NOTA: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal. O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, subiu 0,74% em junho, recuando 0,69 ponto percentual em relação ao resultado de maio (1,43%). Na comparação com junho de 2003 (1,53%), o índice atual ficou abaixo em 0,79 ponto percentual. O acumulado do ano é de 4,95% e, dos últimos doze meses, 9,70%, também inferiores àqueles registrados em iguais períodos de 2003 (9,36% e 18,61%).

Na composição do custo nacional por metro quadrado (R$ 480,22), R$ 276,00 são relativos aos materiais e R$ 204,22 à mão-de-obra. Em junho, a parcela dos materiais variou 0,93%, abaixo da taxa de maio (1,31%). A mão-de-obra, que em maio apresentou variação de 1,60% devido aos reajustes salariais em vários estados, subiu em junho 0,49%, com recuo expressivo de 1,11 ponto percentual.

   Índices acumulados:

      . No ano: materiais com 5,43% e mão-de-obra 4,29%

      . Em doze meses: 8,54% e 11,30%, respectivamente.

Regiões Sudeste e Centro-Oeste tiveram os maiores aumentos

As regiões Sudeste e Centro-Oeste, com alta de 0,86%, e Norte com 0,82%, ficaram acima da média nacional (0,74%) na comparação mensal. Abaixo, ficaram Nordeste (0,60%) e Sul (0,50%). Os custos regionais foram: R$ 517,84 (Sudeste); R$ 483,48 (Sul); R$ 464,69 (Centro-Oeste); R$ 460,82 (Norte) e R$ 433,41 (Nordeste).

A região Centro-Oeste registrou também o índice mais acentuado no ano (5,45%) e o Sudeste em 12 meses (10,29%). O Norte ficou com o menor índice no ano (4,13%) e o Nordeste em doze meses (8,95%).

Entre os estados, Goiás teve o maior índice

O custo da construção aumentou 1,47% em Goiás, vindo em seguida os resultados do Espírito Santo (1,27%); Rondônia (1,17%); Rio Grande do Norte (1,16%) e Piauí (1,13%). Os demais estados ficaram abaixo de 1,00%. O estado da Paraíba registrou o menor índice (0,14%) de maio para junho.

Os maiores indicadores acumulados no ano e em doze meses, foram, respectivamente: 7,49% na Bahia e 13,25% em Minas Gerais.

JUNHO/04