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Censo Agropecuário

Pré-teste do 12º Censo Agro começa a ser aplicado em Nova Friburgo

Editoria: IBGE

04/12/2025 14h45 | Atualizado em 04/12/2025 14h45

Os produtores rurais de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, já começaram a responder o questionário de pré-teste para a realização do 12º Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola. Desde o dia 1º de dezembro, cerca de 50 servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estão no município coletando os dados. A previsão é que esta fase da pesquisa fique em campo até o dia 12 de dezembro.

Para coletar as informações, os recenseadores percorrem os setores rurais do município, localizados nas regiões de Lumiar, São Pedro da Serra, Campo do Coelho, Rio Grandina e Olaria. Cada recenseador é acompanhado por observadores que verificam atentamente a aplicação do questionário e fazem as análises que serão utilizadas para aprimorar ainda mais todo o processo operacional e logístico do próximo Censo Agropecuário.

Com perguntas relacionadas aos próprios produtores, ao pessoal ocupado, bem como sobre a produção comercial e de subsistência, o IBGE busca fazer um raio x das atividades econômicas do setor agropecuário brasileiro. Para o produtor Carlos Alexandre Mayer, que atua há 20 anos em uma propriedade familiar, o levantamento como o do Censo possibilita transformar os dados em conhecimento. “Responder o questionário é importante para conhecermos a nossa realidade e poder transformá-la”, conta.

Durante pouco mais de uma hora, Carlos que atua no plantio de flores relatou todo o processo de produção. Aliás, a floricultura é o cultivo da maioria dos produtores desta região, conhecida como Colonial 61, em Nova Friburgo. “Nas estufas, instaladas em 350 metros quadrados, são plantadas rosas, serrotes, gérberas e chuva de prata”. Além da produção comercial de flores, Alexandre mantém para subsistência o plantio de banana, mandioca, milho e inhame, bem como a criação de algumas cabeças de gado e carneiros.

A poucos metros da propriedade de Carlos Alexandre, outro produtor rural, Pedro Silvano, mantém a sua plantação de flores. Atento ao questionário, ele e a esposa, Chirley da Fonseca, responderam as informações solicitadas pelo recenseador sobre a propriedade. Durante as perguntas, relembraram os investimentos feitos para produzir comercialmente rosas e chuva de pratas, em aproximadamente 750 metros quadrados de estufa. “Esse teste é muito necessário para obtermos mais informações sobre as produções agrícolas feitas em nossa região. Sempre que uma equipe do IBGE vem em nossa propriedade presto todas as informações solicitadas, pois é importante”, enfatiza.

Avaliação do andamento da pesquisa é positivo

De acordo com o tecnologista da Gerência Técnica do Censo Agropecuário (GTA/COAGRO), Rafael Cassador Monteiro, que acompanha a realização do pré-teste em Nova Friburgo, o início da coleta dos dados foi além do esperado. “Logo no primeiro dia, todas as equipes conseguiram ir para campo fazer o reconhecimento dos setores censitários e algumas já aplicaram questionários junto aos produtores rurais da cidade. Com este fluxo de trabalho, estamos monitorando o que precisa ser ajustado. Pela entrega das equipes nesses dias, acredito que conseguiremos superar o que foi estabelecido como meta de coleta”.

O gerente de Planejamento e Gestão Administrativa da Superintendência do IBGE no Rio de Janeiro (SES/RJ), Alberto Azemiro de Carvalho, analisa que as observações feitas após os primeiros dias de coleta proporcionarão um ganho enorme para o desenvolvimento das próximas fases preparatórias do Censo Agropecuário. “Já observamos alguns ajustes que precisam ser feitos, o que é comum no início do trabalho. Aliás, este é o objetivo de um pré-teste. Essa experiência será primordial para aperfeiçoarmos ainda mais a parte dos sistemas informatizados e promovermos alterações nas partes conceituais da pesquisa”.

Todos os dias após a ida em campo, a equipe responsável pelo posto de coleta realiza uma reunião de avaliação e alinhamento para pontuar as observações feitas pelos recenseadores. Esta é a primeira experiência como recenseador do técnico de Informações Geográficas e Estatísticas, Leonardo Queiroz Rabelo, na realização de um teste piloto. Há cinco meses no IBGE, ele que atua na Agência Tijuca e, na maior parte do tempo, desenvolve as pesquisas econômicas. “Participar da aplicação deste pré-teste aqui em Nova Friburgo tem sido um aprendizado surpreendente, uma chance espetacular de entender e aprender com este processo de planejar um Censo Agropecuário funciona na prática. Além disso, os produtores rurais nos recebem muito bem, o que mostra a credibilidade do IBGE em nosso País”, finaliza.