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Cidades

Estudo mostra consolidação das áreas urbanas do país

Editoria: Geociências | Marcelo Benedicto | Arte: Helga Szpiz

20/06/2018 10h00 | Atualizado em 25/06/2018 09h38

#PraCegoVer Vista aérea de São Paulo

As 120 concentrações urbanas mapeadas na publicação “Áreas Urbanizadas do Brasil 2015”, lançada hoje pelo IBGE, mostram o retrato de um país que vem consolidando seu processo de urbanização. Prova disso é a predominância de áreas caracterizadas por uma ocupação contínua, com pouco espaçamento entre as construções. Nesta etapa, o estudo englobou as concentrações urbanas com população entre 100 e 300 mil habitantes, distribuídas em 22 unidades da federação, totalizando uma área de 4.885,17 km².

Uma novidade em relação à divulgação anterior, dedicada às concentrações urbanas acima de 300 mil habitantes, esta publicação inclui as áreas por municípios. O recorte municipal mostrou que, das dez maiores áreas urbanizadas do país, apenas Campinas (SP) não é uma capital: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Manaus (AM) e Campo Grande (MS).

“Uma concentração urbana pode ter só um município, como é o caso de Uberlândia (MG), mas também pode ser um conjunto de municípios, como é o caso do Rio de Janeiro”, explica Maurício Gonçalves e Silva, geógrafo do IBGE. 

#PraCegoVer Mapa das áreas urbanizadas do Brasil

Segundo o estudo, 84% das concentrações urbanas do país são classificadas como densas, o que é um indicativo da consolidação do processo de urbanização. “Podemos pensar em áreas densas como aquelas com uma casa ao lado da outra, com quintal, padrão de arruamento, até áreas com prédios”, diz Maurício. Ainda segundo ele, as áreas pouco densas, que completam os outros 16%, são aquelas com construções mais espaçadas e muitos terrenos vazios.