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Indústria cresce em 10 dos 14 locais pesquisados em maio

11/07/2017 09h00 | Atualizado em 11/07/2017 09h00

O crescimento no ritmo da produção industrial nacional, na passagem de abril para maio de 2017, série com ajuste sazonal, foi acompanhado por dez dos quatorze locais pesquisados, com destaque para os avanços mais intensos assinalados por Ceará (5,9%), Bahia (3,6%) e Pará (3,1%). Com esses resultados, o primeiro local apontou a segunda expansão consecutiva, acumulando nesse período ganho de 7,3%; o segundo reverteu o recuo de 0,7% registrado no mês anterior; e o terceiro eliminou parte da perda de 7,5% acumulada entre fevereiro e abril de 2017. Rio Grande do Sul (2,5%), São Paulo (2,5%), Santa Catarina (1,4%), Paraná (1,4%), Região Nordeste (1,3%), Goiás (0,8%) e Pernambuco (0,1%) completaram o conjunto de locais com aumento na produção nesse mês. Por outro lado, Amazonas (-3,6%) apontou o resultado negativo mais acentuado e intensificou a queda de 0,6% verificada no mês anterior. As demais taxas negativas foram assinaladas por Espírito Santo (-1,9%), Rio de Janeiro (-1,6%) e Minas Gerais (-0,2%). Clique aqui para acessar a publicação completa da pesquisa.

Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais
Maio de 2017

Locais
Variação (%) 
Maio 2017/Abril 2017*
Maio 2017/Maio 2016
Acumulado Janeiro-Maio
Acumulado nos Últimos 12 Meses
Amazonas
-3,6
-0,1
1,9
-2,6
Pará
3,1
2,9
0,2
5,5
Região Nordeste
1,3
1,4
-1,6
-2,2
Ceará
5,9
7,4
-0,2
-2,0
Pernambuco
0,1
-3,2
1,3
-0,9
Bahia
3,6
-1,0
-6,6
-8,2
Minas Gerais
-0,2
2,5
2,1
-1,7
Espírito Santo
-1,9
1,2
3,4
-9,3
Rio de Janeiro
-1,6
2,9
4,6
1,7
São Paulo
2,5
4,3
-0,6
-1,7
Paraná
1,4
7,6
3,1
0,3
Santa Catarina
1,4
9,5
4,3
1,3
Rio Grande do Sul
2,5
7,4
1,9
-0,6
Mato Grosso
-
-3,5
-1,4
-4,9
Goiás
0,8
-0,6
1,5
-2,5
Brasil
0,8
4,0
0,5
-2,4
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou ligeiro acréscimo de 0,1% no trimestre encerrado em maio de 2017 frente ao nível do mês anterior, após dois meses consecutivos de taxas negativas: março (-0,5%) e abril (-0,2%). Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, sete locais mostraram taxas positivas, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Bahia (1,6%), Ceará (1,5%), Pernambuco (1,0%), São Paulo (0,8%) e Região Nordeste (0,5%). Por outro lado, Paraná (-1,1%), Rio de Janeiro (-0,9%), Minas Gerais (-0,7%) e Santa Catarina (-0,4%) registraram a perdas mais elevadas em maio de 2017.

Em relação a maio de 2016, indústria cresceu em 10 dos 15 locais pesquisados

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou crescimento de 4,0% em maio de 2017, com dez dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que maio de 2017 (22 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (21). Nesse mês, Santa Catarina (9,5%) assinalou a expansão mais intensa, impulsionada, principalmente, pelos avanços na produção dos setores de confecção de artigos do vestuário e acessórios (conjuntos de malha, vestuário e seus acessórios para bebês e camisas, blusas e semelhantes de malha de uso feminino), de metalurgia (artefatos e peças diversas de ferro fundido e tubos, canos e perfis ocos de aço com costura) e de produtos alimentícios (óleo de soja refinado). Paraná (7,6%), Rio Grande do Sul (7,4%), Ceará (7,4%) e São Paulo (4,3%) também registraram taxas positivas mais acentuadas do que a média nacional (4,0%), enquanto Pará (2,9%), Rio de Janeiro (2,9%), Minas Gerais (2,5%), Região Nordeste (1,4%) e Espírito Santo (1,2%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção nesse mês. Por outro lado, Mato Grosso (-3,5%) e Pernambuco (-3,2%) assinalaram os recuos mais elevados em maio de 2017, pressionados, em grande parte, pelo comportamento negativo vindo de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, óleo de soja em bruto e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja) e produtos de madeira (madeira serrada, aplainada ou polida), no primeiro local; e de produtos alimentícios (produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de aves e margarina) e produtos de minerais não-metálicos (cimentos “Portland”), no segundo. Os demais resultados negativos foram observados na Bahia (-1,0%), Goiás (-0,6%) e Amazonas (-0,1%).

No indicador acumulado para o período janeiro-maio de 2017, frente a igual período do ano anterior, o acréscimo observado na produção nacional alcançou dez dos quinze locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Rio de Janeiro (4,6%), Santa Catarina (4,3%), Espírito Santo (3,4%) e Paraná (3,1%). Minas Gerais (2,1%), Amazonas (1,9%), Rio Grande do Sul (1,9%), Goiás (1,5%), Pernambuco (1,3%) e Pará (0,2%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no fechamento dos cinco primeiros meses do ano. Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor agrícola e para construção); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis e vestuário). Por outro lado, Bahia (-6,6%) apontou o recuo mais elevado no índice acumulado no ano, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo vindo dos setores de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e gasolina automotiva). Os demais resultados negativos foram registrados por Região Nordeste (-1,6%), Mato Grosso (-1,4%), São Paulo (-0,6%) e Ceará (-0,2%).

O indicador acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 2,4% em maio de 2017 no total da indústria nacional, permaneceu com a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-9,7%). Em termos regionais, onze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas em maio de 2017, mas doze apontaram maior dinamismo frente aos índices de abril último. Os principais ganhos de ritmo entre abril e maio de 2017 foram registrados por Espírito Santo (de -11,0% para -9,3%), Paraná (de -1,2% para 0,3%), Santa Catarina (de 0,0% para 1,3%), Rio Grande do Sul (de -1,6% para -0,6%), Rio de Janeiro (de 0,9% para 1,7%) e São Paulo (de -2,6% para -1,7%), enquanto Mato Grosso (de -3,7% para -4,9%) e Pará (de 5,9% para 5,5%) mostraram as perdas entre os dois períodos.