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Em 2002, Supermercados e Combustíveis faturaram mais

Em 2002, os ramos que mais se destacaram em termos de faturamento no comércio varejista foram hiper/supermercados e combustíveis.

06/05/2004 07h01 | Atualizado em 06/05/2004 07h01

Em 2002, os ramos que mais se destacaram em termos de faturamento no comércio varejista foram hiper/supermercados e combustíveis. Hiper/supermercados gerou R$60,9 bilhões de receita líquida em vendas (ou 24,4% do total) enquanto combustíveis registrou R$ 56,3 bilhões (ou 22,5% do total). Juntos, os dois ramos foram responsáveis por 46,9% da receita líqüida do varejo (R$ 250,0 bilhões).

Esses dados são da Pesquisa Anual do Comércio/2002 do IBGE, que fornece informações sobre a estrutura produtiva e econômica do comércio brasileiro. De acordo com a pesquisa, em 2002, havia cerca de 1,2 milhões de empresas comerciais no País, destinadas à revenda de mercadorias, que geraram um faturamento total, entre varejo e atacado, de R$ 549,3 bilhões. Elas ocupavam quase seis milhões de pessoas, que receberam quase R$ 33,0 bilhões – ou 5,9% da receita líqüida – em salários, retiradas e outras remunerações. No atacado, combustíveis também foi o maior destaque: com apenas 2,3% do total das empresas, faturou um terço da receita líquida do atacado – R$ 83,2 bilhões, ou 35,7%.

Vendas pela Internet representam 0,21% do comércio varejista

A participação das vendas pela Internet no comércio varejista do País passou de 0,10%, em 2000, para 0,21% em 2002, saltando de uma receita líquida de R$ 201,5 milhões para R$ 530,0 milhões no período.

Em 2002, a Pesquisa Anual do Comércio registrou 445 empresas varejistas com até um quarto do seu faturamento proveniente do comércio pela Internet, e 340 empresas com até 50% de sua receita gerada dessa maneira. Poucas empresas chegaram a um percentual maior: eram 15 com até 75% de seu faturamento obtido via web e apenas seis com mais de 75% a 100% de sua receita líquida resultante de vendas pela Internet.

Entre os produtos mais vendidos pela rede estão livros, jornais, revistas, móveis, produtos farmacêuticos, material de construção, máquinas, equipamentos de escritório, discos, instrumentos musicais, artigos de joalheria, bijuteria, brinquedos, produtos de limpeza e objetos de arte. Juntos, esses produtos geraram R$ 308,2 milhões de receita, ou 58,2% da receita líqüida total do comércio varejista pela Internet.

Varejo é o grande empregador

O comércio varejista foi responsável por quase 80,0% da oferta de postos de trabalho, em 2002, enquanto o comércio atacadista respondeu por 13,5% das vagas e o comércio de veículos e peças, por 8,7%. Apesar de ocupar oito em cada dez trabalhadores do comércio, o varejo teve participação de 45,5% no faturamento total, percentual muito próximo ao do atacado (42,5%), que tem apenas 7,2% dos estabelecimentos comerciais.

No varejo, as empresas de revenda de tecidos e artigos de vestuário são as que mais empregam, oferecendo 752 mil postos de trabalho em 2002, seguidas das empresas de material de construção, com 586 mil e de hiper/supermercados, com 535 mil pessoas. No comércio atacadista, o setor com mais postos de trabalho foi produtos alimentícios, bebidas e fumo, que empregou 255 mil pessoas.

A média salarial do varejo foi de 1,9 salários mínimos: os trabalhadores do comércio alimentício não especializado (armazéns, mercearias, empórios) recebiam a menor remuneração mensal (1,1 salário mínimo) e os de não alimentícios, como lojas de departamentos e bazares, a maior (2,8 salários mínimos). No atacado, a média salarial foi de 3,8 mínimos, sendo o atacado de combustíveis o setor que melhor remunerou: em média 9,1 salários mínimos por mês aos seus 41.328 empregados.

Exceto combustíveis, principais setores têm pouca variação

De 1996 a 2002, os setores mais relevantes do varejo (hiper/supermercados; lojas de departamento, móveis e eletrodomésticos; revenda de tecidos e artigos de vestuário e combustíveis), à exceção do último, vêm apresentando relativa estabilidade, sobretudo quanto ao número de pessoas ocupadas.

