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Produção Industrial cresce em 11 regiões

15/06/2004 06h31 | Atualizado em 15/06/2004 06h31

Em abril, os índices regionais da produção industrial apresentaram resultados positivos em 11 das 14 áreas investigadas, no confronto com igual mês de 2003. Os maiores crescimentos foram observados nas indústrias do Amazonas (13,8%), São Paulo (10,7%) e Santa Catarina (10,3%). Já Espírito Santo e Pará (ambos com 6,2%), Pernambuco (5,6%), Bahia (5,5%), Paraná (4,6%), região Nordeste (3,7%), Minas Gerais (3,5%) e Rio Grande do Sul (2,7%) expandiram a produção, porém abaixo dos 6,7% obtidos pelo total da indústria brasileira. Apenas Rio de Janeiro (-4,0%), Ceará (-2,3%) e Goiás (-1,2%) reduziram a produção neste tipo de confronto.

No indicador acumulado para o período janeiro-abril deste ano, em relação ao primeiro quadrimestre de 2003, a indústria do Amazonas, com expansão de 15,7%, continuou na liderança do desempenho regional, impulsionada pelo aumento registrado na fabricação de material eletrônico e de comunicações (41,0%). Em seguida, vieram as indústrias de São Paulo (8,4%) e do Paraná (8,1%), fortemente influenciadas pelo desempenho favorável da atividade veículos automotores. Bahia, com crescimento de 6,8%, obteve a quarta melhor marca em nível regional, apoiada na atividade de refino de petróleo e produção de álcool, que cresceu 12,5%. A indústria do Pará (6,3%) sustentou seu desempenho no setor extrativo, que atingiu taxa de 13,1%. Nos demais locais que apontaram aumentos, as taxas oscilaram entre 0,9% e 4,8%, todas abaixo da média nacional (6,1%): Santa Catarina (4,8%), Pernambuco (4,5%), Rio Grande do Sul (3,7%), Espírito Santo (3,4%), Goiás (2,9%), região Nordeste (2,4%), Minas Gerais (1,3%) e Ceará (0,9%). O Rio de Janeiro foi o único local que ainda apresentou desempenho negativo neste indicador (-1,1%), pressionado, principalmente, pela redução na produção de petróleo, justificada por paralisações programadas que vêm ocorrendo desde o início de 2004.



Amazonas

A indústria do Amazonas, em abril, apresentou resultados positivos nos principais indicadores: 13,8% no índice mensal e 15,7% no acumulado do ano. O indicador acumulado nos últimos doze meses, continuou apontando uma trajetória ascendente, com expansão de 9,1% até abril.

No confronto mensal, a atividade fabril aumentou 13,8%, por conta do desempenho positivo de sete dos 11 ramos. O setor de material eletrônico e de equipamentos de comunicações continuou mostrando elevado crescimento (33,0%), impulsionado pela fabricação de televisores e telefones celulares. Em seguida, apresentando a segunda contribuição mais importante, destacou-se a indústria de alimentos e bebidas (9,5%). A atividade de borracha e plástico foi a terceira colocada, em termos de participação, com aumento de 48,0%. Em contraste, os principais impactos negativos foram observados em equipamentos médicos-hospitalares, ópticos e outros (-16,9%) e em produtos de metal (-7,8%).

Quanto ao indicador acumulado no ano, a taxa de 15,7% pode ser explicada pelas expansões verificadas em oito ramos. A indústria de material eletrônico e de comunicações continuou mostrando elevado fôlego, ao crescer 41,0% nos primeiros quatro meses do ano, seguida pela indústria de alimentos e bebidas (9,5%). Já os principais impactos negativos foram observados na fabricação de máquinas e equipamentos (-13,3%), produtos de metal (-6,0%) e equipamentos médicos-hospitalares, ópticos e outros (-0,8%).

Pará

A indústria do Pará assinalou, em abril, um crescimento de 6,2% na comparação com igual mês do ano anterior, melhorando em relação ao ritmo de março (3,7%). Os indicadores para períodos mais abrangentes também apresentaram expansões: 6,3% no acumulado do ano e 7,0% nos últimos doze meses.

