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CPNU: IBGE inclui prova de títulos para cargos de nível médio
01/02/2024 17h58 | Atualizado em 08/02/2024 08h52
Após publicação dos editais do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), feita pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o IBGE solicitou retificação para adicionar uma etapa de prova de títulos às vagas destinadas a cargos que exigem nível médio de escolaridade (Bloco 8). Mais detalhes sobre as vagas oferecidas pelo Instituto no CPNU podem ser acessadas aqui.
Com a retificação no edital do concurso, foi incluída pontuação por experiência em atividades relacionadas à coleta de dados em pesquisas para os candidatos do Bloco 8 (Nível Intermediário), valendo 10% da nota final. As vagas oferecidas pelo IBGE no CPNU estão distribuídas em sete dos oito blocos temáticos. Haverá prova de títulos para cargos de nível médio, no qual valerá a experiência prévia, e nos cargos de pesquisador, para títulos acadêmicos. O Bloco 4 é o único que não apresenta vagas do IBGE. Conforme explicado pelo MGI, cada candidato poderá se inscrever apenas para vagas de um determinado bloco, de acordo com sua trajetória acadêmica e interesse pessoal.
“A inclusão dessa nova fase no processo seletivo atende a um pedido do Sindicato Nacional do IBGE (Assibge), e é uma ótima notícia para a instituição, pois vamos receber profissionais que já tenham algum contato com atividade de coleta de dados, que é nosso trabalho fundamental e possibilita a elaboração de nossas pesquisas e geração das informações que disponibilizamos à sociedade”, afirma Flávia Vinhaes, da Diretoria-Executiva do IBGE.
No Bloco 8 foram alocadas 300 vagas direcionadas aos candidatos com nível médio de escolaridade, reunidas separadamente em cada uma das cinco regiões do Brasil: 47 vagas no Norte; 86 no Nordeste; 40 no Centro-Oeste; 91 no Sudeste; e 36 no Sul. A opção pela(s) região(ões) desejada(s) será feita pelo candidato no momento da inscrição.
Para quem possui nível superior, os cargos e especialidades relacionados ao IBGE ficaram divididos da seguinte forma: 133 vagas no Bloco 1 (Infraestrutura, Exatas e Engenharias); 122 vagas no Bloco 2 (Tecnologia, Dados e Informação); 29 vagas no Bloco 3 (Ambiental, Agrário e Biológicas); 4 vagas no Bloco 5 (Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos); 32 vagas no Bloco 6 (Setores Econômicos e Regulação); e 275 vagas no Bloco 7 (Gestão Governamental e Administração Pública). Os aprovados poderão trabalhar em diversas localidades do território nacional, dependendo da função escolhida. Nos casos em que um cargo for oferecido em diferentes cidades e/ou estados, terá preferência de escolha do seu respectivo local de trabalho a pessoa com melhor classificação no concurso.
Dois dos três cargos com exigência de ensino superior (Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas; e Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas) têm salário inicial de R$ 8 453,00. Pesquisador em Informações Geográficas e Estatísticas receberá R$ 10 233,67, enquanto para as funções de nível médio (Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas) o valor é R$ 4 008,24. Não foram consideradas eventuais gratificações por qualificação. Os servidores federais permanentes têm direito a benefícios como auxílio-saúde, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio-creche, entre outros.
Anunciado no ano passado, o CPNU é um novo modelo de seleção de servidores públicos federais no qual é possível concorrer a cargos efetivos, ofertados por diferentes órgãos, através de uma única prova. No total, 6 640 vagas de 21 órgãos federais integram o certame. Os editais referentes a cada um dos oito blocos temáticos onde essas vagas foram divididas, assim como o cronograma do processo seletivo e outras informações, estão disponíveis na página oficial do concurso na internet.
As inscrições seguem abertas até 9 de fevereiro, custando R$ 60 para cargos de nível médio e R$ 90 para cargos de nível superior. Pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), doadores de medula óssea, além de beneficiários atuais ou antigos do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), podem solicitar isenção do pagamento.