Censo 2022
No Acre, IBGE divulga dados inéditos sobre pessoas e domicílios situados em Unidades de Conservação
14/07/2025 09h00 | Atualizado em 14/07/2025 09h12

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (11), às 8h no horário local e às 10h no horário de Brasília, o Censo Demográfico 2022: Unidades de Conservação - Principais características das pessoas residentes e dos domicílios, por recortes territoriais e grupos populacionais específicos. O evento, realizado no Anfiteatro Garibaldi Brasil, no campus da Universidade Federal do Acre (UFAC), em Rio Branco (AC), foi transmitido pelo IBGE Digital e pelas redes sociais do Instituto. Assista aqui ao vídeo. Essa foi a primeira vez em sua história que o IBGE levou uma divulgação nacional para o estado do Acre.
O recorte Unidades de Conservação é inédito no Censo Demográfico 2022 e traz informações que permitem conhecer as principais características das pessoas e dos domicílios, localizados nessas Unidades, a partir de perguntas formuladas no Questionário Básico da pesquisa. Os resultados permitirão a exploração dessas informações nos seguintes níveis geográficos: Grandes Regiões, Unidades da Federação, Municípios e Unidades de Conservação. Veja aqui os resultados.
Entre as autoridades presentes, a reitora da Universidade Federal do Acre (UFAC), Guida Aquino; a presidente do Tribunal de Contas do Estado do Acre, Dulcinéa Benício de Araújo; o chefe geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa-Acre), Bruno Pena; o presidente do Conselho Nacional de Comunidades Extrativistas (CNS), Júlio Barbosa; e a representante do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Cibele Ferreira.
Representaram o IBGE na coletiva pública, o diretor de Pesquisas (DPE), Gustavo Junger; a coordenadora técnica do Censo Demográfico, Giulia Scappini; a gerente dos Povos e Comunidades Tradicionais e Grupos Populacionais Específicos, Marta Antunes; o gerente de Territórios Tradicionais e Áreas Protegidas, Fernando Damasco; e o superintendente-adjunto do IBGE no Acre, Raphael Dias.

Na mesa de abertura, a reitora da Universidade Federal do Acre agradeceu ao IBGE por ter levado a divulgação do tema para uma universidade na Amazônia e destacou que "o que o IBGE apresenta hoje servirá para que políticas públicas, de fato, sejam traçadas para os povos e comunidades tradicionais".
Em sua fala, o diretor de Pesquisas, Gustavo Junger, ressaltou o grande número de pessoas envolvidas em uma operação como o Censo e as dificuldades da coleta, agradecendo a equipe da Superintendência do Acre, em nome de todas as outras superintendências. Junger também agradeceu os parceiros que apoiaram a coleta do Censo 2022 nas Unidades de Conservação, o Ministério do Meio Ambiente, o Instituto Chico Mendes, além dos órgãos municipais e estaduais: "é um orgulho estar presente com nossas equipes aqui, nada disso seria possível sem nossos colegas servidores públicos que estão na ponta, trabalhando para coletar as informações”.
A presidente do Tribunal de Contas do Estado do Acre, Dulcinéa Araújo, reiterou que a divulgação inédita do IBGE é um momento importante: “o Censo 2022 não é apenas um retrato da cidadania, mas são dados essenciais para os governantes que querem planejar as políticas públicas, são dados extraordinários para as sociedades dos mais diferentes segmentos que se utilizam deles para fazer a reivindicação dos seus direitos civis”.
"A gestão das informações sobre território tem se revelado, cada dia mais, o elemento fundamental da gestão das Unidades de Conservação. Não se faz gestão sem informação sólida, oficial, confiável, sistematizada, organizada e acessível. Esse é um grande feito, uma grande conquista, um grande passo dado”, destacou Cibele Ferreira, representante do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Representando as comunidades extrativistas, o " presidente do Conselho Nacional de Comunidades Extrativistas, Júlio Barbosa, pontuou: “Esse momento, para nós, tem um simbolismo muito importante. Nós do CNS estamos muito felizes e gratificados por termos sido convidados para esse momento".

"Esperamos seguir próximos aos nossos parceiros, pensando sempre em melhorar a nossa capacidade de produção de informação estatística e, claro, entregar sempre o melhor para que as políticas públicas sejam, cada vez mais, capazes de dar visibilidade a todas as populações muitas vezes invisibilidade no passado", concluiu a mesa de abertura, a coordenadora Técnica do Censo, Giulia Scappini.
Em seguida, a gerente dos Povos e Comunidades Tradicionais e Grupos Populacionais Específicos, Marta Antunes, e o gerente de Territórios Tradicionais e Áreas Protegidas, Fernando Damasco, realizaram a apresentação dos dados inéditos das principais características das pessoas residentes em Unidades da Conservação, por situação urbana ou rural dos domicílios; População por situação, esferas, grupos e categorias das Unidades de Conservação; Identificação étnico-racial; População por sexo e idade; e Taxa de alfabetização.
