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Construção Civil tem o maior índice do ano

09/06/2004 06h31 | Atualizado em 09/06/2004 06h31

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, apresentou variação de 1,43% em maio, acima 0,86 ponto percentual do resultado de abril (0,57%). Este é o maior índice do ano e foi pressionado pelos dissídios salariais ocorridos em vários estados. O indicador atual foi inferior ao de maio de 2003 (2,04%), com diferença de 0,61 ponto percentual. Com este resultado, o acumulado do ano ficou em 4,17% e nos últimos doze meses, 10,55%, também inferiores àqueles registrados em iguais períodos de 2003 (7,71% e 18,15%).

Na composição do custo nacional por metro quadrado (R$ 476,69), R$ 273,46 são relativos aos materiais e R$ 203,23 com a mão-de-obra. Em maio, a parcela dos materiais registrou alta de 1,31%, superando a taxa de abril (0,86%). A parcela de mão-de-obra (1,60%) teve um avanço significativo de 1,43 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,17%). Índices acumulados:

. No ano: materiais com 4,46% e mão-de-obra 3,79%;

. Em doze meses: 8,23% e 13,84%, respectivamente.

Regiões Centro-Oeste e Sudeste ficaram acima da média nacional

As regiões Centro-Oeste (2,41%) e Sudeste (1,82%) apresentaram resultados acima da média nacional (1,43%). Abaixo ficaram o Nordeste e Sul com 0,92% e Norte com 0,78%.

O Centro-Oeste registrou também os índices acumulados mais acentuados no ano (4,55%) e em doze meses (12,33%). O Norte ficou com o menor índice no ano (3,28%) e o Nordeste em doze meses (8,99%). Os custos regionais foram: R$ 513,42 (Sudeste); R$ 481,07 (Sul); R$ 460,71 (Centro-Oeste); R$ 457,09 (Norte) e R$ 430,82 (Nordeste).

Dissídios coletivos elevam os índices em vários estados

Devido aos reajustes salariais em maio, vários estados tiveram seus resultados influenciados: Paraíba (4,42%); Goiás (3,18%); Mato Grosso do Sul (3,10%); Rondônia (2,86%); Distrito Federal (2,52%); São Paulo (2,43%); Santa Catarina (2,12%) e Espírito Santo (1,70%). As menores variações de abril para maio ficaram com o Maranhão (0,18%) e o Amapá (0,19%).

Os maiores indicadores acumulados no ano e em doze meses, foram, respectivamente: 7,02% na Bahia e 15,09% no Mato Grosso do Sul.

MAIO/04



FONTE:IBGE/DPE/COINP

NOTA:estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA - Caixa Econômica Federal.

Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil. O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, acompanhamento de custos, adequação de materiais e programação de investimentos. Em 2002 o Congresso Nacional aprovou, no artigo 93 da Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2003 (LDO 2003), a adoção do SINAPI como referência para delimitação dos custos de execução de obras públicas, o que foi mantido na LDO 2004, aprovada em 2003.