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Em agosto, IPCA fica em 0,44%

09/09/2016 17h39 | Atualizado em 25/05/2017 12h48

Em agosto, IPCA fica em 0,44%

Período TAXA
Agosto
0,44%
Julho
0,52%
Ago/15
0,22%
Acumulado no ano
5,42%
Acumulado 12 meses
8,97%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto subiu 0,44% e ficou abaixo da taxa de julho (0,52%) em 0,08 ponto percentual (p.p.). O acumulado no ano (5,42%) ficou bem abaixo dos 7,06% registrados em igual período de 2015. O acumulado nos últimos doze meses (8,97%) ficou acima dos 8,74% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2015, o IPCA fora 0,22%.

Os dados completos do IPCA podem ser acessados aqui.

O grupo Alimentação e Bebidas, que de 1,32% em julho foi para 0,30% em agosto, é o principal responsável pela desaceleração do IPCA, conforme mostra a tabela a seguir.

Grupo
Variação (%)
Impacto (p.p.)
Julho
Agosto
Julho
Agosto
Índice Geral
0,52
0,44
0,52
0,44
Alimentação e Bebidas
1,32
0,30
0,34
0,08
Habitação
-0,29
0,30
-0,04
0,05
Artigos de Residência
0,53
0,36
0,02
0,01
Vestuário
-0,38
0,15
-0,02
0,01
Transportes
0,40
0,27
0,07
0,05
Saúde e Cuidados Pessoais
0,61
0,80
0,07
0,09
Despesas Pessoais
0,70
0,96
0,08
0,10
Educação
0,04
0,99
0,00
0,05
Comunicação
0,02
-0,02
0,00
0,00

O grupo dos alimentos, nas regiões pesquisadas, apresentou variações entre -0,48% e 1,26%, enquanto havia se situado entre 0,96% e 2,06% em julho. Seis das 13 localidades pesquisadas mostraram redução nos preços:Goiânia (-0,48%), Belém (-0,45%), Salvador (-0,27%), Brasília (-0,25%), Recife (-0,03%) e Porto Alegre(-0,01%).

Entre os produtos que contribuíram para conter a taxa destacam-se a batata-inglesa (-8,00%) e o feijão-carioca (-5,60%), que deram as maiores contribuições para a redução do IPCA (-0,03 p.p., ambos). Ainda assim, o feijão-carioca, que exerceu forte pressão nos os últimos meses, acumula alta de 136,57% no ano. Já a batata-inglesa aumentou 13,39% no ano. Na tabela a seguir, os principais alimentos em queda no mês de agosto:

Item
Variação (%)
Variação
Acumulada (%)
Julho
Agosto
Ano
12 meses
Cebola
-28,37
-18,46
-36,95
-56,73
Hortaliças
-5,65
-8,81
0,86
7,63
Batata-inglesa
-20,00
-8,00
13,39
43,24
Cenoura
-13,40
-5,67
-10,80
-15,53
Feijão-carioca
32,42
-5,60
136,57
160,25
Açaí
0,59
-5,53
12,24
8,98
Alho
3,54
-5,10
33,78
56,66
Óleo de soja
-2,06
-1,91
5,92
16,43
Pão doce
1,01
-1,38
5,71
8,27
Carnes
-0,69
-0,86
-2,04
3,28
Pescado
-0,63
-0,61
0,28
6,49

Entre os alimentos em alta (tabela abaixo), o destaque ficou com o item frutas, que aumentou 4,94% e deu a contribuição positiva mais significativa para o índice do mês (0,05 p.p.).

Item
Variação (%) Variação
Acumulada (%)
Julho
Agosto
Ano
12 meses
Feijão-fradinho
14,72
11,27
57,87
70,05
Leite condensado
9,87
10,23
40,03
40,65
Leite em pó
5,26
7,40
20,65
20,56
Tomate
-0,28
5,76
-14,57
2,37
Frutas
-3,28
4,94
14,65
25,36
Manteiga
5,72
4,46
58,83
70,56
Feijão-mulatinho
18,89
3,40
126,66
129,95
Queijo
2,34
3,29
12,15
13,75
Arroz
4,68
2,92
14,35
24,85
Café da manhã
2,32
2,87
9,48
13,02
Feijão-preto
41,59
2,82
89,91
94,42
Leite longa vida
17,58
2,52
52,74
47,67
Café moído
0,90
2,46
13,77
19,87
Pão de forma
0,98
2,26
12,84
21,48
Cafezinho
2,52
1,87
11,66
15,35
Açúcar refinado
3,38
1,85
21,46
53,21
Açúcar cristal
1,69
1,72
17,87
51,81
Outras bebidas alcoólicas
1,08
1,41
8,05
12,67
Chocolate em barra e bombom
3,48
1,38
20,68
24,23
Iogurte
0,89
1,21
11,51
11,00
Suco de frutas
-0,10
0,99
5,38
9,51
Refrigerante fora
-0,02
0,84
6,22
10,02
Lanche fora
0,72
0,69
7,64
9,22
Biscoito
0,51
0,67
6,63
9,05
Carnes industrializadas
0,74
0,50
4,78
5,71

Além de Alimentação e Bebidas (de 1,32% em julho para 0,30% em agosto), outros três grupos, dos nove pesquisados, mostraram desaceleração: Artigos de Residência (de 0,53% para 0,36%), Transportes (de 0,40% para 0,27%) e Comunicação (de 0,02% para -0,02%). A desaceleração do grupo Transportes se deve, em grande parte, às passagens aéreas, com queda de 3,85% em média. Os preços das passagens aéreas recuaram em 10 das 13 regiões pesquisadas e as três exceções foram Rio de Janeiro (7,50%), BeloHorizonte (6,15%) e Brasília (3,11%).

