IPCA fica em 0,18% em novembro
09/12/2016 11h41 | Atualizado em 25/05/2017 12h48
Período | TAXA |
---|---|
NOVEMBRO de 2016
|
0,18%
|
Outubro de 2016
|
0,26%
|
Novembro de 2015
|
1,01%
|
No ano 2016
|
5,97%
|
Acumulado nos 12 meses
|
6,99%
|
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro variou 0,18% e ficou abaixo dos 0,26% de outubro, constituindo-se no menor índice para os meses de novembro desde 1998, quando registrou queda de 0,12%. Com isto, o acumulado no ano situa-se em 5,97%, bem abaixo dos 9,62% de igual período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, a taxa foi para 6,99%, abaixo dos 7,87% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2015 o IPCA foi 1,01%. Clique aqui para acessar a publicação completa.
As variações dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados se situaram entre -0,20% e 0,57%, enquanto que, no mês anterior, o intervalo foi mais amplo, entre -0,13% e 0,75%. Os grupos artigos de residência (-0,16%) e alimentação e bebidas (-0,20%) apresentaram os mais baixos resultados no índice do mês.
Grupo | Variação (%) | Impacto (p.p.) | ||
---|---|---|---|---|
Outubro | Novembro | Outubro | Novembro | |
Índice Geral |
0,26
|
0,18
|
0,26
|
0,18
|
Alimentação e Bebidas |
-0,05
|
-0,20
|
-0,01
|
-0,05
|
Habitação |
0,42
|
0,30
|
0,06
|
0,05
|
Artigos de Residência |
-0,13
|
-0,16
|
0,00
|
-0,01
|
Vestuário |
0,45
|
0,20
|
0,03
|
0,01
|
Transportes |
0,75
|
0,28
|
0,13
|
0,05
|
Saúde e Cuidados Pessoais |
0,43
|
0,57
|
0,05
|
0,07
|
Despesas Pessoais |
0,01
|
0,47
|
0,00
|
0,05
|
Educação |
0,02
|
0,06
|
0,00
|
0,00
|
Comunicação |
0,07
|
0,27
|
0,00
|
0,01
|
No grupo alimentação e bebidas, a queda se aprofundou para -0,20%, enquanto havia ficado em -0,05% em outubro. Embora os preços dos alimentos consumidos em casa tenham continuado a cair (de -0,45% em outubro para -0,47% em novembro), o nível se manteve. Nesse subgrupo, os preços subiram apenas nas regiões metropolitas de Recife (0,53%) e de Porto Alegre (0,25%), conforme a tabela abaixo.
Região
|
Variação Mensal (%)
|
Variação
Acumulada (%) |
|
---|---|---|---|
Outubro
|
Novembro | ||
Recife |
0,11
|
0,53
|
13,15
|
Porto Alegre |
-0,09
|
0,25
|
11,23
|
Rio de Janeiro |
-0,62
|
-0,10
|
11,80
|
Curitiba |
-0,84
|
-0,17
|
10,18
|
Fortaleza |
1,07
|
-0,25
|
16,18
|
Campo Grande |
0,68
|
-0,58
|
12,97
|
Vitória |
-0,09
|
-0,63
|
13,61
|
Belo Horizonte |
-0,41
|
-0,67
|
11,58
|
Salvador |
-0,66
|
-0,71
|
12,63
|
São Paulo |
-1,19
|
-0,78
|
10,11
|
Goiânia |
0,16
|
-0,87
|
10,27
|
Belém |
0,49
|
-0,97
|
13,16
|
Brasília |
-0,52
|
-1,19
|
8,98
|
Brasil |
-0,45
|
-0,47
|
11,57
|
A maior queda foi nos preços do feijão carioca (-17,52%), seguido pelo tomate (-15,15%) e pela batata inglesa (-8,28%).
Item |
Variação mensal
(%) |
Variação Acumulada
(%) |
||
---|---|---|---|---|
Outubro | Novembro |
Ano
|
12 meses
|
|
Feijão-carioca |
-8,79
|
-17,52
|
69,77
|
81,69
|
Tomate |
1,74
|
-15,15
|
-26,32
|
-17,88
|
Batata-inglesa |
0,73
|
-8,28
|
-15,40
|
-12,47
|
Leite longa vida |
-10,68
|
-7,03
|
16,83
|
16,87
|
Açaí |
-3,68
|
-3,32
|
0,39
|
0,30
|
Feijão-fradinho |
4,02
|
-3,24
|
58,60
|
70,08
|
Cenoura |
-3,45
|
-2,74
|
-20,71
|
-16,05
|
Alho |
-1,62
|
-2,24
|
19,07
|
24,70
|
Farinha de trigo |
1,11
|
-1,34
|
5,06
|
7,26
|
Bolo |
0,79
|
-1,04
|
7,71
|
12,21
|
Feijão-mulatinho |
-4,85
|
-0,81
|
110,83
|
121,89
|
Feijão-preto |
-1,56
|
-0,77
|
78,50
|
80,27
|
Pão doce |
1,46
|
-0,76
|
7,00
|
8,63
|
Chocolate e achocolatado em pó |
0,11
|
-0,69
|
13,68
|
13,80
|
Entre os alimentos em alta, a cebola subiu 6,09%, a farinha de mandioca, 4,26%, e o pescado, 3,47%.
