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Produção Industrial cresce em todas as regiões

Em maio, os índices regionais da produção industrial apresentaram resultados positivos nos 14 locais pesquisados pelo IBGE, em comparação com igual mês do ano anterior, enquanto que em abril, 11 registraram crescimento.

14/07/2004 06h31 | Atualizado em 14/07/2004 06h31

Em maio, os índices regionais da produção industrial apresentaram resultados positivos nos 14 locais pesquisados pelo IBGE, em comparação com igual mês do ano anterior, enquanto que em abril, 11 registraram crescimento. No acumulado de janeiro a maio, todos os locais - com exceção do Rio de Janeiro - ampliaram a produção. Assim, as taxas anualizadas, medidas pelo indicador acumulado nos últimos doze meses, apresentaram aumento no ritmo produtivo em 11 áreas, na passagem de abril para maio.

Em relação a maio de 2003, Amazonas (20,7%), Goiás (13,6%), São Paulo (11,7%), Santa Catarina (11,3%), Bahia (11,0%), Pernambuco (10,4%), região Nordeste (9,7%) e Ceará (9,4%) alcançaram expressivas taxas de crescimento, acima da média nacional (7,8%). Veículos automotores, material eletrônico e de comunicações, máquinas e equipamentos, outros produtos químicos, metalurgia básica e alimentos, ramos de influência no índice nacional, também responderam pelas principais pressões positivas nos resultados regionais observados.

No índice acumulado para o período janeiro-maio, a liderança do desempenho regional permaneceu com Amazonas (16,7%) e São Paulo (9,3%), cujas expansões no ano estão sendo impulsionadas, sobretudo, por material eletrônico e de comunicações (televisores e celulares) e veículos automotores (automóveis e caminhões), respectivamente. Esse aumento verificado na produção de bens duráveis tem se beneficiado da sustentação do dinamismo das exportações e, em relação ao mercado interno, do ciclo de vendas a crédito. A Bahia (7,6%) também ficou acima da marca de 6,5% de crescimento assinalada para o total do País. Ali, as maiores contribuições positivas vieram do refino de petróleo e produção de álcool (óleo diesel) e outros produtos químicos (etileno). Com taxas positivas, mas abaixo da média nacional, figuraram: Paraná (6,4%), Santa Catarina (6,3%), Pará (5,7%), Pernambuco (5,5%), Goiás (5,1%), região Nordeste (3,8%), Rio Grande do Sul (3,7%), Espírito Santo (2,9%), Ceará (2,5%) e Minas Gerais (1,4%). A atividade industrial do Rio de Janeiro (-0,7%) permaneceu mostrando queda, porém menos intensa que a de abril (-1,2%), influenciada, principalmente, pelo desempenho negativo da indústria extrativa, em função de paralisações (programadas) para manutenção de plataformas de extração de petróleo.

 



Amazonas

A produção industrial do Amazonas prosseguiu, em maio, assinalando crescimento segundo os principais indicadores: 20,7% em relação a igual mês do ano anterior, 16,7% no acumulado no ano e 11,0% nos últimos doze meses. Vale mencionar que, mais uma vez, a indústria do Amazonas ocupou a liderança do desempenho regional em todos estes confrontos.

Na comparação maio 04/maio 03, a taxa de 20,7% foi a terceira positiva consecutiva, com a maioria (10) das 11 atividades da indústria expandindo a produção. Nesta comparação, o desempenho de material eletrônico e de comunicações (31,0%), impulsionado, sobretudo, pela maior produção de televisores a cores, respondeu pelo principal impacto positivo sobre o resultado global da indústria. Vale destacar também o avanço em alimentos e bebidas (34,3%) que registrou aumento na produção de preparações em xarope e em pó para a elaboração de bebidas. Por outro lado, produtos de metal (-16,0%) foi a única atividade que apresentou resultado negativo, impactada, especialmente, pelo recuo na fabricação de aparelhos de barbear.

Com a produção acumulada no ano se expandindo 16,7%, o setor fabril amazonense manteve ritmo de crescimento superior ao assinalado em abril (15,7%). O desempenho favorável refletiu os resultados positivos alcançados por nove das 11 atividades industriais investigadas, com destaque novamente para material eletrônico e de comunicações (38,5%), principalmente, em função dos itens televisores a cores e telefones celulares. Por outro lado, produtos de metal (-8,0%) e máquinas e equipamentos (-8,2%) foram os dois únicos resultados negativos assinalados.

