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IPCA variou 0,47% em março e primeiro trimestre de 2004 fica em 1,85%

Juntos, automóvel novo e usado, com respectivas variações de 2,33% e 1,54%, foram responsáveis pela contribuição de 0,10 ponto percentual no índice do mês.

07/04/2004 06h31 | Atualizado em 07/04/2004 06h31



Juntos, automóvel novo e usado, com respectivas variações de 2,33% e 1,54%, foram responsáveis pela contribuição de 0,10 ponto percentual no índice do mês.

Já a maior contribuição negativa em março (-0,12 ponto percentual) foi do álcool combustível, que variou -12,87%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA de março teve variação de 0,47% e ficou 0,14 ponto percentual abaixo dos 0,61% de fevereiro. Com esse resultado, o IPCA acumulou 1,85% no primeiro trimestre do ano, abaixo do percentual de 5,13% relativo a igual período de 2003. Nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,89%, também abaixo do resultado dos doze meses imediatamente anteriores (6,69%). Em março de 2003, o IPCA teve variação de 1,23%.

A redução na taxa do IPCA de um mês para o outro é conseqüência, principalmente, da alta sazonal das mensalidades escolares, que, em fevereiro, tiveram aumento de 8,11% e impacto de 0,31 ponto percentual. Já em março, esse item baixou para 0,66%, com impacto de 0,03 ponto percentual no índice.

Também contribuiu para a redução da taxa, a queda de preços do álcool combustível (de -2,54% para -12,87%), a maior contribuição negativa no mês: -0,12 ponto percentual. Caíram, ainda, os preços da gasolina (de 0,19% para -1,41%). Assim, o grupo dos produtos não alimentícios variou 0,48% em março, resultado inferior aos 0,75% de fevereiro.

A taxa dos alimentos, por outro lado, voltou a subir e o grupo Alimentação e Bebidas apresentou variação de 0,43%, resultado superior ao de fevereiro (0,15%). Entre os produtos que ficaram mais caros, destacaram-se óleo de soja (de 1,23% para 7,60%), ovos (de 0,98% para 6,86%), azeite (de 1,38% para 5,34%) e sal (de 1,02% para 4,07%).

No entanto, com o repasse de aumentos ocorridos nos custos de produção, a principal contribuição individual no índice do mês (0,07 ponto percentual) foi exercida pelo automóvel novo, cujos preços subiram 2,33%, mais do que em fevereiro (1,56%). O automóvel usado, que em fevereiro variou 1,39%, teve alta de 1,54% em março. Juntos, os dois itens foram responsáveis por 0,10 ponto percentual do índice do mês.

Dos itens em alta, destacaram-se, ainda, os cigarros (de 2,03% para 4,76%), taxa de água e esgoto (de 0,83% para 2,62%, reflexo dos aumentos ocorridos no Rio de Janeiro, em Porto Alegre, em Belo Horizonte e em Salvador) e gás de cozinha (de 0,49% para 1,51%).

Resultados regionais

O maior índice regional foi registrado em Porto Alegre (0,89%), onde os alimentos subiram 1,12% e as tarifas dos ônibus urbanos ficaram 4,83% mais caras em função do reajuste de 7% de 9 de março. O menor índice foi o de Curitiba (0,09%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de março foram comparados os preços coletados no período de 28 de fevereiro a 26 de março (referência) com os preços vigentes no período de 29 de janeiro a 27 de fevereiro (base).

INPC variou 0,57% em março e primeiro trimestre de 2004 fica em 1,80%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC teve variação de 0,57% em março e ficou 0,18 ponto percentual acima da taxa de 0,39% de fevereiro. Com esse resultado, o INPC acumulou 1,80% no primeiro trimestre do ano, abaixo do percentual de 5,39% relativo a igual período de 2003. Nos últimos doze meses, a taxa ficou em 6,62%, também abaixo do resultado dos doze meses imediatamente anteriores (7,47%). Em março de 2003, o INPC teve variação de 1,37%.

Os preços dos alimentos subiram 0,51%, enquanto em fevereiro haviam ficado em 0,25%. Os não alimentícios aumentaram 0,60%, resultado superior ao de fevereiro (0,45%).

Resultado regional

O maior índice regional foi registrado em Porto Alegre (1,11%) e o menor, no Rio de Janeiro (-0,09%).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 08 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de março foram comparados os preços coletados no período de 28 de fevereiro a 26 de março (referência) com os preços vigentes no período de 29 de janeiro a 27 de fevereiro (base).