Segundo o indicador mensal, a expansão de 6,2% na indústria paraense foi determinada, sobretudo, pelo desempenho da indústria extrativa (13,1%), em decorrência de uma maior extração de minérios de ferro e de alumínio. Outras contribuições positivas vieram de celulose e papel (26,9%) e minerais não-metálicos (10,5%). Em contrapartida, a maior contribuição negativa foi dada por metalurgia básica (-2,1%).

O indicador acumulado janeiro-abril registrou aumento de 6,3%, em conseqüência dos acréscimos em quatro dos seis ramos pesquisados. Dentre esses, os mais expressivos foram: indústria extrativa (10,7%) e metalurgia básica (9,5%). Por outro lado, a maior contribuição negativa para o cômputo geral foi proporcionada por alimentos e bebidas (-16,0%), devido.

Região Nordeste

Em abril, a indústria nordestina registrou uma expansão de 3,8% na comparação com igual mês do ano anterior, resultado inferior ao de março (11,1%). O acumulado no ano também assinalou crescimento (2,4%), enquanto o acumulado nos últimos doze meses exibiu retração de 1,0%.

No confronto abril 04/ abril 03, houve aumento em oito dos 12 ramos pesquisados. Produtos químicos (7,0%), alimentos e bebidas (7,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (11,3%) foram as principais contribuições positivas. Já a metalurgia básica (-11,9%) e celulose e papel (-21,0%) exerceram as maiores pressões negativas.

A expansão no acumulado do ano foi decorrência da performance favorável de cinco dos 11 segmentos pesquisados, sendo refino de petróleo e produção de álcool (13,9%), alimentos e bebidas (4,2%) e produtos químicos (3,1%), os principais impactos positivos. Por outro lado, as contribuições negativas mais significativas foram proporcionadas por metalurgia básica (-13,9%) e minerais não-metálicos (-6,2%).

Ceará

Após assinalar elevado crescimento em março (15,6%), a indústria do Ceará apresentou, em abril, queda de 2,3% na comparação com igual mês do ano passado. Entretanto, no indicador acumulado no ano, houve expansão (0,9%), enquanto que o acumulado nos últimos doze meses recuou 2,2%.

A queda de 2,3% em relação a abril do ano passado foi conseqüência da retração em cinco dos 10 setores pesquisados. O resultado desfavorável de têxtil (-14,2%) e a queda em refino de petróleo e produção de álcool (-21,1%) foram os principais impactos negativos. Em oposição, as maiores contribuições positivas vieram de alimentos e bebidas (11,3%) e minerais não-metálicos (12,4%).

Apesar do indicador acumulado no ano apresentar resultado positivo (0,9%), a indústria cearense mostrou redução no ritmo de crescimento, tendo em vista a melhor performance observada ao final do primeiro trimestre (2,0%). Dentre as quatro atividades fabris que apresentaram expansão, alimentos e bebidas (14,6%) e calçados e artigos de couro (15,1%) foram os maiores impactos positivos. Em contrapartida, dentre os seis ramos industriais que se retraíram, as maiores pressões negativas vieram de têxtil (-9,6%) e vestuário (-17,4%).

Pernambuco

A produção industrial de Pernambuco registrou crescimento de 5,6% em abril, frente a igual mês do ano anterior. Nas demais comparações, os resultados também foram favoráveis: 4,5% no acumulado do ano e 1,9% nos últimos doze meses.

No indicador mensal, houve taxas positivas em oito dos 11 setores industriais pesquisados. A maior contribuição positiva veio de metalurgia básica (27,5%). Vale citar, também, os resultados de outros produtos químicos (8,9%) e de alimentos e bebidas (3,6%). Em sentido oposto, as maiores influências negativas foram registradas em produtos de metal (-22,7%) e minerais não-metálicos (-13,0%).