Pará

A indústria do Pará apresentou, em maio, um crescimento de 3,8%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, desempenho inferior ao de abril (6,2%). Os indicadores para períodos mais abrangentes também registraram expansão: 5,7% no acumulado do ano e 6,3% nos últimos doze meses.

Na comparação com maio de 2003, o acréscimo de 3,7% da indústria paraense refletiu a performance positiva de cinco dos seis ramos pesquisados, dentre estes, os mais expressivos foram: madeira (15,6%), celulose e papel (24,6%) e metalurgia básica (5,1%). Em contrapartida, a única contribuição negativa foi proporcionada pela indústria extrativa (-2,1%), em decorrência de uma menor extração de minérios de ferro.

O aumento de 5,7% no acumulado janeiro-maio, também foi proporcionado pelo crescimento de cinco das seis atividades pesquisadas, com destaque para a indústria extrativa (7,8%), metalurgia básica (8,6%) e celulose e papel (27,3%). Por outro lado, a indústria de alimentos e bebidas (-12,3%) contribuiu negativamente.

Nordeste

A produção industrial do Nordeste registrou crescimento de 9,7%, quando comparada com o mesmo mês do ano passado. O indicador acumulado do ano expandiu-se 3,8%, enquanto que no acumulado nos últimos doze meses verificou-se queda de 0,4%.

A expansão de 9,7% no indicador mensal de maio manteve a seqüência de quatro meses consecutivos de taxas positivas, com aumentos em nove dos 11 setores industriais pesquisados. Este bom desempenho foi determinado, sobretudo, por alimentos e bebidas (13,2%), refino de petróleo e produção de álcool (16,6%) e outros produtos químicos (8,6%). Em sentido oposto, as duas únicas influências negativas ocorreram em metalurgia básica (-4,9%) e indústria extrativa (-1,5%).

No indicador acumulado do ano até maio, houve em oito dos 11 ramos industriais investigados. Os maiores impactos positivos foram verificados em refino de petróleo e produção de álcool (14,3%) e em alimentos e bebidas (5,9%). Em sentido oposto, as maiores pressões negativas vieram de metalurgia básica (-12,1%) e minerais não-metálicos (-2,6%).

Ceará

Em maio, a indústria do Ceará, cresceu 9,4%, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior, revertendo o resultado negativo registrado em abril (-2,3%). No indicador acumulado do ano também houve expansão (2,5%), mas o índice acumulado nos últimos doze meses permaneceu negativo (-1,1%).

Em relação a maio do ano passado, a expansão de 9,4% foi conseqüência do crescimento em seis dos 10 setores fabris investigados. O bom desempenho em alimentos e bebidas (19,4%) foi o principal responsável pela recuperação da indústria cearense, e deve-se à elevação da produção de amendoim e castanha de caju torrados, e castanha de caju beneficiada. Vale citar ainda a boa performance da têxtil (18,9%). Em sentido contrário, as maiores contribuições negativas vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-13,3%) e vestuário (-11,6%).

Pelo terceiro mês consecutivo houve crescimento no indicador acumulado do ano, embora tenha ocorrido expansão em apenas três dos 10 setores industriais pesquisados. A maior contribuição positiva na composição da taxa de 2,5% foi observada em alimentos e bebidas (15,6%). Também vale destacar o resultado favorável em calçados e artigos de couro (12,9%). Do lado negativo, os maiores impactos foram assinalados em vestuário (-16,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (-13,7%).

Pernambuco

A indústria de Pernambuco apresentou, em maio, crescimento de 10,4%, em relação ao mesmo mês do ano passado, intensificando o ritmo da expansão registrada em abril (5,5%). Nos demais indicadores, os resultados mantiveram-se positivos: 5,5% no acumulado do ano e 3,5% no acumulado nos últimos doze meses.

A expansão de 10,4% no confronto maio 04/maio 03 refletiu o crescimento em nove das 11 atividades industriais pesquisadas, cabendo à metalurgia básica (37,4%) o maior impacto positivo na taxa geral. Vale ressaltar também a performance de alimentos e bebidas (11,7%) e produtos de metal (17,7%). Os dois setores industriais que apresentaram queda de produção foram outros produtos químicos (-10,4%) e têxtil (-27,0%).

