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IPCA-15 de fevereiro teve variação de 0,90%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,90% em fevereiro, resultado superior ao de janeiro (0,68%). No ano, o índice acumulou 1,59% e, nos últimos doze meses, 7,09%.

19/02/2004 06h31 | Atualizado em 19/02/2004 06h31

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,90% em fevereiro, resultado superior ao de janeiro (0,68%). No ano, o índice acumulou 1,59% e, nos últimos doze meses, 7,09%. Os preços para cálculo foram coletados no período de 15 de janeiro a 10 de fevereiro e comparados com os preços vigentes de 10 de dezembro de 2003 a 14 de janeiro de 2004.

Entre as principais causas do aumento do índice de um mês para o outro, destacam-se as escolas que, com reajustes típicos do início do ano, subiram suas mensalidades em 8,17% e tiveram 0,31 ponto percentual de contribuição no IPCA de fevereiro. Outros itens também apresentaram resultado mais elevado, com destaque para a energia elétrica (de 0,91% para 1,36%), taxa de água e esgoto (de 0,28% para 1,37%), gás de cozinha (de 0,20% para 1,14%), automóveis novos (de 0,84% para 1,38%) e usados (de 1,46% para 1,78%). Com as liquidações de final de estação, caíram os preços do grupo vestuário (de 0,80% para –0,11%). Também tiveram queda artigos de limpeza (de 0,36% para –0,34%) e de higiene pessoal (de 0,31% para –0,62%).

Os alimentos subiram 0,65% e ficaram muito próximos ao resultado de 0,62% registrado em janeiro, apesar da alta de produtos como feijão carioca (de 0,21% em janeiro para 20,54% em fevereiro) e da batata-inglesa (de -2,53% para 5,18%), cujas lavouras foram prejudicadas pelo excesso de chuvas. Os aumentos foram compensados pela desaceleração na taxa de outros produtos, principalmente tomate (de 16,65% para 4,57%), hortaliças (de 4,09% para 2,92%), peixes (de 5,91% para 1,74%) e arroz (de 3,94% para 1,65%). As frutas (de 2,75% para –0,02%) e o óleo de soja (2,77% para –0,05%) ficaram relativamente estáveis, enquanto o açúcar refinado (de –5,04% para –10,72%) apresentou queda mais acentuada de um mês para o outro.

O IPCA-15 se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. O IPCA-15 é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, que tem coleta de preços realizada ao longo do mês civil. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços.

A tabela a seguir contém os resultados dos índices regionais.