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Em maio, IPCA-15 teve variação de 0,54%

26/05/2004 06h31 | Atualizado em 26/05/2004 06h31

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,54% em maio e ficou acima do resultado de abril (0,21%). As causas principais da alta são atribuídas aos remédios, energia elétrica, vestuário e leite pasteurizado. O acumulado no ano situou-se em 2,76% e o dos últimos dozes meses, em 5,01%.

Os remédios ficaram, em média, 4,26% mais caros, acumulando 6,25% no ano. Foram responsáveis por 0,17 ponto percentual da taxa do mês, o maior impacto individual. A alta de maio reflete o reajuste médio de 5,7% autorizado em 31 de março para aplicação sobre produtos controlados pela Câmara de Regulamentação.

No item energia elétrica, o resultado de 1,88% concentrou reajustes ocorridos nas tarifas de seis das onze áreas pesquisadas. A maior variação (9,46%) foi apropriada em Belo Horizonte e a menor (0,21%) em Goiânia.

Com alta de 1,47%, os artigos de vestuário refletiram aumentos comuns neste período do ano, quando a coleção outono-inverno está no mercado.

Os alimentos diminuíram seu ritmo de queda (-0,17% em abril e -0,10% em maio). É que produtos importantes no consumo das famílias tiveram altas expressivas, principalmente o leite pasteurizado (3,77%), que atravessa período de menor oferta. Também subiram, por exemplo, a batata-inglesa (19,70%), o açúcar cristal (8,65%) e o refinado (2,25%). A maioria dos alimentos, porém, apresentou-se em queda, principalmente peixes (-3,40), frango (-2,82%), ovos (-2,67%), feijão carioca (-2,20%) e arroz (-1,77%).

A gasolina também caiu menos (-2,07% em abril e -0,31% em maio), enquanto os preços do álcool, depois da forte queda em abril (-12,11%), ficaram 1,20% mais caros em maio.

Entre as regiões, o maior resultado foi o de Curitiba (1,39%) devido, principalmente, à variação das tarifas de ônibus urbanos (10,47%). Os menores índices foram registrados em São Paulo (0,24%) e Belém (0,23%).

O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. É calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, que tem coleta de preços realizada ao longo do mês civil. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços. Os preços para cálculo foram coletados entre 13 de abril e 12 de maio, e comparados com os preços vigentes entre 13 de março e 12 de abril. A tabela a seguir contém os resultados regionais.