No período acumulado janeiro-abril, a indústria pernambucana apresentou expansão em seis das 11 atividades industriais. Os maiores impactos positivos foram registrados em alimentos e bebidas (7,5%) e metalurgia básica (12,4%). Por outro lado, as maiores contribuições negativas foram registradas em minerais não-metálicos (-13,5%) e produtos de metal (-5,1%).

Bahia

A produção industrial da Bahia, em abril, registrou expansão de 5,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado, sendo o terceiro aumento consecutivo nesse tipo de confronto. Nos indicadores para períodos mais abrangentes também houve crescimento: 6,8% no acumulado no ano e 0,6% nos últimos doze meses.

Para a formação da taxa de 5,5%, contribuiu o crescimento de oito dos nove setores industriais, com destaque para metalurgia básica (35,3%). Vale citar ainda os resultados de refino de petróleo e produção de álcool (8,1%) e de outros produtos químicos (3,3%). Do lado negativo, o único setor a apresentar retração foi celulose e papel (-24,0%).

No acumulado no ano, houve crescimento em oito dos nove ramos industriais. O resultado geral de 6,8% foi sustentado, sobretudo, pela boa performance de refino de petróleo e produção de álcool (12,5%). Também merecem destaque os desempenhos de metalurgia básica (19,5%) e produtos químicos (4,2%). Pressionando negativamente, destacaram-se apenas alimentos e bebidas (-6,0%).

Minas Gerais

Em abril, os principais indicadores da produção industrial de Minas Gerais apontaram crescimento. O mensal, avançou 3,5%, o acumulado no ano, 1,3% e os últimos doze meses, 1,1%.

O índice mensal prosseguiu apontando crescimento da produção pelo segundo mês consecutivo. O resultado poderia ter sido mais expressivo, não fosse a queda de 6,6% na indústria extrativa, que amorteceu o crescimento geral. Já na indústria de transformação, com oito segmentos ampliando a produção, o crescimento de 5,1% superou o resultado da indústria geral. Nesta comparação, veículos automotores, com 19,8% de expansão, foi a atividade de maior pressão positiva. Em seguida, destacaram-se as atividades de máquinas e equipamentos (32,8%) e metalúrgica básica (3,7%). Por outro lado, pressionando negativamente, destacaram-se as atividades de celulose e papel (-24,3%) e de alimentos (-0,6%).

No que se refere à produção acumulada no ano, observou-se que o ritmo de produção também se acelerou ante os meses anteriores: enquanto no primeiro bimestre a taxa recuou 0,8%, no segundo avançou 3,3%. A taxa positiva registrada no período janeiro-abril foi obtida em decorrência da expansão de oito atividades. Dentre elas, merecem destaque veículos automotores (10,2%) e máquinas e equipamentos (7,9%). Dos ramos industriais que exibiram retração no período, vale citar produtos de metal (-31,2%).

Espírito Santo

Em abril, a indústria do Espírito Santo registrou expansão de 6,2% ante o mesmo mês do ano anterior, resultado ligeiramente superior ao de março (5,9%). Também apontaram crescimento os indicadores para períodos mais abrangentes: 3,4% no acumulado do ano e 3,3% nos últimos doze meses.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria capixaba exibiu crescimento em todos os ramos pesquisados. Os mais representativos foram: indústria extrativa (10,6%) e metalurgia básica (9,0%).

No indicador acumulado no ano, o setor fabril capixaba também registrou desempenhos positivos em todos os segmentos pesquisados. Metalurgia básica (3,8%) e alimentos e bebidas (7,6%) exerceram as maiores pressões positivas.

Rio de Janeiro

Em abril, o setor industrial do Rio de Janeiro assinalou queda de 4,0% frente a igual mês do ano anterior, não repetindo assim o resultado positivo de março (2,8%). Nos indicadores para períodos mais abrangentes, a indústria fluminense também obteve índices negativos: -1,1% no acumulado no ano e -1,4% nos últimos doze meses.