Item |
Variação mensal
(%) |
Variação Acumulada
(%) |
||
---|---|---|---|---|
Outubro | Novembro |
Ano
|
12 meses
|
|
Cebola |
-6,48
|
6,09
|
-39,51
|
-31,22
|
Farinha de mandioca |
-1,64
|
4,26
|
44,27
|
49,43
|
Pescado |
2,10
|
3,47
|
5,97
|
8,65
|
Frutas |
-0,27
|
3,00
|
18,65
|
23,56
|
Frango inteiro |
1,43
|
2,91
|
6,75
|
8,55
|
Hortaliças |
-4,45
|
2,14
|
-5,92
|
-2,31
|
Iogurte |
-1,02
|
2,10
|
13,95
|
11,71
|
Açúcar cristal |
2,87
|
1,80
|
25,39
|
34,34
|
Outras bebidas alcoólicas |
1,29
|
1,71
|
12,20
|
13,09
|
Café moído |
1,09
|
1,68
|
18,75
|
20,51
|
Óleo de soja |
0,36
|
1,63
|
6,92
|
10,66
|
Frango em pedaços |
-0,58
|
1,50
|
3,82
|
3,98
|
Atomatado |
0,40
|
1,07
|
7,48
|
8,78
|
Cerveja |
1,61
|
1,05
|
6,70
|
7,66
|
Refrigerante |
1,16
|
0,99
|
10,68
|
11,48
|
Açúcar refinado |
-0,88
|
0,83
|
22,23
|
34,70
|
Lanche fora |
0,46
|
0,82
|
9,73
|
9,56
|
Café da manhã |
-0,60
|
0,77
|
11,45
|
11,36
|
Biscoito |
-0,10
|
0,69
|
7,73
|
7,86
|
Suco de frutas |
0,98
|
0,61
|
7,56
|
7,87
|
Ovos |
-4,77
|
0,57
|
7,64
|
11,01
|
Doces |
0,44
|
0,50
|
6,61
|
6,76
|
Carnes |
2,64
|
0,22
|
2,22
|
3,81
|
Refeição fora |
0,77
|
0,19
|
5,80
|
6,74
|
A alimentação fora de casa subiu, mas bem menos, desacelerando de 0,75% para 0,33%, sob influência darefeição fora, que foi de 0,77% para 0,19%.
Nos artigos de residência (-0,16%), a queda foi influenciada, principalmente, pelos itens eletrodomésticos (-0,92%) e pelos aparelhos de TV, som e informática (-0,92%).
Do lado dos grupos em alta, as variações mais elevadas ficaram com saúde e cuidados pessoais (0,57%), com destaque para o item plano de saúde (1,07%) e o grupo despesas pessoais (0,47%), sobressaindo o item empregado doméstico (0,87%).
Na energia elétrica, do grupo habitação (0,30%), a variação de 0,43% leva em conta a introdução da bandeira tarifária amarela em substituição à verde, a partir de 1º de novembro, com custo adicional de R$ 1,50 por cada 100 kilowatts-hora consumidos. Além disso, houve aumento de 5,80% nas contas de energia de Brasília, reflexo do reajuste de 4,62% em vigor desde o dia 22 de outubro. No Rio de Janeiro, a queda de 3,57% refletiu a redução de 11,73% nas tarifas de uma das concessionárias a partir de 07 de novembro. Já em Goiânia, foi registrada a queda de 3,65%, tendo em vista a redução de 8,83% no valor das tarifas em vigor desde o dia 22 de outubro.
Na gasolina, do grupo transporte (0,28%), ocorreu queda de 0,43%, mesmo com o aumento de 4,71% nos preços do etanol, que faz parte, em 27% de sua composição e que ficou com o principal impacto individual no mês (0,04 p.p). Isto, em parte, se deve ao reflexo, nas bombas, da redução de 3,2% fixada pela Petrobrás sobre os preços da gasolina, vigentes nas refinarias desde o dia 15 de outubro, além da redução de 3,1% que passou a valer a partir do dia 08 de novembro.
