Oficina de capacitação técnica
IBGE realiza oficina para 180 gestores públicos, educadores e estudantes em Diadema (SP)
26/02/2024 17h24 | Atualizado em 26/02/2024 17h31
O IBGE realizou, na tarde da última sexta-feira (23), a oficina de capacitação técnica Um território de informações: potencialidades dos dados do Censo 2022. A oficina durou 4 horas e foi ministrada no Centro de Formação Professora Lisete Arelaro, localizado na região central de Diadema (SP). Inicialmente, o treinamento contaria com 100 participantes, mas devido à alta demanda a equipe do IBGE SP aceitou novas inscrições, o que permitiu um total de 180 pessoas no local. Além disso, a oficina foi transmitida online (via Webex). Dentre os participantes, estavam estudantes do ensino superior, educadores, servidores públicos e agentes do terceiro setor.
Na abertura, Daniel Castro, coordenador do Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI), >agradeceu a presença de todos e salientou a importância da oficina, no intuito de ajudar a sociedade civil e agentes públicos na busca por dados e informações relevantes que o IBGE disponibiliza, por meio de suas ferramentas digitais. Daniel também agradeceu aos servidores ibgeanos da superintendência de SP, que atuaram nos bastidores da organização da oficina.
Em seguida, Gustavo Junger e Giulia Fortes, da Coordenação técnica do Censo Demográfico, realizaram a primeira oficina, apresentando aos participantes os seguintes temas: o que é o Censo; números da operação; temas investigados; novidades do Censo 2022. A oficina teve o intuito de sanar dúvidas a respeito da pesquisa censitária, além de entender seus mecanismos e metodologias.
A segunda oficina foi ministrada por Bruno Perez, técnico da Gerência de Indicadores Sociais do IBGE, com a temática "Potencialidade dos dados para gestores locais". Bruno discorreu sobre os usos dos dados fornecidos pelo Instituto, contribuindo para a formulação de políticas públicas e conhecimento da realidade social e econômica do país.
A terceira oficina intitulada "Ferramentas e formas de acesso aos dados" foi ministrada pela Diretoria de Pesquisa (DPE) em conjunto com a Diretoria de Geociências (DGC). A oficina serviu para explicar aos participantes como utilizar as ferramentas digitais Panorama do Censo 2022 e Plataforma Geográfica Interativa (PGI), >as quais possibilitam ao usuário realizar pesquisas sobre temas específicos do Censo e gerar mapas com camadas estatísticas e informacionais.
Além disso, Luciana Oliveira, da Coordenação de Geomática (CGMAT/DGC), também apresentou o >Banco de Dados e Informações Ambientais (BDIA), plataforma em que o usuário pode consultar dados referentes aos seguintes aspectos do território brasileiro: Geologia, Geomorfologia, Pedologia e Vegetação. Para finalizar esse bloco, na terceira oficina Bruno Perez explicou sobre como utilizar o Sidra (Sistema IBGE de Recuperação Automática)>, um banco de tabelas estatísticas que tem como objetivo armazenar e disponibilizar os dados de pesquisas realizadas pelo Instituto.
A quarta e última oficina foi ministrada por Gustavo Junger sobre "Temas já divulgados e perspectivas para as próximas divulgações". Nesse momento, Junger ponderou sobre quais temas o IBGE já havia divulgado e quais dados ainda serão lançados ao longo do ano de 2024.
Para Tabitas Villas-Boas, estudante de Ciências Sociais, a oficina foi muito interessante para conhecer as plataformas de busca do IBGE e de como se apropriar dos dados disponibilizados. "Estou agora na expectativa pela divulgação dos microdados, para saber informações sobre religião e outros temas relevantes".
Para Ivone Lopes Batista, diretora de Geociências do IBGE (DGC), a oficina teve o objetivo de aproximar os gestores públicos e a sociedade civil das plataformas de dados do Instituto, possibilitando o acesso facilitado a informações socioeconômicas e ambientais do país. "O IBGE, através de seu portal e das diferentes plataformas de acesso e extração de dados, oferece uma base de informações valiosas para o planejamento e a tomada de decisão pública e privada. A construção facilitada de tabelas e gráficos, a visualização espacial da população e de suas características e o reconhecimento da diversidade ambiental do território são ferramentas fundamentais para a elaboração e monitoramento de políticas públicas e para o reconhecimento da realidade brasileira.