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Emprego industrial cai 0,5% em fevereiro

17/04/2015 17h14 | Atualizado em 25/05/2017 12h48

Emprego industrial cai 0,5% em fevereiro

Em fevereiro de 2015, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou queda de 0,5% frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após assinalar acréscimo de 0,3% em dezembro de 2014 e ligeira variação negativa de 0,2% em janeiro último. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou variação negativa de 0,1% no trimestre encerrado em fevereiro de 2015 frente ao patamar assinalado no mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em abril de 2013. Na comparação com fevereiro de 2014, o emprego industrial mostrou queda de 4,5%, 41º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde novembro de 2014 (-4,7%). No índice acumulado para o primeiro bimestre de 2015, o total do pessoal ocupado na indústria assinalou recuo de 4,3%. O índice acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 3,6% em fevereiro de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%). A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimes/.

Indicadores Conjunturais da Indústria
Brasil - Fevereiro de 2015
Variáveis Variação (%)
Fevereiro 2015/ Janeiro 2015*
Fevereiro 2015/ Fevereiro 2014
Acumulado Janeiro-Fevereiro
Acumulado nos Últimos 12 Meses
Pessoal Ocupado Assalariado
-0,5
-4,5
-4,3
-3,6
Número de Horas Pagas
-0,1
-5,2
-5,2
-4,4
Folha de Pagamento Real
-0,9
-6,1
-5,2
-2,5

*Série com Ajuste Sazonal
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 4,5% em fevereiro de 2015, com o contingente de trabalhadores apontando redução nos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de transporte (-8,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,2%), produtos de metal (-9,4%), outros produtos da indústria de transformação (-8,5%), máquinas e equipamentos (-4,6%), calçados e couro (-7,1%), alimentos e bebidas (-1,3%), vestuário (-3,9%), metalurgia básica (-6,0%) e papel e gráfica (-3,0%).

No índice acumulado do primeiro bimestre do ano, o emprego industrial mostrou queda de 4,3%, com taxas negativas em 17 dos 18 setores investigados. As contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de meios de transporte (-8,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,8%), produtos de metal (-8,8%), outros produtos da indústria de transformação (-8,3%), máquinas e equipamentos (-4,5%), calçados e couro (-7,0%), alimentos e bebidas (-1,3%), vestuário (-3,8%), metalurgia básica (-6,0%) e papel e gráfica (-3,2%). Por outro lado, a atividade de produtos químicos (0,0%) foi única que não assinalou queda no índice acumulado no ano.

Número de horas pagas varia -0,1 % em fevereiro

Em fevereiro de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, apontou ligeira variação negativa de 0,1% frente a janeiro (0,2%). Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral repetiu no trimestre encerrado em fevereiro de 2015 (0,0%) o patamar assinalado no mês anterior e manteve o comportamento predominantemente negativo presente desde julho de 2013.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou redução de 5,2% em fevereiro de 2015, 21ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. No índice acumulado do primeiro bimestre de 2015, o número de horas pagas na indústria recuou 5,2%. O índice acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de -4,1% em janeiro para -4,4% em fevereiro, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

O número de horas pagas recuou 5,2% no confronto com fevereiro de 2014, com perfil disseminado de queda, já que os 18 ramos pesquisados apontaram redução. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-8,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,5%), produtos de metal (-9,1%), outros produtos da indústria de transformação (-10,5%), calçados e couro (-8,7%), máquinas e equipamentos (-5,1%), alimentos e bebidas (-1,5%), vestuário (-4,7%), metalurgia básica (-8,6%), papel e gráfica (-4,6%), minerais não-metálicos (-3,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (-9,1%).

No índice acumulado no primeiro bimestre de 2015, houve recuo de 5,2% no número de horas pagas, com 17 dos 18 setores pesquisados apontando redução. Os impactos negativos mais relevantes na média global da indústria foram verificados nos ramos de meios de transporte (-8,6%), produtos de metal (-10,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-9,6%), outros produtos da indústria de transformação (-10,2%), alimentos e bebidas (-2,3%), máquinas e equipamentos (-6,4%), calçados e couro (-8,6%), metalurgia básica (-8,5%), vestuário (-4,1%), papel e gráfica (-4,7%), minerais não-metálicos (-3,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (-7,2%). Em sentido contrário, o setor de produtos químicos, com ligeira variação positiva de 0,1%, foi o único com resultado positivo no índice acumulado no ano.

Valor da folha de pagamento real recua 0,9% em fevereiro

Em fevereiro de 2015, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 0,9% frente ao mês imediatamente anterior, após também mostrar queda em janeiro último (-0,6%). Vale destacar que nesse mês verifica-se a influência negativa tanto do setor extrativo (-17,9%), influenciado especialmente pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor no mês anterior, como na indústria de transformação (-0,4%). Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou variação positiva de 0,2% no trimestre encerrado em fevereiro de 2015 frente ao patamar do mês anterior, após registrar variação negativa de 0,3% em janeiro último.

Na comparação com fevereiro de 2014, o valor da folha de pagamento real recuou 6,1%, nona taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde abril de 2003 (-6,8%). No índice acumulado no primeiro bimestre de 2014, o valor da folha de pagamento real na indústria recuou 5,2%. O índice acumulado nos últimos 12 meses, ao mostrar redução de 2,5% em fevereiro de 2015, apontou o resultado negativo mais intenso desde janeiro de 2004 (-3,0%) e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2014 (1,6%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real mostrou queda de 6,1% em fevereiro de 2015, com resultados negativos nos 18 ramos investigados, com destaque para meios de transporte (-10,2%), indústrias extrativas (-12,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,6%), máquinas e equipamentos (-5,8%), produtos de metal (-11,2%), metalurgia básica (-7,0%), outros produtos da indústria de transformação (-8,1%), minerais não-metálicos (-5,2%), borracha e plástico (-4,1%) e calçados e couro (-7,7%).

No índice acumulado no primeiro bimestre de 2015, o valor da folha de pagamento real assinalou redução de 5,2%, com taxas negativas nas 18 atividades pesquisadas, pressionado, principalmente, pelas quedas vindas de meios de transporte (-9,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,6%), produtos de metal (-11,1%), indústrias extrativas (-5,8%), máquinas e equipamentos (-4,0%), metalurgia básica (-5,9%), outros produtos da indústria de transformação (-7,8%), calçados e couro (-8,7%), borracha e plástico (-3,9%) e papel e gráfica (-2,3%).


Comunicação Social
17 de abril de 2015