Emprego industrial cai 0,6% em dezembro e fecha 2015 em -6,2%
18/02/2016 11h21 | Atualizado em 07/06/2017 12h08
Em dezembro de 2015, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou queda de 0,6% frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, 12ª taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 7,8%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou recuo de 0,6% no trimestre encerrado em dezembro de 2015 frente ao patamar assinalado no mês anterior, e manteve a trajetória descendente iniciada em abril de 2013. Na comparação com dezembro de 2014, o emprego industrial mostrou queda de 7,9%, 51º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde o inicio da série histórica. Com isso, o índice acumulado no ano de 2015 ficou em -6,2%, redução mais elevada da série histórica iniciada em 2002. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 6,2% em dezembro de 2015, apontou o resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica e manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).
Com esta divulgação, o IBGE encerra a série da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.
Brasil - Dezembro de 2015
Variáveis | Variação (%) | |||
---|---|---|---|---|
Dezembro 2015/
Novembro 2015* |
Dezembro 2015/
Dezembro 2014 |
Acumulado
Janeiro - Dezembro |
Acumulado nos
Últimos 12 Meses |
|
Pessoal Ocupado Assalariado |
-0,6
|
-7,9
|
-6,2
|
-6,2
|
Número de Horas Pagas |
-0,1
|
-7,4
|
-6,7
|
-6,7
|
Folha de Pagamento Real |
0,0
|
-11,5
|
-7,9
|
-7,9
|
*Série com Ajuste Sazonal
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 7,9% em dezembro de 2015. O contingente de trabalhadores apontou redução nos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões vindas de meios de transporte (-14,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-16,2%), máquinas e equipamentos (-11,3%), borracha e plástico (-12,7%), vestuário (-9,8%), produtos de metal (-10,5%), minerais não-metálicos (-9,8%), outros produtos da indústria de transformação (-11,2%), alimentos e bebidas (-2,2%), produtos têxteis (-9,2%), metalurgia básica (-9,4%), calçados e couro (-5,3%), papel e gráfica (-3,6%), madeira (-7,9%), indústrias extrativas (-4,4%) e produtos químicos (-1,9%).
No índice acumulado nos 12 meses do ano, o emprego industrial mostrou queda de 6,2%, com taxas negativas nos 18 setores investigados. As contribuições mais relevantes sobre a média nacional vieram de meios de transporte (-11,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,9%), produtos de metal (-10,7%), máquinas e equipamentos (-8,3%), alimentos e bebidas (-2,2%), outros produtos da indústria de transformação (-9,7%), vestuário (-6,4%), borracha e plástico (-5,7%), calçados e couro (-6,8%), metalurgia básica (-7,5%), minerais não-metálicos (-4,8%), produtos têxteis (-5,7%), papel e gráfica (-3,5%) e indústrias extrativas (-4,7%).
Número de horas pagas varia -0,1% em dezembro
Em dezembro de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, apontou variação negativa de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, décima taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 7,4%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral mostrou redução de 0,4% no trimestre encerrado em dezembro de 2015 frente ao patamar assinalado no mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou redução de 7,4% em dezembro de 2015, 31ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. Todos os 18 ramos pesquisados apontaram redução. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-14,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-17,2%), máquinas e equipamentos (-9,4%), borracha e plástico (-11,9%), produtos de metal (-10,4%), vestuário (-9,0%), outros produtos da indústria de transformação (-12,3%), minerais não-metálicos (-9,1%), produtos têxteis (-8,5%), calçados e couro (-6,7%), alimentos e bebidas (-1,3%), metalurgia básica (-8,7%), papel e gráfica (-3,4%), madeira (-7,5%) e indústrias extrativas (-5,3%).
No índice acumulado para o ano de 2015, o número de horas pagas na indústria assinalou recuo de 6,7% frente a igual período do ano anterior, redução mais elevada da série histórica iniciada em 2002, com os 18 setores pesquisados apontando redução. Os impactos negativos mais relevantes na média global da indústria foram verificados nos ramos de meios de transporte (-12,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,5%), produtos de metal (-11,0%), máquinas e equipamentos (-8,6%), alimentos e bebidas (-2,4%), outros produtos da indústria de transformação (-10,5%), borracha e plástico (-7,1%), vestuário (-6,1%), calçados e couro (-8,5%), minerais não-metálicos (-5,9%), metalurgia básica (-9,5%), produtos têxteis (-5,3%), papel e gráfica (-4,4%), refino de petróleo e produção de álcool (-7,3%), indústrias extrativas (-4,5%) e madeira (-6,0%).
A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de -6,5% em novembro para -6,7% em dezembro, assinalou o resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica e manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).
Valor da folha de pagamento real mostra variação nula (0,0%) em dezembro
Em dezembro de 2015, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente mostrou variação nula (0,0%) frente ao mês imediatamente anterior, após registrar cinco meses consecutivos de resultados negativos e que acumularam redução de 7,2%. No índice desse mês, verifica-se a influência negativa da indústria de transformação (-0,6%), que permaneceu apontando taxas negativas pelo 12º mês seguido, já que o setor extrativo avançou 5,3%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria assinalou recuo de 0,9% no trimestre encerrado em dezembro de 2015 frente ao patamar do mês anterior e prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em fevereiro último.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real mostrou queda de 11,5% em dezembro de 2015, redução mais elevada da série histórica nesse tipo de confronto, com resultados negativos nos 18 ramos investigados, com destaque para meios de transporte (-18,1%), máquinas e equipamentos (-14,4%), alimentos e bebidas (-8,3%), produtos de metal (-16,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-15,3%), borracha e plástico (-11,6%), metalurgia básica (-12,4%), outros produtos da indústria de transformação (-16,6%), produtos têxteis (-14,9%), minerais não-metálicos (-10,3%), indústrias extrativas (-6,4%), calçados e couro (-11,8%), vestuário (-9,4%), produtos químicos (-3,5%), papel e gráfica (-3,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (-7,6%).
No índice acumulado nos 12 meses de 2015, o valor da folha de pagamento real assinalou redução de 7,9%, redução mais elevada da série histórica iniciada em 2002, com taxas negativas nas 18 atividades pesquisadas, pressionado, principalmente, pelas quedas vindas de meios de transporte (-13,4%), máquinas e equipamentos (-8,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,8%), alimentos e bebidas (-4,1%), produtos de metal (-12,3%), metalurgia básica (-11,0%), indústrias extrativas (-7,3%), borracha e plástico (-7,5%), outros produtos da indústria de transformação (-10,6%), papel e gráfica (-4,3%), calçados e couro (-9,8%), minerais não-metálicos (-5,4%), produtos têxteis (-7,6%), refino de petróleo e produção de álcool (-6,8%), produtos químicos (-2,0%) e vestuário (-3,7%).
A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao mostrar redução de 7,9% em dezembro de 2015, permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2014 (1,6%).
Comunicação Social
18 de fevereiro de 2016