No indicador acumulado do ano houve expansão da produção (5,5%), com aumento em seis dos 11 ramos industriais investigados. Este desempenho foi determinado, principalmente, por alimentos e bebidas (8,2%) e metalurgia básica (17,0%). Em oposição, houve recuo em minerais não metálicos (-9,7%) e têxtil (-9,5%).

Bahia

Em maio, a produção industrial da Bahia registrou crescimento de 11,0%, na comparação com igual mês do ano passado. Nas demais comparações, para períodos mais abrangentes, os resultados também foram positivos: 7,6% no acumulado no ano e 0,7% no acumulado nos últimos doze meses.

Pelo quarto mês consecutivo, o indicador mensal da indústria baiana, apresentou expansão (11,0%), com crescimento em oito dos nove setores pesquisados. As maiores contribuições positivas vieram de outros produtos químicos (13,7%), refino de petróleo e produção de álcool (15,8%) e alimentos e bebidas (7,0%). Em contrapartida, a indústria extrativa (-2,5%) foi o único setor que registrou retração.

No indicador acumulado no ano até maio, contra o mesmo período do ano anterior, a indústria da Bahia expandiu-se 7,6%, com taxas positivas para oito das nove atividades industriais pesquisadas. O maior impacto positivo ocorreu em refino de petróleo e produção de álcool (13,2%). Também merecem destaque o bom desempenho de outros produtos químicos (6,0%) e metalurgia básica (16,1%). Por outro lado, apenas alimentos e bebidas (-3,2%) apresentou taxa negativa nessa comparação.

Minas Gerais

Em maio, os índices da produção industrial do estado de Minas Gerais apresentaram resultados positivos em suas principais comparações. No confronto com maio de 2003, o crescimento foi de 2,0%, e para períodos mais longos, avançou 1,4% no acumulado no ano e 1,0% nos últimos doze meses.

O crescimento de 2,0% na produção industrial mineira, contra maio de 2003, foi motivado pela expansão em oito atividades produtivas dentre as 13 pesquisadas. Veículos automotores, com expansão de 23,6%, foi a que assegurou o maior impacto positivo no conjunto da indústria. Vale acrescentar que o bom desempenho desta atividade nos últimos meses pode ser explicado em maior medida pelo aumento das exportações conjugado com a melhoria nas condições de venda à crédito. Outros três segmentos que agregaram pontos positivos à indústria e mereceram destaque foram: celulose e papel (31,4%), refino de petróleo e produção de álcool (11,2%) e metalurgia básica (2,5%). Pressionando negativamente vieram: produtos de metal (-41,0%), fumo (-27,3%) e indústria extrativa (-3,6%).

A produção acumulada no ano, por sua vez, cresceu 1,4% até maio mostrando tímido avanço no ritmo de expansão frente ao resultado de abril (1,3%). Na análise por atividades, verifica-se que nove segmentos responderam pelo crescimento da indústria geral. As maiores pressões, contudo, foram verificadas em veículos automotores, que responde por 12,3% da estrutura industrial do estado e acumula 12,7% de expansão no ano; máquinas e equipamentos (14,1%), puxado pela expansão de eletrodomésticos; e alimentos (3,0%). Por outro lado, os dois segmentos que mais pressionaram a taxa global foram: produtos de metal (-33,4%) e minerais não-metálicos (-3,4%).

Espírito Santo

Em maio, a produção industrial do estado do Espírito Santo apresentou resultado positivo nas três comparações. O índice mensal apontou expansão de 1,2%, e nos índices com período de abrangência mais longo, as taxas de crescimento foram: 2,9% no acumulado no ano e 2,0% nos últimos doze meses.

No confronto com maio de 2003, o aumento verificado na produção de minério de ferro e seus concentrados e de gás natural sustentaram o crescimento de 2,2% na indústria extrativa. A indústria de transformação, por sua vez, cresceu apenas 0,7%, com apenas duas atividades mostrando aumento: metalurgia básica, com 7,4% e alimentos e bebidas (4,4%). Na outra ponta, pressionando negativamente, a fabricação de celulose e papel decresceu 7,0%.

