O IBGE disponibilizou à sociedade o Relatório de Gestão 2023, após efetuar uma série de mudanças no formato da publicação. O documento é uma exigência do Tribunal de Contas da União (TCU) junto aos órgãos da administração federal, sendo produzido anualmente e divulgado na página do IBGE na internet. Essa divulgação precisava ser feita até 31 de março. O relatório de 2023 enviado ao TCU pode ser acessado aqui.

O Relatório de Gestão do IBGE 2023 está sendo lançado em evento, nesta terça (09/04), na Casa G20 no RJ, junto ao estudo Criando Sinergias entre a Agenda 2030 e o G20 - Caderno Desigualdades - primeiras análises e o Atlas Geográfico Escolar. Assista ao evento ao vivo a partir das 16h aqui.

A produção do Relatório de Gestão 2023, sob responsabilidade da Coordenação de Planejamento e Gestão, começou em dezembro do ano passado. Desde então, questões relacionadas à elaboração do texto foram discutidas em reuniões com integrantes de diretorias, coordenações gerais e unidades vinculadas diretamente à presidência. Pela primeira vez, o relatório será também multimídia. Além das versões impressa e digital, a sociedade poderá acessar o conteúdo de forma interativa, em formato de e-book. No caso da versão impressa, de forma inédita, será utilizado material reciclado na produção. Haverá ainda um vídeo institucional sobre a publicação. Os aperfeiçoamentos implementados na formatação do documento foram feitos sob supervisão do CDDI CCS, orientado pela presidência, sempre buscando a modernização das ações de comunicação do Instituto.

“Mais do que um documento anual de prestação de contas, o Relatório de Gestão é um compromisso diário que firmamos com a sociedade para cumprir a missão do IBGE: retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento de sua realidade e ao exercício da cidadania”, ressalta Marcio Pochmann, presidente do IBGE. Ele lembra que o maior desafio superado pelo Instituto em 2023 foi a finalização do Censo Demográfico 2022. Simultaneamente à operação censitária, o IBGE seguiu seu calendário regular de divulgação de resultados, trazendo informações estatísticas e geocientíficas, bem como suas atividades de ensino superior, pesquisa e extensão.

“Em 2023, foram divulgados mais de 200 resultados relacionados às informações estatísticas, incluindo dados publicados com regularidade, como aqueles sobre analfabetismo ou produção agrícola, e resultados inéditos, sobre teletrabalho e trabalho por meio de plataformas digitais. Também foram divulgadas 23 informações de levantamentos geocientíficos, destacando-se a Malha Municipal Digital atualizada, que subsidia os mapas municipais e os novos valores das áreas territoriais, e a atualização das estatísticas das espécies ameaçadas de extinção nos biomas brasileiros”, acrescenta Pochmann.

O Relatório de Gestão 2023 apresenta diversas novidades em relação aos de anos anteriores. De acordo com Hugo Couto, gerente de Estratégia e Sustentabilidade do IBGE, “houve uma reestruturação do conteúdo, com o objetivo de facilitar a compreensão do trabalho feito pelo IBGE. Tivemos como referência o que é feito em outros órgãos, como o Banco Central e o TCU. Outra mudança, também com a intenção de aprimorar a experiência do leitor, foi a adoção de um texto mais conciso. Para se ter uma ideia, o relatório de 2022 teve 219 páginas. Em 2023, esse número diminuiu para 150 páginas, uma redução superior a 30%”.

Hugo Couto explica que o Relatório de Gestão 2023 foi construído tendo como base o Modelo de Negócios do IBGE. “No primeiro capítulo do documento, intitulado ‘Quem somos’, relatamos o que é o IBGE e como ele se organiza, estrutura de governança, plano estratégico, sistema de integridade, processos de trabalho, toda a estrutura interna do Instituto. O segundo capítulo aborda os recursos humanos empregados e como são utilizados os demais recursos (materiais, naturais, orçamento e finanças, tecnologia da informação, relacionamentos e comunicação) em suas atividades. Já no terceiro capítulo estão os resultados, com as divulgações feitas ao longo do ano”, diz ele.

“Nesta edição do Relatório de Gestão, os maiores desafios foram a reorganização dos capítulos, que envolveu um leve redesenho do projeto gráfico, e a decisão pela impressão do documento, que vinha sendo divulgado apenas em formato digital. A redução do número de capítulos, decidida pela área técnica, tornou o relatório mais enxuto. Já a versão para impressão tem formato ligeiramente menor que o e-book, que conta com uma barra lateral de navegação. Essa adaptabilidade entre mídias foi pensada desde o início da criação do projeto, o que facilitou o processo”, destaca Leonardo Martins, gerente de Editoração do IBGE.

Como tradicionalmente acontece, devido à extensa abrangência do Relatório de Gestão, uma grande quantidade de profissionais, de diferentes áreas do IBGE, contribuiu para a produção do documento. Para o auditor-chefe do Instituto, Carlos Alberto Vianna Costa, “o relatório é uma oportunidade de contribuir para uma comunicação correta e transparente com a sociedade brasileira. É valioso poder informar que nossa instituição cumpre os requisitos legais e realiza a divulgação visando à melhor compreensão de sua missão institucional”.

“Um dos desafios deste trabalho é a elaboração de um relato integrado, tendo a sociedade, o cidadão, como destinatários principais. Nos últimos anos, temos feito um esforço para que o relatório seja de mais fácil compreensão e explique como o IBGE alcança seus objetivos, como gera resultados que atendem às necessidades de interesse público, ou seja, como o IBGE cria valor público”, observa Ana Bruno, coordenadora de Planejamento e Gestão do IBGE.

Philippe Tavares, da Coordenação-Geral de Operações Censitárias do IBGE, exalta o empenho e o compromisso dos servidores do Instituto durante a elaboração do Relatório de Gestão 2023. “Foi gratificante participar desse retrato que o IBGE faz de si mesmo ano a ano, no esforço de atestar à sociedade o seu compromisso com a destinação eficiente dos recursos. Dentro desse mesmo horizonte de finalidade, os ibgeanos engajaram-se em produzir um texto didático e ágil, alimentado pela potência do design”, ele afirma.