O decréscimo de 4,0%, observado na comparação com igual mês do ano passado, refletiu um quadro de queda em seis dos 13 ramos industriais pesquisados. A indústria extrativa, com a retração de 8,3%, assinalou o pior resultado no ano, em função de paradas programadas para manutenção de plataformas de extração de petróleo e gás natural, e sua performance foi determinante para o resultado global negativo. Na indústria de transformação, que por sua vez também registrou redução na produção (-3,0%), produtos farmacêuticos (-28,3%) e outros produtos químicos (-17,2%) responderam pelos maiores impactos negativos. Dos sete ramos que apresentaram taxas positivas, a principal pressão veio de veículos automotores, onde a expansão de 29,5% esteve bastante influenciada pelo acréscimo na fabricação de caminhões pesados.

No que tange ao acumulado no ano, a indústria fluminense assinalou queda em sete das 13 atividades analisadas. A indústria extrativa, ao se reduzir 6,8%, obteve o seu resultado mais baixo no ano. Na indústria de transformação, respondendo pela maior contribuição negativa na formação do indicador geral, figurou a atividade de outros produtos químicos (-16,8%). Entre os seis ramos que mostram expansão na produção, a metalurgia básica (10,5%) foi o principal destaque positivo.

São Paulo

Em abril, a indústria de São Paulo apresentou resultados positivos nos principais indicadores: 10,7% no índice mensal, 8,4% no acumulado do ano e 2,1% no dos últimos doze meses.

Na comparação abril 04/abril 03, a taxa de 10,7% foi a sexta positiva consecutiva, com 16 das 20 atividades da indústria de transformação expandindo a produção. Nesta comparação, veículos automotores (37,3%), máquinas e equipamentos (22,9%) e outros produtos químicos (15,4%), representaram as principais influências positivas. Nestes segmentos observou-se o crescimento da fabricação de automóveis, refrigeradores domésticos e aromatizantes utilizados na indústria alimentar, entre outros. Do lado contrário, os principais impactos negativos foram verificados em farmacêutica (-11,5%) e edição e impressão (-2,3%).

No período acumulado janeiro-abril, a expansão de 8,4% foi resultado das performances positivas de 17 segmentos. As principais contribuições positivas de veículos automotores (27,3%), máquinas e equipamentos (14,0%) e outros produtos químicos (11,1%) se repetiram neste tipo de comparação, assim como as pressões negativas mais importantes foram observadas em farmacêutica (-19,9%) e edição e impressão (-2,6%).

Em suma, nota-se, no quadro geral da indústria paulista, que ramos industriais associados à produção de bens de capital e de consumo duráveis vêm apresentando maior dinamismo frente àqueles identificados com a produção de bens de consumo não duráveis, mais suscetíveis à evolução da massa de rendimentos.

Paraná

Em abril, a indústria do estado do Paraná apresentou crescimento de 4,6% frente a igual mês do ano anterior, sendo a décima sétima taxa positiva consecutiva neste tipo de confronto. Logo, nos indicadores para períodos mais abrangentes, a indústria paranaense continuou apresentando resultados positivos: 8,1% no acumulado no ano e 6,7% nos últimos doze meses.

Em relação a abril de 2003, a taxa global resultou de acréscimos na maior parte (nove) das 14 atividades industriais investigadas. Os desempenhos de veículos automotores (33,9%), alimentos (10,8%) e madeira (28,1%), impulsionados pelo aumento na produção de caminhões pesados, café solúvel e painel de madeira, responderam pelas influências positivas mais significativas. Dentre os cinco ramos industriais que reduziram a produção, edição e impressão (-26,9%), outros produtos químicos (-23,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (-8,7%), foram responsáveis pelas contribuições negativas mais relevantes.

A produção acumulada em janeiro-abril, com aumento de 8,1%, mostrou a predominância de resultados positivos em 10 das 14 atividades pesquisadas. As expansões que mais pressionaram a taxa global foram observadas em veículos automotores (25,2%), com destaque para caminhões pesados, alimentos (9,0%), madeira (24,3%) e edição e impressão (26,9%). A indústria de outros produtos químicos, com decréscimo de 10,7%, juntamente com a de refino de petróleo e produção de álcool(-4,6%), exerceram, também neste confronto, os principais impactos negativos na formação do índice geral.

