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IBGE divulga as estimativas populacionais dos municípios para 2017

30/08/2017 09h00 | Atualizado em 31/08/2017 09h59

O IBGE divulga hoje as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2017. Estima-se que o Brasil tenha 207,7 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento populacional de 0,77% entre 2016 e 2017, um pouco menor do que a taxa 2015/2016 (0,80%).

O município de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,1 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,5 milhões de habitantes), Brasília e Salvador (cerca de 3,0 milhões de habitantes cada). Dezessete municípios brasileiros têm população superior a 1 milhão de pessoas, somando 45,5 milhões de habitantes ou 21,9% da população do Brasil. Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro de menor população, 812 habitantes, seguido de Borá (SP), com 839 habitantes, e Araguainha (MT), com 931 habitantes. Estima-se que, de 2016 para 2017, quase um quarto dos municípios (24,746%) do país tiveram redução de população.

 No ranking dos estados, os três mais populosos estão na região Sudeste, enquanto os cinco menos populosos estão na região Norte. O líder é São Paulo, com 45,1 milhões de habitantes, concentrando 21,7% da população do país. Roraima é o estado menos populoso, com 522,6 mil habitantes (0,3% da população total).

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. Esta divulgação anual obedece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.

As populações dos municípios foram estimadas por um procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos munícipios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010). As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.

A tabela com a população estimada para cada município foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) de hoje. A nota metodológica e as estimativas das populações para os 5.570 municípios brasileiros e para as 27 unidades da federação podem ser consultadas aqui.

MUNICÍPIOS COM MAIS DE 1 MILHÃO DE HABITANTES
       
ORDEM UF MUNICÍPIO POPULAÇÃO 2017
SP São Paulo                       12.106.920
RJ Rio de Janeiro                          6.520.266
DF Brasília                          3.039.444
BA Salvador                          2.953.986
CE Fortaleza                          2.627.482
MG Belo Horizonte                          2.523.794
AM Manaus                          2.130.264
PR Curitiba                          1.908.359
PE Recife                          1.633.697
10º RS Porto Alegre                          1.484.941
11º GO Goiânia                          1.466.105
12º PA Belém                          1.452.275
13º SP Guarulhos                          1.349.113
14º SP Campinas                          1.182.429
15º MA São Luís                          1.091.868
16º RJ São Gonçalo                          1.049.826
17º AL Maceió                          1.029.129
TOTAL                           45.549.898
% em relação ao total BRASIL 21,9%
TOTAL BRASIL                     207.660.929
 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas - DPE, Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS.

Em 2017, pouco mais da metade da população brasileira (56,5% ou 117,2 milhões de habitantes) vive em apenas 5,6% dos municípios (310), que são aqueles com mais de 100 mil habitantes.

Os municípios com mais de 500 mil habitantes (42) concentram 30,2% da população do país (62,6 milhões de habitantes). Por outro lado, a maior parte dos municípios brasileiros (68,3%) possui até 20 mil habitantes e abriga apenas 15,5% da população do país (32,2 milhões de habitantes).

Quando se excluem as capitais, os dez municípios mais populosos são Guarulhos (SP), Campinas (SP), São Gonçalo (RJ), Duque de Caxias (RJ), São Bernardo do Campo (SP), Nova Iguaçu (RJ), Santo André (SP), São José dos Campos (SP) Osasco (SP), e Jaboatão dos Guararapes (PE).

OS  MUNICÍPIOS COM MAIS DE 500 MIL HABITANTES, EXCETO CAPITAIS
ORDEM UF MUNICÍPIO POPULAÇÃO 2017
SP Guarulhos                         1.349.113
SP Campinas                         1.182.429
RJ São Gonçalo                         1.049.826
RJ Duque de Caxias                             890.997
SP São Bernardo do Campo                             827.437
RJ Nova Iguaçu                             798.647
SP Santo André                             715.231
SP São José dos Campos                             703.219
SP Osasco                             697.886
10º PE Jaboatão dos Guararapes                             695.956
11º SP Ribeirão Preto                             682.302
12º MG Uberlândia                             676.613
13º SP Sorocaba                             659.871
14º MG Contagem                             658.580
15º BA Feira de Santana                             627.477
16º SC Joinville                             577.077
17º MG Juiz de Fora                             563.769
18º PR Londrina                             558.439
19º GO Aparecida de Goiânia                             542.090
20º PA Ananindeua                             516.057
21º ES Serra                             502.618
TOTAL                       15.475.634
% em relação ao total BRASIL 7,5%
TOTAL BRASIL                     207.660.929
 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas - DPE, Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS.

Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro de menor população, estimada em 812 habitantes em 2017, seguido de Borá (SP), com 839 habitantes, e Araguainha (MT), com 931 habitantes. Esses três municípios eram os únicos no país com menos de mil habitantes em 01/07/2017.

Considerando a composição das Regiões Metropolitanas e Regiões Integradas de Desenvolvimento (RIDES) de 31 de dezembro de 2016, a RM de São Paulo é a mais populosa, com 21,4 milhões de habitantes, seguida da RM do Rio de Janeiro (12,4 milhões de habitantes), da RM de Belo Horizonte (5,9 milhões de habitantes), e da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,4 milhões de habitantes). Entre as Regiões Metropolitanas ou RIDES, 28 possuem população superior a 1 milhão de habitantes e somam 97,9 milhões de habitantes, representando 47,1% da população total.

O conjunto das 27 capitais totaliza 49,4 milhões de habitantes, representando 23,8% da população do país. A maior taxa de crescimento geométrico entre as capitais, no período 2016-2017, foi a de Palmas (2,48%) e a menor, a de Porto Alegre, (0,26%).

POPULAÇÃO DAS CAPITAIS EM ORDEM DECRESCENTE DE POPULAÇÃO
         
ORDEM UF NOME DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO 2017 TCG
SP  São Paulo                          12.106.920 0,57%
RJ  Rio de Janeiro                             6.520.266 0,33%
DF  Brasília                             3.039.444 2,09%
BA  Salvador                             2.953.986 0,54%
CE  Fortaleza                             2.627.482 0,68%
MG  Belo Horizonte                             2.523.794 0,41%
AM  Manaus                             2.130.264 1,71%
PR  Curitiba                             1.908.359 0,76%
PE  Recife                             1.633.697 0,50%
10º RS  Porto Alegre                             1.484.941 0,26%
11º GO  Goiânia                             1.466.105 1,21%
12º PA  Belém                             1.452.275 0,43%
13º MA  São Luís                             1.091.868 0,82%
14º AL  Maceió                             1.029.129 0,73%
15º RN  Natal                                885.180 0,86%
16º MS  Campo Grande                                874.210 1,18%
17º PI  Teresina                                850.198 0,33%
18º PB  João Pessoa                                811.598 1,23%
19º SE  Aracaju                                650.106 1,34%
20º MT  Cuiabá                                590.118 0,81%
21º RO  Porto Velho                                519.436 1,61%
22º SC  Florianópolis                                485.838 1,68%
23º AP  Macapá                                474.706 1,98%
24º AC  Rio Branco                                383.443 1,69%
25º ES  Vitória                                363.140 1,00%
26º RR  Boa Vista                                332.020 1,72%
27º TO  Palmas                                286.787 2,48%
  TOTAL CAPITAIS                           49.475.310  
% em relação ao total BRASIL 23,8%  
TOTAL BRASIL                       207.660.929  
         
 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas - DPE, Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS.

Para quase um quarto dos municípios do país foram estimadas reduções populacionais (houve correções nos parágrafos abaixo, em 31 de agosto, às 9h15)

De 2016 para 2017, a taxa geométrica de crescimento populacional do país foi de 0,77%, menor do que a estimada para o período 2015/2016 (0,80%), conforme a Projeção de População 2013.

Quase um quarto dos 5.570 municípios brasileiros (24,7% 24,5% ou  1.3781.364) tiveram taxas geométricas negativas, ou seja, apresentaram redução populacional. Em mais da metade dos municípios (53,6% 56,2% ou 2.986 3.130) as taxas de crescimento populacional foram inferiores a 1%, e em 258 207 municípios (4,6% 3,7% do total) o crescimento foi igual ou superior a 2%.

O grupo de municípios com até 20 mil habitantes apresentou a maior proporção dos que tiveram redução populacional (32,4% ou 1.236 1.233 municípios). Por outro lado, aqueles com mais de 100 mil a um milhão de habitantes tiveram a maior proporção de municípios com crescimento acima de 1% (45,5% 40,3% ou 133 118). Dez Nove dos 17 municípios com mais de um milhão de habitantes tiveram taxas de crescimento entre 0,5% e 1% ao ano.

Nas regiões Norte e o Centro-Oeste estão as maiores proporções de municípios com taxas de crescimento acima de 1%. Por outro lado, a região Sul mostrou a maior proporção de municípios com taxas negativas.