,7%. Houve alta de 1,8% no rendimento dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (R$ 590,50). Comportamento inverso teve o rendimento dos trabalhadores por conta própria (R$ 687,60): queda de 1,5%.

Também na comparação com maio de 2004, houve perda no rendimento dos trabalhadores no grupamento da indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-1,1%). Os outros grupamentos apresentaram variação positiva: construção (1,7%), comércio (2,7%), serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (0,4%), educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (3,3%), serviços domésticos (2,2%), outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (3,0%).

Na comparação com junho de 2003, houve alta no rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (1,1%) e dos empregados sem carteira de trabalho assinada (3,6%), mas caiu o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores por conta própria (-2,6%).

Também em relação a junho do ano passado, caiu o rendimento médio real dos trabalhadores nos grupamentos da construção (-10,2%), serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-6,5%), serviços domésticos (-0,8%), outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (-3,3%). Houve alta nos grupamentos da indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (3,5%), comércio (3,3%) e educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (2,4%).



A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, realizada nas seis principais regiões metropolitanas do País, mostra uma taxa de desocupação de 11,7%. Foi a segunda queda consecutiva na taxa, que retornou ao patamar de janeiro de 2004. O rendimento médio do trabalhador (R$ 886,60) cresceu 1,8% em relação a maio de 2004 e caiu 0,5% em relação a junho 2003. Aumentou em 3,2% o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada, em relação a junho de 2003, e esta alta deu-se em quase todas as regiões investigadas, exceto Recife.

 



Em relação a maio de 2004, foi verificada movimentação significativa da taxa de desocupação nas regiões metropolitanas de Salvador (de 16,2% para 14,9%) e Rio de Janeiro (de 9,6% para 8,9%). Nas demais regiões houve estabilidade: Recife (de 13,3% para 12,8%), Belo Horizonte (de 10,9% para 10,5%), São Paulo (de 13,6% para 13,4%) e Porto Alegre (de 9,7% para 9,5%).

Em relação a junho de 2003, apenas Rio de Janeiro (de 9,8% para 8,9%) e Porto Alegre (de 10,2% para 9,5%), não mostraram variação significativa. Nas demais regiões, os resultados foram: Recife (de 14,9% para 12,8%), Salvador (de 17,9% para 14,9%), Belo Horizonte (de 12,1% para 10,5%) e São Paulo (de 14,5% para 13,4%).

POPULAÇÃO OCUPADA (PO)

O número de pessoas trabalhando (18,9 milhões) manteve-se no mesmo nível de maio de 2004, e sua variação (0,4%) não foi estatisticamente significativa. Em relação a junho de 2003 a variação foi de 3,3%, ou mais 598 mil pessoas ocupadas.

 



A taxa de ocupação (percentagem das pessoas ocupadas em relação às pessoas economicamente ativas) foi de 88,3%. A comparação com junho de 2003 (87,0%) revela um cenário mais favorável no mercado de trabalho, observado, também, nas seis regiões metropolitanas investigadas pela PME.

Em junho de 2004, os homens eram 56,3% dos ocupados, e as mulheres, 43,7%. A população de 25 a 49 anos permaneceu em 62,9% dos ocupados. Em junho, o percentual de ocupados com 11 anos ou mais de estudo era de 48,4%, e 2,6% das pessoas ocupadas estavam trabalhando por um período inferior a 30 dias; 20,1% de 31 dias a menos de 1 ano; 10,2% de 1 ano a menos de 2 anos, e 67,1% por um período igual ou superior a dois anos.

 



Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (17,6% da população ocupada) Na comparação com maio desse ano e com junho do ano passado, o comportamento observado no total das seis regiões e em cada uma delas foi de estabilidade.

Construção (7,1% da PO) Em relação a maio deste ano (1,3%) e a junho de 2003 (-1,7%), as variações não foram estatisticamente significativas. Na análise regional, também houve estabilidade em ambas as comparações para quase todas as regiões, exceto Recife (-12,9) e Porto Alegre (9,1%).

Comércio (20,0% da PO) No total das seis áreas e em cada uma delas houve estabilidade em relação a maio de 2004. Na comparação com junho de 2003, houve movimentação no total das seis regiões (3,9%), principalmente pelos resultados de Belo Horizonte (9,7%) e São Paulo (7,4%). Nesta última RM, 109 mil trabalhadores ingressaram no comércio desde junho de 2003.

Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (13,8% da PO) No total das áreas houve estabilidade em relação a maio (1,1%). Frente a junho de 2003, houve alta de 5,8% – ou mais 143 mil trabalhadores, dos quais cerca de 90 mil estavam em São Paulo.

Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (16,1% da PO) Houve estabilidade em relação a maio (1,7%) para o total das seis áreas, e crescimento de 4,9% em relação com junho de 2003. A única região que apresentou variação significativa em relação a maio foi o Rio de Janeiro (5,8%). Nas demais regiões, o quadro foi de estabilidade, inclusive em relação a junho de 2003.

Serviços domésticos (7,8% da PO) Tanto na comparação com o mês anterior (-0,8%) quanto na comparação anual (1,6%), para o total das seis regiões, as variações não foram estatisticamente significativas. Houve estabilidade em ambas as comparações para quase todas as regiões, à exceção de Salvador que apresentou redução considerável (-12,4%), e Porto Alegre, onde houve acréscimo de 15,3%.

Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (16,8% da PO) No total das áreas, as variações observadas em relação ao mês passado (-0,4%) e a junho de 2003 (2,7%) não foram estatisticamente significativas. O mesmo se deu em cada uma das seis regiões metropolitanas investigadas.

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado1 (39,1% da PO) A variação observada (0,2%) em relação a maio não foi significativa. Mas, na comparação com junho do ano passado, houve aumento de 3,2% no número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada. Regionalmente, em relação a maio, só houve alteração significativa em Recife (-6,0%). Na comparação com junho de 2003, a exceção de Recife (-3,3%), todas as regiões metropolitanas confirmaram tendência de elevação: São Paulo (2,6%), Rio de Janeiro (3,0%), Salvador (6,1%), Belo Horizonte (4,6%) e Porto Alegre (7,1%).

Empregados SEM carteira no setor privado1 (16,1% da PO) Houve estabilidade na comparação mensal para o total das seis regiões e também regionalmente, à exceção de Belo Horizonte (-7,0%). Em relação ao ano passado observou-se aumento de 8,6%, devido à elevação observada em São Paulo.

Trabalhadores por conta própria (19,8% da PO). Houve estabilidade (0,2%) em relação a maio de 2004 e também na comparação com junho do ano passado (1,9%). Regionalmente, na comparação mensal, o quadro só não foi de estabilidade em Belo Horizonte (7,0%). Em relação a junho de 2003, apenas Salvador (13,4%) e Belo Horizonte (8,1%) não apresentaram estabilidade.

POPULAÇÃO DESOCUPADA (PD)

Pelo segundo mês consecutivo houve queda no contingente de desocupados, que ainda são aproximadamente 2,5 milhões de pessoas. A variação foi de -4,1% em relação a maio de 2004 e de -8,1% em relação a junho de 2003.