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Cobertura e uso da terra

País perdeu 7,5% de suas florestas entre 2000 e 2016

Editoria: Geociências | Raquel de Paula (estagiária sob supervisão) | Arte: J.C. Rodrigues

12/11/2018 10h00 | Atualizado em 29/07/2019 10h44

País perdeu áreas de vegetação natural de 2014 a 2016, mas em ritmo mais lento - Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias

A nova versão do Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra do Brasil, publicação divulgada hoje pelo IBGE, mostra que o país perdeu 7,5% de sua vegetação florestal em 16 anos. No ano 2000, essa área, equivalente a 4.017.505 km2, passou para 3.719.801 km2, em 2016.

O estudo mostra também que, de 2014 a 2016, mais de 62 mil km2 do território nacional sofreram algum tipo de alteração. Nesse mesmo período, houve redução das áreas de vegetação natural e expansão das áreas agrícolas e da silvicultura, porém em um ritmo mais lento que o verificado em levantamentos anteriores.

As novas áreas de pastagem se concentram principalmente nas bordas do bioma amazônico. Já a expansão da área agrícola aconteceu no sudeste de Rondônia, na região de Paragominas (PA), no eixo entre os municípios de Campo Grande (MS) e Cassilândia (MS), e na região da campanha gaúcha (RS).

 Evolução da cobertura e uso da terra em Mato Grosso – 2000 e 2016

Segundo a supervisora de Cobertura e Uso da Terra do IBGE, Ana Clara Alencar, a partir dos dados de uso e cobertura da terra é possível conhecer a dinâmica de ocupação e utilização da terra, bem como acompanhar a evolução e a transformação do território brasileiro. “Além disso, pode permitir a integração com todos os outros indicadores sociais e econômicos”, complementou.

Os resultados divulgados nesta edição trazem dados para os anos 2000, 2010, 2012, 2014 e 2016.