A indústria capixaba avançou 2,9% no período janeiro-maio contra os 3,4% registrados até abril. Todas as cinco atividades pesquisadas apontaram crescimento, porém, a que exerceu maior pressão positiva foi metalurgia básica (4,6%), seguida por alimentos e bebidas (6,9%). A indústria de celulose e papel (1,3%), com o terceiro maior peso na estrutura industrial do estado, vem reduzindo gradativamente seu ritmo de crescimento desde março.

Rio de Janeiro

O setor industrial do Rio de Janeiro, em maio, com expansão de 1,4% em relação ao igual mês do ano anterior, apresentou o terceiro resultado positivo do ano neste tipo de comparação. Já nos indicadores para períodos mais abrangentes, a indústria fluminense permaneceu revelando resultados negativos: -0,7% no acumulado no ano e -1,2% nos últimos doze meses.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial fluminense se ampliou com base no crescimento registrado na indústria de transformação (4,0%), após queda de 3,2% no mês anterior. A indústria extrativa mineral, por sua vez, revelou, pelo quinto mês consecutivo, recuo na produção (-10,5%), sendo, desta forma, o principal impacto negativo sobre a indústria geral. Entre as oito atividades da indústria de transformação que apresentaram expansão, destacaram-se veículos automotores (29,5%), minerais não-metálicos (18,3%) e metalurgia básica (5,1%). Por outro lado, sobressaiu a influência negativa de refino de petróleo e produção de álcool (-6,7%), principalmente, pelo decréscimo na produção de gasolina. Vale mencionar que o resultado deste setor foi impactado por uma base elevada de comparação.

No indicador acumulado no ano, a indústria fluminense, com recuo de 0,7%, assinalou o quarto resultado negativo consecutivo, fruto dos quedas observadas em sete dos 13 ramos pesquisados. A performance adversa da indústria extrativa (-7,5%), com o pior resultado no ano, foi o principal determinante para a queda no resultado global da indústria. A indústria de transformação, registrou crescimento na produção (0,9%), onde metalurgia básica, com expansão de 9,4%, e veículos automotores (19,8%) responderam pelos maiores impactos positivos. Dos cinco ramos da indústria de transformação que apresentaram taxas negativas, a principal pressão veio de outros produtos químicos (-13,2%).

São Paulo

Em maio, os indicadores da indústria de São Paulo foram positivos, uma vez que se registraram aumentos de 11,7% frente a igual mês do ano anterior, 9,3% no acumulado do ano e 3,4% nos últimos doze meses. Nessas comparações, os setores produtores de veículos automotores e de máquinas e equipamentos foram os principais responsáveis pelo vigor da atividade fabril no estado.

Na comparação maio 04/maio 03, entre as 20 atividades que formam a indústria de transformação, 17 contribuíram positivamente para o resultado geral (11,7%). Os principais destaques, em termos de participação, foram os veículos automotores (35,0%) e máquinas e equipamentos (23,7%). As produções de automóveis e a de refrigeradores para uso doméstico foram apontadas como os itens de maior peso na expansão desses segmentos, impulsionadas pelas exportações e pelas vendas internas, devido às melhores condições de crédito. Também se destacou a atividade de material eletrônico e de comunicações (25,3%), onde os telefones celulares responderam pela maior participação no crescimento deste setor. Já os principais impactos negativos foram verificados em bebidas (-10,7%), edição e impressão (-3,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (-0,8%).

No indicador acumulado no período janeiro-maio, os resultados positivos alcançaram também 17 ramos. As influências de veículos automotores (28,9%), máquinas e equipamentos (15,9%) e material eletrônico e de comunicações (24,8%) foram determinantes. Em contraposição, as principais pressões negativas foram exercidas por farmacêutica (-13,1%), edição e impressão (-2,7%) e vestuário (-1,3%).

Paraná

A indústria do Paraná prosseguiu, em maio, assinalando taxas positivas nos principais indicadores de produção industrial. Em relação a maio de 2003 o crescimento foi de 2,4%. Nos índices com maior período de abrangência, a produção aumentou 6,4% no acumulado no ano e 6,3% nos últimos doze meses.

Em relação a maio de 2003, a indústria do Paraná obteve a menor taxa do ano neste tipo de comparação (2,4%). Este resultado pode ser atribuído a nove segmentos industriais, merecendo destaque as atividades de veículos automotores (21,2%) e edição e impressão (66,4%), que mesmo não sendo as de maior peso no conjunto da indústria, responderam pelos principais impactos positivos na composição da taxa global. Por outro lado, entre as atividades que pressionaram negativamente a indústria geral e ostentam o maior peso no complexo industrial paranaense, mereceram destaque, refino de petróleo e produção de álcool (-39,9%) e alimentos (-6,3%).

