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Mapeamento

Base de Faces de Logradouros cresce 29% entre 2010 e 2020

Editoria: Geociências | Carlos Alberto Guimarães

13/07/2021 10h00 | Atualizado em 13/07/2021 11h57

  • Destaques

  • Base digital traz representações gráficas de quarteirões, ruas e praças nas cidades e no campo.
  • Utilizada nas pesquisas domiciliares do IBGE, também pode ser útil para prefeituras, empresas de logística e na confecção de rotas de mapas pela internet.
  • Versão 2020 traz ampliação de 29,1% em relação à de 2010.
  • Todas as informações geoespaciais estão em formato SHP (shapefile) para aplicação em diferentes sistemas de informação geográfica.

O IBGE publica hoje (13) a Base de Faces de Logradouros 2020, que abrange as áreas urbanas, de extensão urbana e de aglomerados rurais de todos os municípios do país. A nova versão mostra aumento de 29,1% nas linhas que compõem a base em relação a 2010.

Utilizados pelo Instituto para orientar suas pesquisas domiciliares, os arquivos vetoriais são disponibilizados anualmente para download e podem ser usados pelas prefeituras, empresas de logística e na confecção de rotas de mapas pela internet.

“A versão 2020 atinge 13.688.342 segmentos de linhas, correspondentes às faces de logradouros das zonas de ocupação dos municípios brasileiros, traduzindo o esforço do IBGE em acompanhar o crescimento da urbanização”, explica o gerente de Infraestrutura de Dados e Serviços do IBGE, Diogo Nunes.

#PraTodosVerem A imagem mostra a Base de Faces de Logradouros no município do Rio de Janeiro
Base de Faces de Logradouros no município do Rio de Janeiro - Reprodução

Esta é a segunda publicação da Base de Faces de Logradouros independentemente de um Censo Demográfico ou Agropecuário, sem constar os registros de unidades domiciliares recenseadas. A primeira foi divulgada no ano passado.

“Como não existe uma base formal com abrangência nacional, esta é a única estrutura de dados que congrega as informações dos logradouros independentemente das informações constantes nas municipalidades”, acrescenta Nunes.

Utilizados pelo Instituto para orientar suas pesquisas domiciliares, os arquivos vetoriais em formato SHP (shapefile) são disponibilizados anualmente para download e podem ser usados pelas prefeituras, empresas de logística e na confecção de rotas de mapas pela internet, além de negócios que demandem componentes geoespaciais.

Compatível com escalas de 1:5.000 a 1:25.000, o produto traz a associação aos setores censitários da Malha de Setores Censitários, e também em relação a divisão político-administrativa do produto Malha Municipal do Brasil.

Apesar de os processos de trabalho aplicados pelas equipes do IBGE terem evoluído muito nos últimos anos, criando melhores condições de detalhamento visual e georreferenciamento dos trechos da malha viária, alguns dados gerados podem, ocasionalmente, apresentar imperfeições. Ao utilizar os dados, o usuário deve estar ciente dessas observações.