Nesse período, o comércio varejista de combustíveis aumentou de 14,8% para 22,5% a sua participação no faturamento (de R$158,0 mil em 1996 para R$ 211,0 em 2002), aumentando igualmente sua produtividade. Nesses seis anos, os empregos no setor aumentaram em 25,8% e as vendas, em termos reais, em 68,0%. Combustíveis ainda reduziu a participação dos gastos com pessoal (salários, retiradas, contribuições para previdência, FGTS, indenizações e benefícios) em sua receita: de 5,8%, em 1996 , para 4,0 %, em 2002.

O setor de hiper/supermercados aumentou sua participação na receita líquida de revenda de 23,0%, em 1996, para 24,4% em 2002, com o aumento das vendas de produtos como computadores e material de informática. No período, as vendas do setor aumentaram 17,2%, mas o número de empregos subiu 20,7%. Houve queda na produtividade: em 1996, um trabalhador do ramo de hiper/supermercados produzia R$ 117 mil por ano, chegando a R$ 124 mil em 1999 e caindo para R$ 114 mil em 2002 .

As lojas de departamento, eletrodomésticos e móveis apresentaram queda no período, passando de uma participação de 17,5% na receita líquida de revenda em 1996, para menos de 11% em 2002. Houve, também uma forte queda de produtividade, de R$ 108,9 mil em 1996 para R$ 64,0 mil em 2002, devida ao aumento de 16,9% no número de empregados e à queda de 31,2% na receita ao longo do período.

No período, hiper/supermercados manteve-se responsável por cerca de 12% dos postos de trabalho no varejo, enquanto combustíveis manteve cerca de 6,0%. O comércio em lojas de departamento passou de 10,0% em 1996, para 9,2% em 2002 e o de tecidos e artigos de vestuário caiu de quase 20% em 1996 para 16,3% em 2002.

SUDESTE FATURA MAIS

Em 2002, a PAC registrou 663.182 estabelecimentos comerciais com receita de revenda na região Sudeste, que ocupavam 3.299.987 pessoas. Na região, responsável pela maior receita líquida de revenda do País (quase 55,0%), o faturamento atingiu mais de R$ 301,5 bilhões, enquanto os salários, retiradas e outras remunerações totalizaram mais de R$ 20,0 bilhões. Entre os estados do Sudeste, as maiores participação na receita operacional líquida foram de São Paulo (61,1%), Rio de Janeiro (17,2%), Minas Gerais (17,3%) e Espírito Santo (4,5%).

O comércio varejista reuniu o maior número de estabelecimentos (544.191) e a maior parte do pessoal ocupado (2.450.017), além de ter pago o maior volume de salários (R$ 12,3 bilhões). Mas a maior receita líquida de revenda foi do comércio atacadista (R$ 128,3 bilhões), seguido por comércio varejista (R$ 105,7 bilhões) e por comércio de veículos e motocicletas e comércio a varejo de combustíveis (R$ 67,6 bilhões).

Por atividades, comércio de outros produtos em lojas especializadas, que engloba produtos farmacêuticos, móveis, eletrodomésticos, materiais de construção, livraria, papelaria etc., liderou em estabelecimentos (276.141), pessoal ocupado (1.226.806) e salários (R$ 6,3 bilhões). Entretanto, a atividade produtos intermediários exclusive agropecuários (combustíveis, madeira e material de construção, ferragens, produtos químicos etc.) ficou em primeiro lugar em receita líquida de revenda (R$ 56,6 bilhões), seguida de comércio de outros produtos em lojas especializadas (R$ 45,1 bilhões) e de comércio não-especializado (R$ 44,1 bilhões).

São Paulo

Em 2002, o estado de São Paulo foi o líder da região tanto em estabelecimentos (373.240) e pessoal ocupado (1,9 milhão de pessoas), quanto em salários (R$ 13,1 bilhões). O estado foi responsável por 33,6% da receita líquida de revenda do País, e deteve 61,1% (R$ 184,4 bilhões) da receita líqüida de revenda da região Sudeste.