Entre os grupos em aceleração, Educação (0,99%) e Despesas Pessoais (0,96%) foram os mais elevados.Educação refletiu o resultado apurado na coleta realizada em agosto a fim de captar a realidade dos preços praticados no segundo semestre do ano letivo. Os cursos regulares tiveram variação de 0,95%, enquanto oscursos diversos (informática, idioma, etc.) apresentaram alta de 1,14%.

As diárias de hotel (11,58%) foram destaques no grupo Despesas Pessoais. Isto se deve ao aumento de 111,23% registrado na região metropolitana do Rio de Janeiro, devido à Olimpíada ocorrida em agosto.

Quanto aos índices regionais (tabela abaixo), o maior foi registrado na região metropolitana do Rio de Janeiro, com 1,00%, pressionado pela alta de 111,23% nas diárias dos hotéis, além de 0,90% nos alimentos, bem acima da média nacional (0,30%). O menor índice foi o de Recife (-0,09%), sob influência do item energia elétrica (-4,01%), que refletiu a redução das alíquotas de PIS/COFINS. O recuo da gasolina (-3,16%) também contribuiu.

Região
Peso Regional (%)
Variação (%)
Variação acumulada (%)
Julho
Agosto
Ano
12 meses
Rio de Janeiro
12,06
0,50
1,00
6,04
9,86
Vitória
1,78
0,57
0,68
4,47
8,38
São Paulo
30,67
0,33
0,55
5,19
8,84
Fortaleza
3,49
0,65
0,54
6,67
11,03
Porto Alegre
8,40
0,57
0,37
6,13
9,50
Belo Horizonte
10,86
0,63
0,30
5,88
8,50
Goiânia
3,59
0,81
0,29
4,95
9,30
Brasília
2,80
0,53
0,25
3,57
8,15
Belém
4,65
0,73
0,24
5,84
9,96
Curitiba
7,79
0,10
0,24
4,00
7,59
Campo Grande
1,51
0,74
0,18
5,26
8,57
Salvador
7,35
0,92
0,08
5,88
9,10
Recife
5,05
0,79
-0,09
5,28
8,27
Brasil
100,00
0,52
0,44
5,42
8,97

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados entre 29 de julho a 30 de agosto de 2016 (referência) com os vigentes entre 30 de junho a 28 de julho de 2016 (base).

INPC fica em 0,31% em agosto

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,31% em agosto e ficou abaixo da taxa de 0,64% de julho em 0,33 p.p.. Com este resultado o acumulado no ano foi para 6,09%, bem menos do que os 7,69% registrados em igual período do ano anterior. Considerando os últimos doze meses, o índice está em 9,62%, pouco acima dos 9,56% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2015 o INPC fora de 0,25%.

Os produtos alimentícios tiveram alta de 0,28% em agosto enquanto em julho a variação foi de 1,63%. O agrupamento dos não alimentícios ficou com variação de 0,32% em agosto, acima da taxa de 0,18% de julho.

Dentre os índices regionais (tabela abaixo), o maior foi o de Vitória (0,76%), sob pressão da alta na taxa de água e esgoto (9,89%), reajustada em 10,78% a partir de 1º de agosto. O menor índice foi o de Recife(-0,07%), sob influência do item energia elétrica (-4,08%), que refletiu a redução das alíquotas de PIS/COFINS.

Região
Peso Regional (%)
Variação mensal (%)
Variação acumulada (%)
Julho
Agosto
Ano
12 meses
Vitória
1,83
0,56
0,76
5,43
9,18
Fortaleza
6,61
0,66
0,58
6,83
11,35
Rio de Janeiro
9,51
0,60
0,57
6,47
10,15
São Paulo
24,24
0,47
0,46
6,27
9,71
Porto Alegre
7,38
0,66
0,28
6,52
9,93
Curitiba
7,29
0,04
0,26
4,34
7,84
Belo Horizonte
10,60
0,72
0,25
6,30
8,80
Goiânia
4,15
1,03
0,25
5,37
10,03
Belém
7,03
0,76
0,23
6,22
10,29
Campo Grande
1,64
0,79
0,16
5,40
9,16
Salvador
10,67
0,93
0,06
6,65
9,86
Brasília
1,88
0,46
0,05
3,52
8,60
Recife
7,17
0,92
-0,07
5,89
8,99
Brasil
100,00
0,64
0,31
6,09
9,62

Para cálculo do índice de agosto foram comparados os preços coletados entre 29 de julho a 30 de agosto de 2016 (referência) com os preços vigentes entre 30 de junho a 28 de julho de 2016 (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.

 

Comunicação Social
9 de setembro de 2016