No que se refere à produção acumulada no ano, 10 atividades foram responsáveis pelo crescimento de 6,4%. No entanto, o ritmo industrial apontou diminuição gradual nos últimos dois meses (8,6% em março e 7,4% em abril). Setorialmente, três segmentos destacaram-se positivamenmte: veículos automotores (24,3%), madeira (23,4%), edição e impressão (25,6%) e alimentos (5,3%). Por outro lado, refino de petróleo e produção de álcool (-11,3) respondeu pela principal pressão negativa na formação da taxa global.

Santa Catarina

A indústria de Santa Catarina sustentou, em maio, uma expansão de 11,3% frente a igual mês do ano anterior, dando prosseguimento à reação iniciada em fevereiro (0,5%). O indicador acumulado no ano também foi positivo (6,3%), enquanto o acumulado nos últimos doze meses assinalou recuo de 0,8%.

A expansão de 11,3%, observada na comparação com igual mês do ano anterior, refletiu um quadro de crescimento em nove das 11 atividades industriais pesquisadas, cabendo a máquinas e equipamentos (25,2%) e alimentos (8,9%) os principais impactos positivos. Vale citar também os aumentos assinalados em borracha e plástico (24,3%), têxtil (12,5%) e madeira (16,5%). Por outro lado, minerais não-metálicos (-8,1%) e vestuário (-4,7%), exerceram as pressões negativas mais significativas.

A atividade fabril catarinense, no indicador acumulado no ano, ao expandir 6,3%, teve ritmo de crescimento superior ao assinalado em abril (5,0%), com predominância de resultados positivos que alcançaraqm oito das 11 atividades industriais pesquisadas. As expansões que mais pressionaram a taxa global foram observadas novamente em máquinas e equipamentos (16,5%) e alimentos (8,7%). Veículos automotores, com redução de 16,5%, juntamente com vestuário (-6,6%) e minerais não-metálicos (-7,1%) exerceram os principais impactos negativos na formação do índice geral.

Rio Grande do Sul

Em maio, a indústria do Rio Grande do Sul registrou crescimento de 3,4%, em relação ao igual mês do ano anterior, de 3,7% no acumulado no ano e 0,4% no acumulado nos últimos doze meses.

O aumento de 3,4%, segundo o indicador mensal, resultou dos desempenhos positivos de 11 dos 14 ramos pesquisados. Dentre esses, os mais expressivos, em termos de participação, foram: fumo (18,3%), outros produtos químicos (16,7%) e máquinas e equipamentos (17,7%). Em contraposição, as principais influências negativas para o cômputo geral foram proporcionadas por calçados e artigos de couro (-16,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (-20,1%).

Onze segmentos da indústria gaúcha também foram responsáveis pelo crescimento de 3,7% no acumulado no ano. Os principais impactos positivos foram representados por máquinas e equipamentos (20,0%), veículos automotores (13,8%) e borracha e plástico (13,4%). Por outro lado, calçados e artigos de couro (-9,4%) e alimentos (-1,3%) exerceram as pressões negativas mais importantes.

Goiás

A indústria de Goiás, em maio último, exibiu expansão de 13,6% em relação a igual mês do ano anterior, resultado bem mais favorável do que o de abril (-1,2%). Os indicadores para períodos mais abrangentes também apresentaram acréscimos: 5,1% no acumulado no ano e 3,4% no acumulado nos últimos doze meses.

Segundo o indicador mensal, a indústria goiana assinalou um aumento de 13,6%, determinado, sobretudo pelo bom resultado da indústria de alimentos e bebidas (15,9%). A segunda contribuição positiva mais relevante foi em outros produtos químicos (48,6%). Já a principal contribuição negativa veio da indústria extrativa (-12,3%).

O acumulado janeiro-maio apresentou expansão de 5,1%, resultado determinado, sobretudo, pelos desempenhos de alimentos e bebidas (6,3%) e outros produtos químicos (23,3%). Em contraste, o principal impacto negativo foi exercido pela indústria extrativa (-12,2%), que apresentou recuo na produção de amianto em fibras.