Em maio, desocupação foi de 6,7%
25/06/2015 09h34 | Atualizado em 07/06/2017 09h35
Indicador / período | MAIO de 2015 |
Abril de 2015 |
Maio de 2014 |
---|---|---|---|
Taxa de desocupação |
6,7%
|
6,4%
|
4,9%
|
Rendimento real habitual |
R$ 2.117,10
|
R$ 2.158,74
|
R$ 2.229,28
|
Valor do rendimento em relação a |
-1,9%
|
-5,0%
|
A taxa de desocupação em maio (6,7%) ficou estatisticamente estável em relação a abril (6,4%) e aumentou 1,8 ponto percentual comparada a maio do ano passado (4,9%). Foi a maior taxa para um mês de maio desde 2010 (7,5%).
A população desocupada (1,6 milhão de pessoas) ficou estável em relação a abril e cresceu 38,5% (mais 454 mil pessoas) em relação a maio de 2014.
A população ocupada (22,8 milhões) e a população não economicamente ativa (19,3 milhões de pessoas) mantiveram-se estáveis em ambas as comparações.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,5 milhões) ficou estável no mês e recuou 1,8% (menos 213 mil pessoas) em relação a maio de 2014.
O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 2.117,10) caiu 1,9% em relação a abril (R$ 2.158,74 ) e recuou 5,0% contra maio de 2014 (R$ 2.229,28).
A massa de rendimento médio real habitual (R$ 48,9 bilhões em maio de 2015) recuou 1,8% frente a abril e caiu 5,8% em relação a maio de 2014.
A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 49,4 bilhões em ABRIL de 2015) caiu 1,6% em relação março e recuou 5,7% frente a abril de 2014.
A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) é realizada em seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre). A publicação completa pode ser acessada emwww.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/.
Taxa de desocupação - abril 2014 a maio de 2015(%)
No mês, a taxa de desocupação ficou estável nas seis regiões metropolitanas
Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação não se alterou em nenhuma das regiões em relação a abril último. Na comparação com maio de 2014, houve variações significativas em todas as regiões: Em Porto Alegre passou de 3,0% para 5,6% (+2,6 pp); Salvador passou de 9,2% para 11,3% (+2,1 pp); Belo Horizonte de 3,8% para 5,7% (+1,9 pp); São Paulo de 5,1% para 6,9% (+1,8 pp); Rio de Janeiro de 3,4% para 5,0% (+1,6 pp) e Recife passou de 7,2% para 8,5% (+1,3 pp).
Taxa de desocupação nos meses de maio
No mês , o rendimento médio recuou em cinco das seis regiões metropolitanas
Regionalmente, frente a abril último, o rendimento caiu em São Paulo (-3,0%), Belo Horizonte (-2,9%), Salvador (-2,1%), Recife (-1,0%) e Rio de Janeiro (-0,8%). Houve crescimento apenas em Porto Alegre (1,0%). Frente a maio de 2014, o rendimento caiu em todas as regiões, destacando-se o Rio de Janeiro com a maior queda (-6,3%) e Porto Alegre com a menor (-1,6%).
No mês, o rendimento médio habitual caiu em quatro dos sete grupamentos de atividade analisados pela PME (o recuo de 0,3% na indústria não é estatisticamente significativo). No ano, houve recuo em seis dos sete grupamentos (tabela abaixo).
Rendimento médio real habitualmente recebido
Grupamentos de atividade |
mai/14
|
abr/15
|
mai/15
|
% mensal
|
% anual
|
---|---|---|---|---|---|
População ocupada
|
2.229,28
|
2.158,74
|
2.117,10
|
-1,9
|
-5,0
|
Indústria extrativa, de transformação e distribuição
de eletricidade, gás e água |
2.272,45
|
2.216,38
|
2.209,30
|
-0,3
|
-2,8
|
Construção
|
2.057,71
|
1.889,41
|
1.939,60
|
2,7
|
-5,7
|
Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos
pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis |
1.793,48
|
1.686,31
|
1.661,40
|
-1,5
|
-7,4
|
Serviços prestados à empresa, aluguéis,
atividades imobiliárias e intermediação financeira |
2.805,71
|
2.684,67
|
2.548,20
|
-5,1
|
-9,2
|
Educação, saúde, serviços sociais,
administração pública, defesa e seguridade social |
2.991,56
|
2.956,41
|
2.921,10
|
-1,2
|
-2,4
|
Serviços domésticos
|
936,80
|
934,86
|
946,20
|
1,2
|
1,0
|
Outros serviços (alojamento, transporte,
limpeza urbana e serviços pessoais) |
1.891,69
|
1.902,33
|
1.847,00
|
-2,9
|
-2,4
|
Já entre as categorias de posição na ocupação, na comparação mensal, o rendimento médio real habitualmente recebido recuou para os empregados com carteira assinada no setor privado e para os trabalhadores por conta própria. No ano, houve recuos nas quatro categorias (tabela abaixo).
Rendimento médio real habitualmente recebido
Categorias de posição na ocupação |
mai/14
|
abr/15
|
mai/15
|
% mensal
|
% anual
|
---|---|---|---|---|---|
Empregados com carteira no setor privado
|
2.037,32
|
1.970,17
|
1.948,90
|
-1,1
|
-4,3
|
Empregados sem carteira no setor privado
|
1.581,57
|
1.518,23
|
1.550,30
|
2,1
|
-2,0
|
Militares e funcionários públicos
|
3.773,57
|
3.684,84
|
3.710,60
|
0,7
|
-1,7
|
Pessoas que trabalharam por conta própria
|
1.908,15
|
1.864,58
|
1.793,80
|
-3,8
|
-6,0
|
Comunicação Social
25 de junho de 2015