O comércio atacadista concentrou a maior parte (43,5%) dessa receita, seguido por comércio varejista (33,6%) e comércio de veículos e motocicletas e comércio a varejo de combustíveis (22,9%). Dentro do comércio atacadista, a maior participação foi de combustíveis (32,8%), seguido de produtos alimentícios, bebidas e fumo (12,8%). No varejo, o destaque foi hiper e supermercados (36,3%).

Segundo em receita, o varejo paulista tinha mais empregados (1,4 milhões) e estabelecimentos (quase 298 mil). Já o atacado, líder em receita (R$ 80,2 bilhões), tinha 31.190 estabelecimentos e empregava 260,9 mil pessoas.

Rio de Janeiro

Em 2002, o Rio de Janeiro obteve 17,3% (R$ 52,1 bilhões) da receita líqüida do Sudeste. A maior participação (44,2%) foi do varejo, onde hiper e supermercados (35,3%), lojas de departamentos, eletrodomésticos e móveis (17,2%) e tecidos, artigos de vestuários e calçados (12,2%) lideraram. No atacado, combustíveis (44,4%), produtos alimentícios, bebidas e fumo (19,6%) e produtos farmacêuticos (14,7%) destacaram-se. Havia 104.488 estabelecimentos no estado, que empregavam 611.841 pessoas e pagaram R$ 3,7 bilhões em salários.

Minas Gerais

Em 2002, Minas Gerais obteve 17,0% (R$ 51,3 bilhões) da receita líqüida de revenda do Sudeste. O atacado obteve 45,4% dessa receita. Combustíveis (31,4%) e produtos alimentícios, bebidas e fumo (19,5%) se destacaram. No varejo, hiper e supermercados (27,0%), produtos alimentícios, armazéns e mercearias (14,8%) e lojas de departamentos, eletrodomésticos e móveis (12,9%) tiveram as maiores participações. Minas tinha 166.742 estabelecimentos ocupando 665.384 pessoas e pagando R$ 2,7 bilhões em salários.

Espírito Santo

Em 2002, o Espírito Santo tinha 18.712 estabelecimentos, que ocupavam 115.462 pessoas e pagavam R$ 561,5 milhões em salários. O estado teve a menor participação (4,5% ou R$ 13,7 bilhões) na receita da região.

O comércio atacadista capixaba deteve quase 52,0% da receita do estado, cujos destaques foram combustíveis (27,0%) e produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,6%). No varejo, hiper e supermercados (35,5%), material de construção (27,2%) e tecidos, artigos de vestuário e calçados (13,0%) tiveram as maiores participações. O varejo foi líder em estabelecimentos (15.142), pessoal ocupado (82.004) e salários, retiradas e outras remunerações (quase R$333,0 milhões). O comércio atacadista, por sua vez, tinha 1.615 estabelecimentos, ocupava 17.583 pessoas e gastava R$ 134,7 milhões em salários, retiradas e outras remunerações.

SUL

Em 2002, a Região Sul obteve receita líquida de R$ 112,5 bilhões, ou 20,5% da receita do País. Foi a segunda maior participação no comércio nacional. Os 277.377 estabelecimentos da região empregavam 1.115.780 pessoas e pagaram R$ 6,1 bilhões em salários. Rio Grande do Sul (40,2%) e Paraná (40,1%) atingiram parcelas praticamente iguais da receita da região. Santa Catarina contribuiu com 19,7%.

O comércio varejista faturou R$ 38,3 bilhões em 2002, e destacou-se em empresas — 224.437 ou 80,9% — e pessoas ocupadas – 789.037, ou 70,7% dos trabalhadores do comércio da região. Mas o atacado, mesmo agrupando número bem menor de empresas — 23.081 ou 8,3% — teve a maior receita: R$ 50,3 bilhões. O setor empregava 171.992 pessoas (15,4%). Já comércio de veículos e motocicletas e comércio a varejo de combustíveis tinha 29.859 empresas (10,8%), empregava 154.751 pessoas (13,9%) e faturou R$ 23,9 bilhões.

Rio Grande do Sul

Em 2002, o faturamento do comércio no Rio Grande do Sul foi R$ 45,2 bilhões, o maior da região e o comércio por atacado ficou com a maior fatia (42,9% ou R$ 19,4 bilhões). O comércio varejista foi responsável por 37,9% da receita e o comércio de veículos e motocicletas e varejo de combustíveis, por 19,2%.

No atacado, combustíveis teve a maior participação (R$ 6,1 bilhões ou 31,2%). Em seguida veio o grupo outros (25,2%), que inclui produtos agropecuários in natura e mercadorias em geral (R$ 4,9 bilhões). No varejo, a maior receita foi de hiper/supermercados (R$ 4,7 bilhões ou 27,6% da receita do varejo). As lojas de departamento, eletrodomésticos e móveis ficaram em segundo, com participação de 18,9%. No estado havia 125.800 estabelecimentos, que ocupavam 454.391 pessoas e pagaram R$ 2,6 bilhões em salários.

Paraná

O comércio do Paraná teve faturamento de R$ 45,1 bilhões em 2002, ligeiramente menor que o do Rio Grande do Sul. O comércio por atacado destacou-se, com 49,8% da receita. O comércio varejista gerou 29,8% da receita e os 20,4% restantes vieram de comércio de veículos e motocicletas e varejo de combustíveis.

No atacado, a maior participação foi do grupo outros (32,4% ou R$ 7,3 bilhões). Em seguida, veio combustíveis (R$ 6,9 bilhões ou 30,8% do atacado). No varejo, hiper/supermercados (28,9% ou R$ 3,9 bilhões) teve a maior participação, com material de construção (19,5% ou R$ 2,6 bilhões) em segundo. O Paraná possuía 95.464 estabelecimentos, que ocupavam 427.556 pessoas e pagaram R$ 2,3 bilhões em salários.

Santa Catarina

Santa Catarina teve a menor receita da região: R$ 22,2 milhões. Desse valor, 37,8% vieram do atacado, 34,9% do comércio varejista e 27,3% do comércio de veículos e motocicletas e varejo de combustíveis.

No atacado, a maior receita líquida foi de combustíveis (R$ 2,2 bilhões ou 26,0%). Produtos alimentícios, bebidas e fumo (R$ 2,0 milhões ou 24,1%) veio a seguir. No varejo, os destaques foram hiper/ supermercados (R$ 2,5 bilhões ou 32,7% do total do varejo) e Material de construção (R$ 1,3 bilhões ou 17,1%). No estado havia 56.113 estabelecimentos que ocupavam 233.833 pessoas e pagaram R$ 1,3 bilhões em salários.

NORDESTE

Em 2002, no Nordeste, havia 231.320 estabelecimentos, que faturaram R$ 73 bilhões e ocupavam 935.405 pessoas. A região obteve a terceira maior participação (13,3%) na receita líquida de revenda do comércio brasileiro. Bahia (29,2%) e Pernambuco (20,3%) tiveram as maiores participações regionais.

No Nordeste, o comércio varejista predominou em estabelecimentos (201.343), pessoal ocupado (705.970) e receita (R$ 29,6 bilhões). Os 10.553 estabelecimentos atacadistas nordestinos ocuparam 107.903 pessoas e geraram receita líquida de R$ 27,1 bilhões.

No varejo, o destaque foi comércio de outros produtos em lojas especializadas, com receita líquida de revenda de R$ 12,9 bilhões. A seguir, com cerca de R$ 12 bilhões de receita, veio o comércio não especializado. No atacado, produtos intermediários, resíduos e sucatas (combustíveis, madeira, material de construção etc.) teve o maior faturamento (R$ 13,9 bilhões), com produtos alimentícios, bebidas e fumo (R$ 6 bilhões) a seguir.

Alagoas

Em 2002, em Alagoas, 42,1% da receita do comércio vieram do varejo, 31,7% do atacado e 26,2% da revenda de veículos, motocicletas e comércio a varejo de combustíveis. Por atividade, os maiores faturamentos vieram de comércio não-especializado (R$ 586,9 milhões ou 18,6%), e comércio em lojas especializadas (R$ 502,5 milhões ou 15,9%). No estado, 11.290 estabelecimentos faturaram R$ 3,2 bilhões e ocuparam 46.734 pessoas.

Bahia

Em 2002, na Bahia, havia 64.920 estabelecimentos ocupando 275.159 pessoas. A receita líquida foi de R$ 21,3 bilhões e 39,5% dela vieram do varejo, 38,3% do atacado e 22,2% de veículos, motocicletas e comércio a varejo de combustíveis. Por atividade, os maiores faturamentos do varejo vieram de comércio em lojas especializadas (R$ 4,1 bilhões ou 19,0% do total do estado), e comércio não-especializado (R$ 3,3 bilhões ou 15,6%).

