Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

IPCA variou 0,51% em maio

08/06/2004 06h31 | Atualizado em 08/06/2004 06h31

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de maio teve variação de 0,51%. Ficou 0,14 ponto percentual acima da taxa de 0,37% de abril. Com o resultado de maio, o IPCA acumula 2,75% no ano, abaixo do percentual de 6,80% relativo a igual período de 2003. Nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,15%, também abaixo do resultado dos doze meses imediatamente anteriores (5,26%). Em maio de 2003, o resultado mensal havia sido de 0,61%.

O item remédios foi o de maior contribuição individual para o índice (0,10 ponto percentual), pelo segundo mês consecutivo (0,12 ponto em abril). A variação foi de 2,33%, após os 3,00% de abril. Acumulando 5,40% nestes dois meses, a alta dos remédios reflete o reajuste médio de 5,7% concedido em 31 de março pela Câmara de Regulamentação do Mercado de Medicamentos para aplicação sobre o preço de produtos controlados.

Os alimentos, após registrarem queda de 0,34% em abril, voltaram a subir e foram para 0,23% em maio. Problemas climáticos que atingiram as plantações de produtos sensíveis, reduzindo oferta e aumentando preços, são as principais causas. No ano, os alimentos acumulam variação de 1,36%, bem menos do que a taxa de 6,85% referente a igual período do ano passado.

Destacaram-se, com fortes aumentos, tomate (19,03%), cebola (18,75%) e batata-inglesa (11,69%). Também foram expressivas a variações do açúcar refinado (4,78%) e cristal (3,84%), cujos preços têm aumentado com a valorização da cotação da cana-de-açúcar. O leite pasteurizado (3,68%), com alta em função do clima e de problemas no setor, provocou aumentos nos queijos, a exemplo do tipo prato (2,33%). Alguns produtos, por outro lado, tiveram queda de preços, mostrando que a alta dos alimentos não foi generalizada. É o caso de farinha de mandioca(-5,47%), carne-seca (-4,73%), feijão carioca (-2,73%), peixes (-2,70%) e ovos (-2,54%).

O álcool combustível, que também subiu com a valorização da cotação da cana-de-açúcar, devido ao início da entressafra, ficou com 2,28% de variação, após queda de 4,20% em abril. A gasolina, que havia caído 1,31% em abril, mostrou estabilidade (0,02%), tendo em vista o aumento nos preços do álcool.

Outros itens que pressionaram o índice foram automóveis novos (1,10%) e usados (1,44%), reflexo de repasse de aumentos ocorridos nos custos de produção; tarifas de energia elétrica (1,29%), item que concentrou reajustes em cinco regiões pesquisadas (Recife, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza); e artigos de vestuário (1,34%), com alta sazonal em função da nova estação.

No lado das quedas, o destaque ficou com as tarifas de ônibus urbanos, com -0,46% (0,60% em abril).

O maior índice regional foi o de Porto Alegre (0,89%), onde os alimentos aumentaram 1,27% diante de problemas climáticos, e os artigos de vestuário apresentaram expressiva variação (2,17%), também influenciados pelo clima.

Recife (-0,09%) e Belém (-0,10%) ficaram com os índices mais baixos, ambos negativos, principalmente devido à queda dos alimentos nestas regiões: -0,35% em Recife e -0,78% em Belém. A tabela a seguir contém os índices regionais nos dois últimos meses.



O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, refere-se às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, mais o município de Goiânia e Brasília.

Para cálculo do índice de maio os preços foram coletados no período de 27 de abril a 25 de maio (referência), e comparados com os preços vigentes de 27 de março a 26 de abril (base).

INPC variou 0,40% em maio

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC teve variação de 0,40% em maio, muito próxima à taxa de 0,41% de abril. Com o resultado de maio (0,40%), o INPC acumulou 2,63% no ano, abaixo do percentual de 7,90% relativo a igual período de 2003. Nos últimos doze meses, a taxa ficou em 4,99%, também abaixo do resultado dos doze meses imediatamente anteriores, 5,60%. Em maio de 2003 a taxa havia sido de 0,99%.

Os preços dos alimentos (0,02%) permaneceram relativamente estáveis, enquanto em abril haviam apresentado queda de 0,40%. Os não-alimentícios apresentaram variação de 0,57%, resultado inferior ao de abril, 0,77%.

O maior índice regional foi registrado em Porto Alegre (1,16%). Recife (-0,60%) e Belém (-0,31%) ficaram com as menores taxas, ambas negativas. A tabela a seguir contém os índices regionais nos dois últimos meses.



O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, refere-se às famílias com rendimento monetário de 01 a 08 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, mais o município de Goiânia e Brasília.

Para cálculo do índice de abril foram comparados os preços coletados no período de 27 de abril a 25 de maio (referência) com os preços vigentes no período de 27 de março a 26 de abril (base).