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Geodésia

IBGE disponibiliza cinco novas APIs para acesso a dados e serviços geodésicos

Editoria: Geociências | Umberlândia Cabral

16/12/2022 10h00 | Atualizado em 09/02/2023 09h03

  • Destaques

  • Cinco novas interfaces de programação de aplicação (APIs) foram disponibilizadas hoje: BDG, ProGrid, hgeoHNOR2020, IBGE-PPP e RBMC.
  • As APIs são uma espécie de contrato de serviço entre diferentes aplicações.
  • O objetivo na disponibilização das novas APIs é automatizar o acesso aos dados, sem necessidade de navegar no site institucional e preencher formulários.

O uso das novas APIs vai facilitar o acesso aos dados e serviços geodésicos - Foto: Arte-sobre-mockup

A partir de hoje (16), os usuários dos dados e serviços geodésicos oferecidos pelo IBGE têm acesso a cinco novas interfaces de programação de aplicação (APIs, do inglês Application Programming Interface). Os produtos disponibilizados pelo instituto podem ser usados por desenvolvedores de software para incorporar esses dados e serviços aos seus próprios aplicativos e programas.

As cinco novas APIs (BDG, ProGrid, hgeoHNOR2020, IBGE-PPP e RBMC) já estão disponíveis aqui, que agora oferece 18 serviços. Nesse link também é possível consultar a documentação necessária para que os desenvolvedores executem o trabalho.

O gerente de Geodésia do IBGE, Aislan Ferreira, explica que as APIs podem ser entendidas como um contrato de serviço entre diferentes aplicações. A finalidade é oferecer recursos e serviços de forma simples e estruturada. “O IBGE funciona como provedor do serviço e estabelece as regras para uso, documentando o que o serviço faz, como pode ser acessado e quais respostas de sucesso e erro são geradas pelo serviço, por exemplo”, diz. Em geral, nessa troca de informações é usada uma forma de representação de dados compacta e de padrão aberto, como o JSON (JavaScript Object Notation).

De acordo com o gerente, o objetivo na disponibilização das novas APIs é automatizar o acesso aos dados, sem que o usuário precise navegar no site institucional e preencher formulários. O maior benefício trazido por elas é a entrega de funcionalidades previstas, o que faz com que o usuário precise apenas obedecer aos parâmetros necessários para efetuar a requisição e receber a resposta.

“Qualquer interessado que necessite de dados geodésicos oficiais pode integrar esses dados diretamente em suas aplicações, apenas efetuando requisições para API, sem a necessidade de efetuar downloads prévios da base de dados. Por isso o foco deste trabalho são empresas desenvolvedoras de software, que poderão criar novas soluções baseadas nestes serviços”, afirma.

Aislan ainda destaca o papel das APIs oficiais como instrumentos de inovação, ao estimular o desenvolvimento e criar novas oportunidades de negócios e produtos. Também ressalta que as novas interfaces são outras formas de acesso a dados geodésicos já disponibilizados pelo IBGE. “O grande diferencial é que a partir de agora eles podem ser usados de uma forma automática, programável. Isso permitirá agregação de valor em outras aplicações”, acrescenta.

A coordenadora de Geodésia do IBGE, Sonia Costa, exemplifica um dos possíveis usos das APIs. “Por exemplo, pode ser desenvolvido um aplicativo para celular sobre as estações geodésicas. Uma pessoa no campo identifica uma estação do IBGE e quer obter mais informações dela. Nesse aplicativo, ele informa somente o código encontrado na chapa identificadora e a consulta é realizada automaticamente no banco de dados geodésicos, sem a necessidade de acessar o portal do IBGE”, ilustra.