Ceará

No Ceará, 41,2% da receita líquida de revenda, em 2002, vieram do varejo, 39,4% do atacado e 19,4% da revenda de veículos, motocicletas e comércio a varejo de combustíveis. Por atividade, os maiores faturamentos do varejo vieram de comércio em lojas especializadas (R$ 2,2 bilhões ou 18,2% da receita líquida do estado) e comércio não-especializado (R$ 2,1 bilhões ou 16,9%). No estado havia 43.042 estabelecimentos com 148.498 pessoas ocupadas. A receita líquida de revenda em 2002 foi de R$ 12,2 bilhões.

Maranhão

Em 2002, os 20.743 estabelecimentos do Maranhão ocupavam 75.726 pessoas e obtiveram uma receita líqüida de quase R$ 6 bilhões, dos quais 43,5% vieram do atacado, 36,8% do varejo e 19,7% de veículos, motocicletas e comércio a varejo de combustíveis. Por atividade, os maiores faturamentos do varejo vieram de comércio em lojas especializadas (R$ 1,1 bilhão ou 18,4%) e comércio não-especializado (R$ 704,6 milhão ou 11,8%).

Paraíba

Em 2002, na Paraíba, 46,2% da receita líqüida de revenda vieram do varejo, 27,3% da revenda de veículos, motocicletas e comércio a varejo de combustíveis e 26,5% do atacado. Por atividade, os maiores faturamentos vieram de comércio em lojas especializadas (R$ 1,0 bilhão ou 23,2% da receita líquida total do estado), e comércio não-especializado (R$ 625,3 milhões ou 14,5%). No estado havia 16.363 estabelecimentos que ocupavam 61.034 pessoas e obtiveram R$ 4,3 bilhões em receita líquida de revenda.

Pernambuco

Em Pernambuco, 41,3% da receita líquida do comércio, em 2002, vieram do atacado, 35,8% do varejo e 22,9% da revenda de veículos, motocicletas e comércio a varejo de combustíveis. Por atividade, comércio em lojas especializadas (R$ 2,2 bilhões ou 15,0%) e comércio não-especializado (R$ 2,2 bilhões ou 14,5%) faturaram mais. Os 38.179 estabelecimentos pernambucanos faturaram R$ 14,8 bilhões e ocuparam 174.042 pessoas.

Piauí

Em 2002, no Piauí, 43,6% da receita líquida de revenda vieram do varejo, 29,7% do atacado e 26,8% da revenda de veículos, motocicletas e varejo de combustíveis. Por atividade, os destaques foram comércio não-especializado (R$ 678,7 milhões, ou 20,1%), e comércio em lojas especializadas (R$ 641,7 milhões ou 19,0%). No estado havia 13.557 estabelecimentos, com receita de R$ 3,4 bilhões e ocupando 48.513 pessoas.

Rio Grande do Norte

Em 2002, no Rio Grande do Norte, os 15.816 estabelecimentos ocupavam 64.379 pessoas e faturaram R$ 5,0 bilhões, dos quais 45,0% vieram do varejo, 33,5% do atacado e 21,5% da revenda de veículos, motocicletas e varejo de combustíveis. Por atividade, os maiores faturamentos do varejo vieram de comércio não-especializado (R$ 1,1 bilhão, ou 21,4%), e comércio em lojas especializadas (R$ 741,1 milhões, ou 14,9%).

Sergipe

Em 2002, em Sergipe, os 7.410 estabelecimentos ocupavam 41.320 pessoas e faturaram R$ 2,8 bilhões, dos quais 55,4% vieram do varejo, 20,9% do atacado e 23,7% da revenda de veículos, motocicletas e comércio a varejo de combustíveis. Por atividade, os maiores faturamentos do varejo vieram de comércio não-especializado (R$ 705,5 milhões ou 24,8%) e comércio em lojas especializadas (R$ 502,4 milhões ou 17,7%).

CENTRO-OESTE

No Centro-Oeste, em 2002, havia 90.773 estabelecimentos ocupando 454.945 pessoas e pagando R$ 2,2 bilhões em salários. A região, responsável por 8,4% da receita líquida de revenda do País (a quarta participação), faturou mais de R$ 46,2 bilhões. Goiás teve a maior participação na receita líquida de revenda da região (37,2%).

O comércio varejista tinha mais estabelecimentos (73.534), ocupava mais (312.806 pessoas) e pagava o maior volume de salários (R$ 1,3 bilhões). Mas o comércio atacadista obteve a maior receita líqüida (R$ 19,4 bilhões), seguido pelo comércio varejista (R$ 14,9 bilhões). As atividades com os maiores faturamentos foram produtos intermediários, resíduos e sucatas (combustíveis, madeira, material de construção, etc.) (R$ 8,9 bilhões) e comércio de outros produtos em lojas especializadas (R$ 7,0 bilhões).

Goiás

Goiás foi o líder em estabelecimentos (40.088), pessoal ocupado (182.899), salários (R$ 796,9 milhões) e receita (R$ 17,2 bilhões, ou 37,2%). Com 3.012 estabelecimentos, o atacado teve a maior receita (R$ 7,4 bilhões), enquanto o comércio varejista, com 32 056 estabelecimentos, faturou R$ 5,5 bilhões.

Distrito Federal

Em 2002, o Distrito Federal era o segundo do Centro-Oeste, com 18.675 estabelecimentos, 108.820 pessoas ocupadas, R$ 647,7 milhões em salários e R$ 11,4 bilhões de receita líquida de revenda. Ao contrário dos demais estados da região, nesta unidade da federação foi o comércio varejista que apresentou a maior receita líquida de revenda (R$ 4,9 bilhões). O comércio atacadista faturou R$ 3,6 bilhões.

Mato Grosso

Em 2002, no Mato Grosso, 50,2% de toda a receita líquida de revenda (R$ 10,2 bilhões) vieram das 1.383 empresas atacadistas, que faturaram R$ 5,1 bilhões. Com 13.548 estabelecimentos, o varejo obteve menos da metade da receita líquida de revenda (R$ 2,5 bilhões). Havia 17.575 estabelecimentos comerciais no estado, com 91.749 pessoas ocupadas, e pagando R$ 405,6 milhões em salários.

Mato Grosso do Sul

Em 2002, o Mato Grosso do Sul tinha 14.435 estabelecimentos com 71.477 pessoas ocupadas, que receberam R$ 337,2 milhões em salários. A receita líquida de revenda foi de R$ 7,4 bilhões. O comércio varejista era líder em estabelecimentos (11.541), pessoal ocupado (47.244) e salários (R$ 184,6 milhões). O atacadista obteve a maior receita líquida de revenda (R$ 3,3 bilhões).

NORTE

Em 2002, a região Norte teve a menor participação na receita líquida de revenda do País (2,7% ou R$ 13,3 bilhões). Seus 20.289 estabelecimentos ocupavam 136.839 pessoas e pagaram R$ 652,0 milhões em salários. As empresas atacadistas geraram 48,2% da receita de comércio da Região, as varejistas, 36,1% e as do comércio de veículos e motocicletas e comércio a varejo de combustíveis, 15,7%.

O atacado de produtos intermediários, resíduos e sucatas teve maior receita líquida (R$ 4,4 bilhões ou 32,7%), mas comércio em lojas especializadas (que inclui produtos farmacêuticos, móveis, eletrodomésticos etc.) ocupou mais pessoas (44.429), tinha mais estabelecimentos (8.335) e pagou o mais em salários (R$ 186,0 milhões).

Amazonas

Na região, o Amazonas obteve a maior receita líqüida de revendas em 2002 (R$ 5,2 milhões ou 38,7% da receita operacional líquida da região). O comércio atacadista foi responsável por 55,9% da receita, enquanto o varejista ficou com 30,3% e o comércio de veículos e motocicletas e comércio a varejo de combustíveis, com 13,9%. No estado havia 5.174 estabelecimentos, que ocupavam 42.341 pessoas e pagaram R$ 225,6 milhões em salários.

O maior faturamento veio de comércio atacadista de produtos intermediários, resíduos e sucatas (R$ 2 bilhões ou 38,7% do total do estado), com comércio em lojas especializadas (R$ 710,1 milhões ou 13,8%) a seguir.

