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Em Brasília

Oficina mostra a potencialidade dos dados do Censo para a população quilombola

Editoria: IBGE | Lucas Cunha

31/03/2025 14h00 | Atualizado em 01/04/2025 07h13

Oficina Brasil Quilombola: Potencialidades dos dados censitários para a população quilombola. - Foto: Lucas Cunha - SES/DF

Na manhã de sexta-feira (28/03), na Casa da ONU Brasil, em Brasília, foi realizada a oficina Brasil Quilombola: Potencialidades dos dados censitários para a população quilombola, com a participação dos integrantes do grupo de trabalho de povos e comunidades tradicionais do IBGE, Marta Antunes e Fernando Damasco. A oficina foi uma parceria do IBGE com o Ministério da Educação e o Fundo de População das Nações Unidas no Brasil (UNFPA).

Da esquerda para a direita: Pedro Pinheiro, analista de programa do UNFPA; Júnia Queiroga, representante auxiliar do UNFPA; Marta Antunes e Fernando Damasco, técnicos do grupo de Povos e Comunidades Tradicionais do IBGE. - Foto: Lucas Cunha - SES/DF

Participaram da oficina servidores do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Ministério da Saúde, Ministério do Turismo, entidades da sociedade civil e acadêmicos. Antes da apresentação dos palestrantes, a anfitriã Júnia Queiroga, representante auxiliar do UNFPA, abriu os trabalhos saudando os presentes e exaltando a parceria do IBGE com a UNFPA.

A princípio, foi apresentado todo material disponível na página do Censo 2022, no portal do IBGE, sobre as divulgações envolvendo população quilombola, incluindo principais resultados, tabelas e publicações, sempre esclarecendo a uma plateia especializada aspectos técnicos e metodológicos de um Censo que, de forma inédita, identificou essa população como grupo étnico dentro e fora de seus territórios.

Oficina Brasil Quilombola: Potencialidades dos dados censitários para a população quilombola. - Foto: Lucas Cunha - SES/DF

Em seguida, Marta e Fernando apresentaram o Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA), mostrando as funcionalidades do sistema e explorando as tabelas com dados sobre a população quilombola. Além do SIDRA, abordaram os dados dessa população por meio do Panorama do Censo 2022 e da Plataforma Geográfica Interativa (PGI).

Após o evento, Marta destacou a importância da oficina para aproximar diferentes ministérios e organizações da realidade dos dados inéditos divulgados pelo IBGE sobre a população quilombola. “A oficina é muito importante porque ela apresenta para diferentes ministérios que, até pouco tempo atrás, não tinham nenhum dado sobre a população quilombola oficial, como eles acessam as nossas páginas, entendem os nossos sistemas e podem usar os nossos dados para melhorar a formulação das políticas deles”, afirmou.

Oficina Brasil Quilombola: Potencialidades dos dados censitários para a população quilombola. - Foto: Lucas Cunha - SES/DF

Além disso, Marta falou sobre a riqueza de informações disponíveis nas plataformas do IBGE e ressaltou o papel fundamental da oficina em facilitar o diálogo entre as áreas técnicas do Instituto e os principais usuários desses dados. “Temos um universo, um oceano de dados, e, às vezes, eles não sabem como acessar ou como utilizar. Então, tê-los aqui permite que tirem dúvidas que, às vezes, não são tão simples de solucionar”, explicou.

Oficina Brasil Quilombola: Potencialidades dos dados censitários para a população quilombola. - Foto: Christiano Rodrigues - SES/DF

Fernando também ressaltou a relevância da oficina, destacando que o encontro foi extremamente produtivo, com a participação de representantes técnicos de diversos ministérios e instituições do governo federal. “Este é um momento muito privilegiado para nós, pois o compartilhamento e disseminação do uso das informações estatísticas e geográficas faz parte da nossa missão institucional”, afirmou. Ele também apontou que, a aproximação do IBGE com os órgãos governamentais contribui diretamente para melhorar as políticas públicas, permitindo que técnicos tenham maior acesso aos dados e informações essenciais para suas ações.

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