Santa Catarina

Em abril, a produção industrial no estado de Santa Catarina apresentou, pelo terceiro mês consecutivo, expansão no indicador mensal, desta vez da ordem de 10,3%. Nas demais comparações, o indicador acumulado no ano também foi positivo (4,8%), enquanto o acumulado nos últimos doze meses assinalou recuo de 2,3%.

No confronto abril 04/abril 03, o resultado global refletiu o comportamento favorável em nove dos 11 ramos industriais investigados. Este índice positivo foi influenciado, sobretudo, pelos aumentos observados em máquinas e equipamentos (14,4%) e alimentos (8,1%). Vale citar também os avanços em borracha e plástico (32,9%), têxtil (10,9%) e máquinas e materiais elétricos (22,5%). Por outro lado, minerais não-metálicos (-5,4%) e veículos automotores (-4,7%) foram as duas únicas atividades que assinalaram resultados negativos.

Com a produção acumulada no ano se expandindo 4,8%, o setor fabril catarinense teve ritmo de crescimento superior ao assinalado em março (3,0%). O desempenho favorável deste quadrimestre refletiu os resultados positivos alcançados por oito das 11 atividades industriais investigadas, com destaque para alimentos (8,5%) e máquinas e equipamentos (14,3%). Em contraposição, entre as três atividades que mostraram queda, a de maior pressão negativa sobre o índice geral foi a de veículos automotores (-22,9%).

Rio Grande do Sul

Em abril a indústria do Rio Grande do Sul apresentou avanço de 2,7%, em relação a igual mês do ano anterior, registrando, assim, o quinto resultado positivo consecutivo neste tipo de confronto. Na comparação para períodos mais abrangentes, a indústria gaúcha permaneceu apresentando crescimento no acumulado no ano (3,7%), enquanto o indicador acumulado nos últimos doze meses mostrou crescimento nulo (0,0%).

Em relação a abril de 2003, o resultado refletiu o movimento positivo observado em nove das 14 atividades industriais pesquisadas. Esta taxa positiva foi determinada, sobretudo, pelos desempenhos das indústrias de bebidas (27,6%), metalurgia básica (36,9%) e do fumo (6,5%). Entre as cinco atividades que apresentaram redução, a performance adversa de calçados e artigos de couro (-12,5%) figurou como a maior influência negativa sobre o índice geral.

Com a produção acumulada no primeiro quadrimestre do ano se expandindo 3,7%, o setor fabril gaúcho manteve taxa positiva, porém com ritmo de crescimento ligeiramente inferior ao assinalado no primeiro trimestre (4,0%). O índice positivo, no indicador acumulado no ano, foi bastante influenciado pelo crescimento observado em máquinas e equipamentos (18,8%), sobretudo, em função do bom desempenho da agroindústria e das exportações. Vale mencionar, ainda, o desempenho positivo de veículos automotores (15,5%) e refino de petróleo e produção de álcool (10,2%). Por outro lado, entre as quatro atividades que apresentaram redução, o principal destaque negativo veio de calçados e artigos de couro (-7,2%).

Goiás

A indústria de Goiás, em abril último, mostrou recuo de 1,2% ante o mesmo mês do ano anterior, invertendo o resultado apresentado em março (7,0%). Já os indicadores para períodos mais abrangentes exibiram aumentos: de 2,9% no acumulado do ano e de 2,4% no acumulado dos últimos doze meses.

No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria goiana assinalou um recuo de 1,2%, determinado, principalmente, pelo desempenho da indústria extrativa (-20,8%). As outras contribuições negativas vieram de alimentos e bebidas (-1,2%) e metalurgia básica (-3,0%). Em contraposição, a maior contribuição positiva veio de minerais não-metálicos (26,3%).

A expansão de 2,9%, no acumulado do ano, ocorreu, sobretudo, por conta das performances de alimentos e bebidas (3,7%) e produtos químicos (18,5%). Já o principal impacto negativo foi proporcionado pela indústria extrativa (-12,2%).