Pará

O Pará obteve a segunda receita líquida (R$ 4,5 bilhões ou 34,1% do total ) da Região Norte, e contava com 5.783 estabelecimentos, onde trabalhavam 45.557 pessoas, que receberam R$ 214,4 milhões em salários. O comércio atacadista gerou 45,7% da receita do Pará, o varejista ficou com 41,2% e o comércio de veículos e motocicletas e comércio a varejo de combustíveis, com 13,0%.

A maior receita líquida veio de comércio atacadista de produtos intermediários, resíduos e sucatas (R$ 1,6 bilhões ou 34,7%), com comércio não-especializado (hiper/super, etc.) a seguir (R$ 1,2 bilhões ou 25,8%).

Rondônia

Rondônia obteve a terceira maior receita líquida de revenda da região (R$ 1,4 bilhões ou 10,5% da líqüida total), e tinha 2.372 estabelecimentos, ocupando 13.152 pessoas, que receberam R$ 57,4 milhões em salários.

O comércio atacadista obteve 57,0% da receita líquida do comércio de Rondônia, o varejista ficou com 28,0% e o comércio de veículos e motocicletas e comércio a varejo de combustíveis, com 15,0%. A atividade com maior receita foi comércio atacadista de produtos intermediários, resíduos e sucatas (R$ 502,1 milhões ou 35,7%), com comércio em lojas especializadas (16,4%) a seguir.

Amapá

Em 2002, a receita líquida de revenda do Amapá foi R$ 654,2 milhões, ou 4,9% da receita de comércio da Região Norte. O comércio varejista teve o maior receita líqüida (48,0%), seguido por comércio de veículos e motocicletas e comércio a varejo de combustíveis (27,3%) e comércio atacadista (24,7%).

A atividade com maior receita líqüida foi comércio em lojas especializadas (R$ 167,5 milhões ou 25,6% do total), seguida por veículos automotores, motocicletas e peças, com R$ 109,3 milhões ou 16,7%.

Em 2002, o Amapá tinha 2.035 estabelecimentos, que empregavam 12.782 pessoas e pagaram R$ 56,4 milhões em salários.

Acre

O Acre teve uma participação de 4,4% (R$ 590,8 milhões) na receita líquida da Região Norte. O estado possuía 1.592 estabelecimentos, com 8.521 pessoas ocupadas, que receberam R$ 34,5 milhões em salários.

O comércio atacadista foi responsável por 42,4% da receita de comércio do Acre, o comércio varejista ficou com 40,5% e o comércio de veículos e motocicletas e varejo de combustíveis, com 17,1%.

O atacado de produtos intermediários, resíduos e sucatas foi o que mais faturou (R$ 153,6 milhões ou 26,0% da receita de comércio do estado). A seguir, veio o comércio em lojas especializadas (R$ 98,0 milhões ou 16,6%).

Tocantins

Em 2002, Tocantins teve receita líquida de revenda de R$ 557,5 milhões, ou 4,2% da receita da Região Norte. O comércio varejista gerou 36,9% da receita líquida do estado, o atacadista ficou com 33,4% e o comércio de veículos e motocicletas e comércio a varejo de combustíveis, com 29,7%. Os 1.556 estabelecimentos do estado ocupavam 7.048 pessoas e pagaram R$ 27,4 milhões em salários.

As atividades com maiores participações na receita líqüida do Tocantins foram as de atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo (17,6%), comércio em lojas especializadas (17,2%), e veículos automotores, motocicletas e peças (17,1%).

Roraima

Em 2002, Roraima teve receita líquida de revenda de R$ 416,2 milhões. Foi a menor receita de comércio da Região Norte, correspondente a uma fatia de 3,1%. Seus 1.777 estabelecimentos ocupavam 7.438 pessoas e pagaram R$ 36,3 milhões em salários.

O comércio varejista ficou com a maior porção (52,4%) da receita líquida de comércio do estado, o comércio de veículos e motocicletas e comércio a varejo de combustíveis (31,9%) veio a seguir e o comércio atacadista ficou em último (15,7%).

Comércio em lojas especializadas foi a atividade com a maior receita líquida (R$ 104,0 milhões ou 25,0% do total do estado) seguida de comércio não-especializado (hiper/super,etc.), com R$ 81,9 milhões ou 19,7%.