Ainda no grupo transporte (0,28%), a expressiva variação de 47,82% no item multas tendo em vista que as penalidades por infrações de trânsito tiveram fortes aumentos a partir de 1° de novembro, em decorrência de alteração, por meio da lei federal n° 13.281, no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Sobre os índices regionais, o mais elevado foi o da região metropolitana de Recife (0,60%), com alta de 0,48% nos preços dos alimentos. Goiânia (-0,31%) apresentou o índice mais baixo, em função da queda de 3,65% na energia elétrica, refletindo a redução de 8,83% no valor das tarifas em vigor desde o dia 22 de outubro. Os alimentos consumidos em casa (-0,87%) também contribuíram para o menor resultado.
Região
|
Peso Regional (%)
|
Variação Mensal (%)
|
Variação Acumulada (%)
|
||
---|---|---|---|---|---|
Outubro
|
Novembro
|
Ano
|
12 meses
|
||
Recife |
5,05
|
0,30
|
0,60
|
6,64
|
7,70
|
Campo Grande |
1,51
|
0,53
|
0,43
|
6,78
|
7,76
|
Porto Alegre |
8,40
|
0,25
|
0,37
|
6,99
|
7,87
|
Vitória |
1,78
|
-0,16
|
0,30
|
4,45
|
5,50
|
Brasília |
2,80
|
0,36
|
0,28
|
4,45
|
5,72
|
São Paulo |
30,67
|
0,23
|
0,26
|
5,77
|
6,66
|
Belo Horizonte |
10,86
|
0,33
|
0,16
|
6,34
|
6,96
|
Curitiba |
7,79
|
-0,02
|
0,16
|
4,29
|
5,48
|
Fortaleza |
3,49
|
0,39
|
0,13
|
7,69
|
9,25
|
Rio de Janeiro |
12,06
|
0,15
|
0,04
|
6,06
|
7,38
|
Salvador |
7,35
|
0,50
|
-0,05
|
6,37
|
7,38
|
Belém |
4,65
|
0,51
|
-0,14
|
6,56
|
8,04
|
Goiânia |
3,59
|
0,37
|
-0,31
|
5,21
|
6,05
|
Brasil |
100,00
|
0,26
|
0,18
|
5,97
|
6,99
|
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 28 de outubro a 30 de novembro de 2016 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de setembro a 27 de outubro de 2016 (base).
INPC varia 0,07% em novembro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,07% em novembro e ficou abaixo da taxa de 0,17% de outubro. Com este resultado, o acumulado no ano foi para 6,43%, bem menos do que os 10,28% registrados em igual período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 7,39%, abaixo dos 8,50% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2015, o INPC registrou 1,11%.
Os produtos alimentícios tiveram queda de 0,31% em novembro, enquanto no mês anterior a queda foi de 0,06%. O agrupamento dos não alimentícios variou 0,25%, abaixo da taxa de 0,28% de outubro.
Quanto aos índices regionais, o mais elevado foi o da região metropolitana de Recife (0,55%), com alta de 0,47% nos preços dos alimentos. Goiânia (-0,40%) apresentou o menor índice, em função da queda de 3,72% no item energia elétrica, refletindo a redução de 8,83% no valor das tarifas em vigor desde o dia 22 de outubro. Os alimentos consumidos em casa (-0,90%) também contribuíram para o menor resultado.
Região
|
Peso Regional (%)
|
Variação Mensal (%)
|
Variação Acumulada (%)
|
||
---|---|---|---|---|---|
Outubro
|
Novembro
|
Ano
|
12 meses
|
||
Recife |
7,17
|
0,20
|
0,55
|
7,20
|
8,35
|
Brasília |
1,88
|
0,21
|
0,33
|
4,25
|
5,13
|
Campo Grande |
1,64
|
0,43
|
0,28
|
6,61
|
7,69
|
Fortaleza |
6,61
|
0,39
|
0,24
|
8,06
|
9,61
|
Porto Alegre |
7,38
|
0,24
|
0,19
|
7,03
|
7,79
|
Vitória |
1,83
|
-0,19
|
0,14
|
5,13
|
5,89
|
São Paulo |
24,24
|
0,04
|
0,07
|
6,33
|
7,11
|
Curitiba |
7,29
|
-0,04
|
0,07
|
4,37
|
5,48
|
Belo Horizonte |
10,60
|
0,14
|
0,05
|
6,39
|
6,93
|
Salvador |
10,67
|
0,30
|
0,03
|
7,18
|
8,13
|
Rio de Janeiro |
9,51
|
0,16
|
-0,17
|
6,30
|
7,53
|
Belém |
7,03
|
0,43
|
-0,18
|
6,81
|
8,08
|
Goiânia |
4,15
|
0,28
|
-0,40
|
5,39
|
6,18
|
Brasil |
100,00
|
0,17
|
0,07
|
6,43
|
7,39
|
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado. Abrange dez regiões metropolitanas, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de outubro a 30 de novembro de 2016 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de setembro a 27 de outubro de 2016 (base).