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Indústria regional

Eletrônicos puxam produção do Amazonas em fevereiro

Editoria: Estatísticas Econômicas | Pedro Renaux | Arte: Helga Szpiz

11/04/2018 09h00 | Atualizado em 11/04/2018 09h13

A Indústria do Amazonas cresceu 16,2% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2017, alavancada pela fabricação de eletrônicos como televisores, computadores pessoais portáteis e celulares. Foi o melhor resultado entre as 15 localidades analisadas pela Pesquisa Industrial Mensal Regional, divulgada hoje pelo IBGE. 

A proximidade da Copa do Mundo de futebol estimulou a alta na produção dos televisores neste início de ano, em especial no Amazonas, que tem na Zona Franca de Manaus um incentivo para essa linha.

"A indústria de informática é a que costuma puxar esse estado, mas desta vez os destaques foram as TVs, que já demonstraram crescimento em janeiro. Os demais setores tiveram comportamento dentro da média", explica o analista da pesquisa, Bernardo Almeida, que ressaltou que o Amazonas responde por 3% da Indústria do país.

Ainda nessa comparação, os setores de outros equipamentos de transporte, como motocicletas e peças, e de bebidas, em especial preparações em xarope, também contribuíram para o aumento na Indústria amazonense. No acumulado do ano e nos últimos 12 meses, a produção do estado foi de, respectivamente, 24,5% e 6,9%, porém caiu 5,9% frente a janeiro de 2018.

Outros resultados regionais

Na comparação com fevereiro de 2017, outras localidades também cresceram acima da média nacional (2,8%): Santa Catarina (6,2%), Pernambuco (5,0%), São Paulo (4,8%), Bahia (3,2%) e Rio de Janeiro (3,0%). Ceará (2,8%), Região Nordeste (2,4%) e Rio Grande do Sul (0,3%) completaram as localidades com resultados positivos.

Em São Paulo, a indústria automobilística deu sequência ao crescimento de janeiro, com alta de 4,8% em comparação a fevereiro de 2017. De acordo com o analista da pesquisa, o aumento da fabricação de caminhões-tratores e automóveis foram os principais destaques: “esses setores estão aumentando gradativamente, em uma trajetória ascendente. Está cedo para falarmos em recuperação, em retomada, pois a nossa base de comparação ainda é baixa” concluiu Bernardo.