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PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 12,0% no trimestre encerrado em novembro

29/12/2017 09h00 | Atualizado em 10/04/2018 08h51

taxa de desocupação (12,0%) no trimestre de setembro-outubro-novembro de 2017 recuou 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de junho-julho-agosto (12,6%). Já na comparação com o mesmo trimestre de 2016, quando a taxa foi estimada em 11,9%, o quadro foi de estabilidade.

Indicador / Período Set-out-nov 2017 Jun-jul-ago 2017 Set-out-nov 2016
Taxa de desocupação 12,0% 12,6% 11,9%
Rendimento real habitual R$ 2.142 R$ 2.122 R$ 2.087
Variação do rendimento real habitual em relação a: 1,0% (estabilidade) 2,6% (estabilidade)

 A população desocupada (12,6 milhões) caiu 4,1% (menos 543 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. No confronto com igual trimestre de 2016, quando havia 12,1 milhões de desocupados, a alta foi de 3,6% (mais 439 mil de pessoas).

A população ocupada (91,9 milhões) cresceu 1,0% em relação ao trimestre anterior (mais 887 mil pessoas). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (90,2 milhões de pessoas ocupadas), o crescimento foi de 1,9% (mais 1,7 milhão de pessoas). Em consequência do aumento da ocupação foi registrado aumento do nível da ocupação, (54,4%), que subiu em ambas as comparações

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,2 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (junho-julho-agosto de 2017). No confronto com o trimestre de setembro a novembro de 2016, houve queda de -2,5% (menos 857 mil).

O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (11,2 milhões de pessoas) cresceu 3,8% em relação ao trimestre anterior (mais 411 mil pessoas). Em relação ao mesmo trimestre de 2016, subiu 6,9% (mais 718 mil pessoas).

A categoria dos trabalhadores por conta própria (23 milhões de pessoas) ficou estável na comparação com o trimestre junho-julho-agosto. Em relação ao mesmo período de 2016, houve alta de 5,0% (mais 1,1 milhão de pessoas).

O rendimento médio real habitual (R$ 2.142) no trimestre setembro-outubro-novembro de 2017 manteve estabilidade frente ao trimestre anterior (R$ 2.122) e, também, em relação ao mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.087).

A massa de rendimento real habitual (R$ 191,9 bilhões) no trimestre encerrado em novembro de 2017 cresceu 2,0% (mais R$ 3,7 bilhões) em relação ao trimestre de junho a agosto. Frente ao mesmo trimestre de 2016, houve aumento de 4,5% (R$ 8,2 bilhões). Acesse as informações completas sobre a pesquisa aqui.

A taxa de desocupação foi estimada em 12,0% no trimestre móvel de setembro a novembro de 2017, com redução de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de junho a agosto de 2017 (12,6%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, setembro a novembro de 2016 (11,9%), o quadro foi de estabilidade.

No trimestre de setembro a novembro de 2017, havia, aproximadamente, 12,6 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente apresentou queda de 4,1% (menos 543 mil pessoas) frente ao trimestre de junho a agosto de 2017, quando a desocupação foi estimada em 13,1 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre de 2016, quando havia 12,1 milhões de pessoas desocupadas, esta estimativa cresceu 3,6% (mais 439 mil pessoas desocupadas na força de trabalho).

Taxa de Desocupação - Brasil - 2012/2017

 

O número de pessoas ocupadas foi estimado em, aproximadamente, 91,9 milhões no trimestre de setembro a novembro de 2017. Esse contingente cresceu 1,0% em relação ao trimestre anterior (mais 887 mil pessoas). Em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2016, quando havia no Brasil 90,2 milhões de pessoas ocupadas, este indicador cresceu 1,9%.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 54,4% no trimestre de setembro a novembro de 2017, subindo 0,4 ponto percentual frente ao trimestre de junho a agosto de 2017 (54,0%). Em relação a igual trimestre do ano anterior, quando o nível da ocupação no Brasil foi de 54,1%, também houve aumento de 0,4 ponto percentual.

O contingente na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de setembro a novembro de 2017, foi estimado em 104,5 milhões de pessoas. Essa população permaneceu estável comparada com o trimestre de junho a agosto de 2017. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve aumento de 2,1% (mais 2,2 milhões de pessoas).

O contingente fora da força de trabalho, no trimestre de setembro a novembro de 2017, foi estimado em 64,4 milhões de pessoas. Este contingente permaneceu estável quando comparado com o trimestre de junho a agosto de 2017 e, também, frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

O contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 33,2 milhões de pessoas, ficou estável frente ao trimestre anterior (junho a agosto de 2017). No confronto com o trimestre de setembro a novembro de 2016, caiu 2,5% (menos 857 mil pessoas).

De setembro a novembro de 2017, o número de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (11,2 milhões de pessoas) cresceu 3,8% em relação ao trimestre anterior (mais 411 mil pessoas). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o aumento foi de 6,9% (mais 718 mil pessoas).

O contingente de trabalhadores por conta própria (23 milhões) ficou estável na comparação com o trimestre anterior (junho a agosto de 2017). Em relação ao mesmo período do ano anterior, este número cresceu 5,0% (mais 1,1 milhão de pessoas).

Os empregadores (4,4 milhões de pessoas) aumentaram em 4,6% em relação ao trimestre anterior e, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o crescimento foi de 5,8% (mais 243 mil pessoas).

O número de trabalhadores domésticos (6,3 milhões de pessoas) cresceu 3,5% no confronto com o trimestre de junho a agosto de 2017. Frente ao trimestre de setembro a novembro de 2016, houve aumento de 4,1% (mais 250 mil pessoas).

O grupo dos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 11,6 milhões de pessoas, apresentou estabilidade em ambas as comparações.

O contingente de ocupados, segundo os grupamentos de atividade, no trimestre móvel de setembro a novembro de 2017, em relação ao trimestre de junho a agosto de 2017, cresceu no Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,3%, ou mais 223 mil pessoas); Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,2%, ou mais 219 mil pessoas); Outros serviços (2,8%, ou mais 124 mil pessoas) e Serviços domésticos (3,5%, ou mais 214 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Na comparação com o trimestre de setembro a novembro de 2016, cresceu o número de ocupados na Indústria (3,4%, ou mais 394 mil pessoas); Alojamento e alimentação (9,2%, ou mais 439 mil pessoas); Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,3%, ou mais 512 mil pessoas); Outros serviços (5,6%, ou mais 247 mil pessoas) e Serviços domésticos (3,8%, ou mais 236 mil pessoas). Houve redução apenas no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,3%, ou menos 380 mil pessoas). 

Rendimento médio mensal real, habitualmente recebido no mês de referência,
de todos os trabalhos das pessoas ocupadas - Brasil - 2012/2017 - (R$)

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.142 no trimestre de setembro a novembro de 2017,  ficando estável frente ao trimestre de junho a agosto de 2017 (R$ 2.122) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.087).

Segundo os grupamentos de atividade, em relação ao trimestre de junho a agosto de 2017, o rendimento médio real habitual cresceu apenas na categoria de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4% ou mais R$ 121). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa. Na comparação com o trimestre de setembro a novembro de 2016, houve aumento apenas na categoria de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,8%, ou mais R$ 56). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

A massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada, para o trimestre móvel de setembro a novembro de 2017, em R$ 191,9 bilhões de reais, e quando comparada ao trimestre móvel de junho a agosto de 2017 cresceu 2,0% (mais R$ 3,7 bilhões). Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve aumento de 4,5% (R$ 8,2 bilhões a mais).