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Índice Nacional da Construção Civil varia 0,38% em junho

07/07/2017 09h00 | Atualizado em 07/07/2017 09h00

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE, apresentou variação de 0,38% em junho, ficando 0,08 ponto percentual acima da taxa do mês anterior (0,30%). Os últimos 12 meses ficaram em 3,86%, resultado abaixo dos 4,52% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2016 o índice foi 1,02%.

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O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em maio fechou em R$ 1.042,69, em junho subiu para R$ 1.046,68, sendo R$ 536,28 relativos aos materiais e R$ 510,40 à mão de obra.

A parcela dos materiais se manteve estável, com apenas 0,01%, enquanto no mês anterior ocorreu alta de 0,34%. Por outro lado, a mão de obra subiu para 0,78%, bem mais do que a taxa de 0,26% de maio.

Com isso, o primeiro semestre do ano fechou em apenas 0,96% no caso dos materiais, enquanto a mão de obra subiu 2,89%, taxas significativamente menores quando comparadas aos acumulados dos primeiros seis meses de 2016, que atingiram, respectivamente, 4,23% e 7,10%. Em relação aos últimos doze meses, os materiais ficaram em 1,47% e mão de obra em 6,50%.

 

Região Centro-Oeste registra maior variação mensal

Influenciada pela alta na parcela dos materiais nos seus estados e a variação captada na mão de obra no Distrito Federal, resultante de dissídio coletivo, a Região Centro-Oeste apresentou a maior variação regional em junho, 0,82%. Nas demais regiões os resultados foram: 0,36% (Norte), 0,01% (Nordeste), 0,45% (Sudeste) e 0,70% (Sul).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram para: R$ 1.054,96 (Norte); R$ 972,30 (Nordeste); R$ 1.093,07 (Sudeste); R$ 1.083,13 (Sul) e R$ 1.051,36 (Centro-Oeste).

 

Acre registra a maior alta

O Acre foi o estado com a mais elevada variação mensal (2,82%), decorrente dos aumentos tanto da parcela da mão de obra (5,29%), consequência de reajustes salariais por acordo coletivo, quanto dos materiais (0,79%).

A seguir ficaram Santa Catarina, Rondônia e Distrito Federal, com 2,70%, 2,19% e 2,13%, respectivamente, ambos também sob impacto de reajuste definido na convenção coletiva.

 

ESTATÍSTICAS SELECIONADAS
SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Junho/2017 considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do
setor da construção civil
ÁREAS GEOGRÁFICAS
CUSTOS MÉDIOS
NÚMEROS ÍNDICES
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
R$/m2
Jun/94=100
MENSAL
NO ANO
12 MESES
BRASIL
1046,68
523,93
0,38
1,87
3,86
REGIÃO NORTE
1054,96
525,63
0,36
1,55
3,73
Rondônia
1088,58
606,86
2,19
2,14
1,38
Acre
1157,02
614,23
2,82
2,65
3,32
Amazonas
1030,03
504,24
0,16
4,61
3,76
Roraima
1095,17
454,84
0,03
0,81
5,60
Para
1034,44
495,81
-0,04
-0,72
3,22
Amapá
1052,18
511,09
-0,07
3,55
5,15
Tocantins
1107,10
582,11
-0,18
2,42
6,78
REGIÃO NORDESTE
972,30
525,29
0,01
2,50
4,06
Maranhão
1004,54
529,16
-0,32
3,53
6,24
Piauí
1003,19
666,61
0,05
1,51
4,75
Ceara
955,87
552,03
-0,13
0,17
0,66
Rio Grande do Norte
930,66
469,13
0,31
2,38
6,37
Paraíba
1024,37
566,42
-0,07
2,99
5,44
Pernambuco
955,89
511,07
0,05
2,20
5,17
Alagoas
951,94
475,71
-0,07
0,86
1,28
Sergipe
928,06
493,27
-0,08
2,65
2,65
Bahia
973,69
515,32
0,20
3,89
4,07
REGIÃO SUDESTE
1093,07
523,18
0,45
1,81
3,11
Minas Gerais
997,34
548,88
0,44
4,01
4,35
Espirito Santo
955,23
529,81
0,38
1,02
6,44
Rio de Janeiro
1154,07
525,98
0,53
0,53
0,42
São Paulo
1137,22
513,72
0,44
1,26
3,37
REGIÃO SUL
1083,13
517,96
0,70
1,44
4,94
Paraná
1058,96
506,48
0,02
0,20
4,69
Santa Catarina
1180,14
639,31
2,70
4,13
6,47
Rio Grande do Sul
1030,23
467,70
-0,25
0,74
3,78
REGIÃO CENTRO-OESTE
1051,36
536,72
0,82
1,30
5,16
Mato Grosso do Sul
1026,75
482,77
0,30
0,95
0,81
Mato Grosso
1052,11
600,26
0,44
0,63
6,68
Goiás
1030,34
544,20
0,47
1,30
4,93
Distrito Federal
1096,60
484,29
2,13
2,38
6,44
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.
Nota: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.