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Em junho, IPCA foi de 0,71%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho teve variação de 0,71% e ficou 0,20 ponto percentual acima do de maio (0,51%). Com esse resultado, o IPCA acumulou 3,48% no ano, contra os 6,64% de igual período de 2003.

09/07/2004 06h31 | Atualizado em 09/07/2004 06h31

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho teve variação de 0,71% e ficou 0,20 ponto percentual acima do de maio (0,51%). Com esse resultado, o IPCA acumulou 3,48% no ano, contra os 6,64% de igual período de 2003. Nos últimos doze meses o índice acumulou 6,06%, acima do resultado dos doze meses imediatamente anteriores (5,15%). Em junho de 2003, o IPCA fora de -0,15%.

Os gastos com o grupo Transportes cresceram 1,58%, contra os 0,54% de maio. A gasolina ocasionou o maior impacto individual no IPCA de junho: 0,14 ponto percentual. Refletindo parte do reajuste de 10,8% ocorrido nas distribuidoras em 15 de junho, a gasolina aumentou 3,52% para o consumidor. No álcool combustível, devido aos aumentos decorrentes da valorização da cana-de-açúcar, houve alta expressiva: 11,35%. Com os aumentos nos custos de produção, os automóveis novos ficaram 1,13% mais caros. Subiram, ainda, os preços do seguro voluntário (2,66%), acessórios e peças (2,73%) e pneus (1,41%), além das tarifas dos ônibus urbanos (0,62%).

Os gastos com Alimentos também subiram: 0,72% em junho, contra 0,23% em maio. Problemas climáticos reduziram a oferta e propiciaram alta nos preços de produtos sensíveis. Destacaram-se, com fortes aumentos, a cebola (29,21%), o tomate (28,43%) e as hortaliças (6,34%). O leite pasteurizado (5,33%), com alta em função do clima e de problemas no setor, registrou aumentos em seus derivados. Os queijos mussarela, prato e minas subiram, respectivamente, 3,48%, 2,44% e 1,73%. O iogurte ficou 2,67% mais caro e o leite em pó, 2,26%. O pão francês, refletindo aumentos no trigo e outros custos, subiu 1,14%.

Assim, o grupo Transporte foi responsável por 0,33 ponto percentual e o dos Alimentos, por 0,17. Juntos, os dois grupos responderam por 70% do IPCA de junho, ou 0,50 ponto percentual de contribuição.

Calculado pelo IBGE desde 1980, o IPCA refere-se às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de junho foram comparados os preços coletados no período de 26 de maio a 28 de junho (referência) com os preços vigentes no período de 27 de abril a 25 de maio (base).

Índices regionais

Os maiores índices regionais, muito próximos, foram os de Porto Alegre (0,99%) e Curitiba (0,98%). Na região metropolitana de Porto Alegre vários itens subiram mais do que a média nacional, destacando-se a gasolina (6,94%) e o gás de cozinha (1,46%). Em Curitiba o destaque ficou com os alimentos (1,49%). O menor resultado foi registrado em Belém (0,11%). A tabela a seguir contém os índices regionais nos dois últimos meses.

 



INPC de junho variou 0,50%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve variação de 0,50% em junho, ficando 0,10 ponto percentual acima dos 0,40% registrados em maio. Os preços dos Alimentos subiram 0,48%, após permanecerem relativamente estáveis (0,02%) em maio. Os não alimentícios tiveram variação de 0,51% em junho, resultado inferior aos 0,57% registrados no mês anterior.

Com o resultado de junho (0,50%), o INPC acumulou 3,14% no ano, abaixo dos 7,84% relativos a igual período de 2003. Nos últimos doze meses, a taxa ficou em 5,57%, acima do resultado dos doze meses imediatamente anteriores (4,99%). Em junho de 2003, a taxa do INPC fora de -0,06% .

Calculado pelo IBGE desde 1979, o INPC refere-se às famílias com rendimento monetário de 01 a 08 salários-mínimos cujo chefe é assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de junho foram comparados os preços coletados no período de 26 de maio a 28 de junho (referência) com os preços vigentes no período de 27 de abril a 25 de maio (base).

O maior índice regional foi registrado em Curitiba (0,82%), Belém (0,00%) e Brasília (0,04%) ficaram com as menores taxas. A tabela a seguir contém os índices regionais nos dois últimos meses.