Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

IBGEeduca

6ª edição do Seminário IBGE de Portas Abertas para a Escola propõe levar resultados do Censo ao público infantojuvenil

Editoria: IBGE | Breno Siqueira

14/11/2023 17h52 | Atualizado em 14/11/2023 18h02

Citando a missão do IBGE, a gerente de assuntos educacionais Renata Corrêa ressaltou os desafios para disseminar as informações estatísticas - Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias

A ENCE – Escola Nacional de Ciências Estatísticas – sediou, nesta segunda-feira (13), a sexta edição do Seminário IBGE de Portas Abertas para a Escola. Com o tema “Os resultados do Censo – como levar o retrato do Brasil para a sala de aula?”, o evento foi realizado no auditório da ENCE e também transmitido de maneira online no canal do Youtube do IBGE. Na abertura, a gerente de assuntos educacionais, Renata Corrêa, o coordenador da CCS, Bruno de Vizia e o diretor da ENCE, Paulo Jannuzzi destacaram a importância do projeto, ressaltando a importância do letramento estatístico para o público infantojuvenil.

Diretor e professor da ENCE, Paulo Jannuzzi ressaltou o futuro do IBGE e destacou a integração entre a Escola e o IBGEeduca, demonstrando total apoio ao projeto de disseminação de informação do Censo. “Fico feliz em ver um conjunto de atividades pensadas para disseminar o Censo Demográfico de 2022, nesse novo momento em que a gente pode fazer uso das nossas estatísticas, dos nossos produtos geográficos para pensar o Brasil. Não vai faltar apoio para que esse projeto se desenvolva da melhor forma possível.”, afirmou Jannuzzi.

Guilherme Garcia explicou as formas de visualização do Censo para o público infantojuvenil - Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias
Pedagoga do IBGE, Tatiana Miranda citou a importância das informações do Censo aos estudantes de maneira humanizada - Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias
Pesquisadora da ENCE, Renata Bueno contou sobre o projeto de extensão “Educação Estatística” com parceria com a escola municipal Orlando Villas Boas - Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias
Por vídeochamada, Givânia Maria da Silva comentou a importância das informações sobre os quilombolas no Censo e o uso na educação básica - Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias

Em sua fala, Bruno de Vizia destacou a capacidade de interlocução do IBGEeduca com o público externo, principalmente o mais jovem. “Esse projeto é muito importante na porque é a materialização de algo que é essencial não só para o IBGE, mas para o futuro do Brasil, que é o letramento estatístico. É uma maneira que as crianças começam a conhecer, em primeiro lugar, o seu próprio país”, disse o coordenador da CCS.

Na sequência, oito apresentações marcaram o evento, com diferentes perspectivas da relação entre informação estatística e geográfica com a educação. Citando o IBGE, a gerente de assuntos educacionais do instituto, Renata Corrêa falou sobre a iniciativa do IBGEeduca, além dos desafios para a disseminação das informações sobre o Censo feito para o público infantojuvenil, usando como exemplo da sensibilização feita com personagens indígenas e quilombolas veiculados por meio de vídeos, livros e também pelas redes sociais.

Guilherme Garcia (CEON/GENOV) apresentou as imagens criadas para divulgação do Censo para o público infantojuvenil. Ele também ressaltou correção e clareza, relevância pessoal e apoio visual como princípios do projeto, isso sem contar a importância da redundância da informação, com o uso de vídeo, texto, imagens e gráficos. Garcia também destacou os desafios para escola sem internet e o acesso apenas através do celular também foram citados por Guilherme Garcia.

Por videochamada, a pedagoga do IBGE e doutora em Ciências Sociais, Tatiana Miranda, falou sobre trazer as informações do Censo aos estudantes de maneira que seja possível humanizar os dados. Citando o trecho da Base Nacional Comum Curricular, Tatiana falou do uso de tecnologias para atingir este objetivo.
Pesquisadora da ENCE, Renata Bueno destacou a história da Escola Nacional de Ciências Estatísticas e do projeto de extensão “Educação Estatística”. Numa parceria com a escola municipal Orlando Villas Boas, a ENCE realizou um Censo entre os alunos do ensino fundamental com condução dos alunos da graduação. Além da metodologia, ela também apresentou os resultados da parceria. “Censo propicia o letramento estatístico”, enfatizou.

Também de maneira remota, Givânia Maria da Silva (CONAQ) e Eliel Benites, do Ministério dos Povos Indígenas, trataram da apresentação dos dados do Censo relacionados aos quilombolas e indígenas, respectivamente. O Censo 2022 é o primeiro a apresentar o recorte inédito do número de quilombolas no Brasil, além também de registrar a marca de um milhão de indígenas. Ambos citaram o desafio do IBGE em sensibilizar as duas populações para conseguir os dados.

Finalizando o evento, o pedagogo Rafael Bronz, da escola Sá Pereira, localizada no bairro Botafogo na cidade do Rio de Janeiro, apresentou o projeto institucional da construção de um Censo entre os próprios alunos do ensino fundamental. Categorias como informações pessoas, saúde, hábitos do bem, finanças e o FIB (Felicidade Interna Bruta) foram usados. Em último, a Assistente Técnica de Direção da ENCE Bianca Walsh apresentou outras iniciativas de letramento estatístico ao redor do mundo que podem trazer aprendizado para o IBGE. Iniciativas como a Hellenic Statistcal Authority (Grécia), US Census Bureau (EUA) e a Central Statistics Office (Irlanda) foram citados. E também as iniciativas nos países lusófonos, como Portugal, Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe.