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Produção industrial cai em 11 dos 14 locais pesquisados

07/10/2016 10h45 | Atualizado em 29/05/2017 10h48

 

Com a produção industrial nacional caindo 3,8% de julho para agosto de 2016, na série com ajuste sazonal, houve quedas em 11 dos 14 locais pesquisados. Os recuos mais intensos foram no Paraná (-8,0%), Espírito Santo (-6,4%), Amazonas (-5,7%) e São Paulo (-5,4%). Goiás (-2,9%), Minas Gerais (-2,8%), Pernambuco (-2,7%), Ceará (-2,4%), Rio de Janeiro (-1,3%), Rio Grande do Sul (-0,2%) e Santa Catarina (-0,2%) completaram o conjunto de índices negativos em agosto. Por outro lado, a Bahia (10,4%) teve a alta mais acentuada no mês. As demais taxas positivas foram no Pará (1,2%) e Região Nordeste (0,8%). A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.

Tabela 1 - Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais
Agosto de 2016
Locais Variação (%)
Agosto 2016/
Julho 2016*
Agosto 2016/
Agosto 2015
Acumulado
Janeiro-Agosto
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Amazonas
-5,7
-7,4
-14,0
-16,6
Pará
1,2
17,0
11,1
8,1
Região Nordeste
0,8
-3,7
-3,7
-4,0
Ceará
-2,4
-2,4
-4,7
-7,2
Pernambuco
-2,7
-1,8
-14,0
-11,1
Bahia
10,4
-11,3
-4,3
-5,9
Minas Gerais
-2,8
-5,5
-7,6
-8,3
Espírito Santo
-6,4
-23,9
-22,6
-18,6
Rio de Janeiro
-1,3
-4,5
-7,3
-8,7
São Paulo
-5,4
-3,3
-7,0
-9,2
Paraná
-8,0
-3,5
-6,6
-8,5
Santa Catarina
-0,2
1,8
-4,7
-6,7
Rio Grande do Sul
-0,2
-1,4
-5,2
-8,8
Mato Grosso
-
-6,4
7,3
7,4
Goiás
-2,9
-7,6
-6,9
-5,7
Brasil
-3,8
-5,2
-8,2
-9,3
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria nacional apontou redução de 0,7% no trimestre encerrado em agosto de 2016 frente ao nível do mês anterior, após crescer em julho (0,7%), junho (0,7%) e em maio (0,6%), quando interrompeu a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, nove locais mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Espírito Santo (-4,8%), Amazonas (-2,7%), Bahia (-1,1%), Goiás (-0,7%) e Rio Grande do Sul (-0,7%). Por outro lado, Pará (1,4%), Pernambuco (1,1%) e Santa Catarina (0,9%) registraram as principais expansões em agosto de 2016.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 5,2% em agosto de 2016, com treze dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Agosto de 2016 (23 dias) teve dois dias úteis a mais do que agosto de 2015 (21). Nesse mês, os recuos mais intensos foram no Espírito Santo (-23,9%) e Bahia (-11,3%).

Goiás (-7,6%), Amazonas (-7,4%), Mato Grosso (-6,4%) e Minas Gerais (-5,5%) também tiveram quedas mais acentuadas do que a média nacional (-5,2%), enquanto Rio de Janeiro (-4,5%), Região Nordeste (-3,7%), Paraná (-3,5%), São Paulo (-3,3%), Ceará (-2,4%), Pernambuco (-1,8%) e Rio Grande do Sul (-1,4%) completaram o conjunto de taxas negativas. Já o Pará (17,0%) teve o maior avanço em agosto de 2016, impulsionado, em grande parte, pelas indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto). Santa Catarina (1,8%) também apontou crescimento.

No acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional alcançou 13 dos 15 locais pesquisados, com três recuando com intensidade superior à média nacional (-8,2%): Espírito Santo (-22,6%), Amazonas (-14,0%) e Pernambuco
(-14,0%). Minas Gerais (-7,6%), Rio de Janeiro (-7,3%), São Paulo (-7,0%), Goiás (-6,9%), Paraná (-6,6%), Rio Grande do Sul (-5,2%), Ceará (-4,7%), Santa Catarina (-4,7%), Bahia (-4,3%) e Região Nordeste (-3,7%) completaram o conjunto de quedas acumuladas no ano.

Por outro lado, Pará (11,1%) e Mato Grosso (7,3%) assinalaram os avanços no índice acumulado no ano, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no primeiro local; e de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e rações), no segundo.

O acumulado nos últimos doze meses (-9,3%) em agosto de 2016 reduziu ligeiramente o ritmo de perda frente a junho (-9,8%) e julho (-9,6%). Em treze dos quinze locais pesquisados houve taxas negativas em agosto de 2016, mas oito apontaram maior dinamismo frente a julho último.

Os principais ganhos entre julho e agosto foram no Pará (de 6,2% para 8,1%), Rio Grande do Sul (de -9,8% para -8,8%), São Paulo (de -10,1% para -9,2%), Santa Catarina
(de -7,5% para -6,7%), Ceará (de -7,9% para -7,2%) e Paraná (de -9,2% para -8,5%), enquanto Espírito Santo (de -16,5% para -18,6%), Mato Grosso (de 8,8% para 7,4%), Bahia (de -4,7% para -5,9%) e Goiás (de -4,7% para -5,7%) mostraram as maiores perdas.


Comunicação Social
7 de outubro de 2016

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