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Índice de Preços ao Produtor de outubro foi de 0,10%

29/11/2016 09h22 | Atualizado em 25/05/2017 12h48

 

Período
TAXA
out/2016
0,10%
set/2016
0,47%
out/2015
1,77%
Acumulado no ano
-0,36%
Acumulado em 12 meses
-1,13%

Em outubro, os preços da Indústria Geral variaram, em média, 0,10% em comparação a setembro, resultadoinferior ao observado entre setembro e agosto (0,47%). O acumulado no ano atingiu -0,36% e, em 12 meses, a taxa foi de -1,13%. Das 24 atividades pesquisadas, nove apresentaram variações positivas de preços, contra14 do mês anterior. O Índice de Preços ao Produtor (IPP) mede a evolução dos preços de produtos 'na porta de fábrica', sem impostos e fretes.

A publicação completa do IPP pode ser acessada aqui.


Tabela 1
Índices de Preços ao Produtor, segundo Indústrias Extrativas e de Transformação
(Indústria Geral) e Seções - Últimos três meses


Indústria Geral e Seções Variação (%)
M/M-1 Acumulado Ano M/M-12
AGO/16
SET/16
OUT/16
AGO/16
SET/16
OUT/16
AGO/16
SET/16
OUT/16
Indústria Geral
-0,25
0,47
0,10
-0,93
-0,46
-0,36
3,03
0,52
-1,13
B - Indústrias Extrativas
4,15
8,19
-1,94
3,67
12,16
9,98
0,53
-3,33
-7,10
C - Indústrias de Transformação
-0,38
0,24
0,17
-1,06
-0,82
-0,65
3,11
0,64
-0,93
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

As quatro maiores variações observadas em outubro/2016 se deram entre os produtos compreendidos nas seguintes atividades industriais: bebidas (4,50%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (2,21%), Indústrias extrativas (-1,94%) e fumo (-1,75%). Em termos de influência, sobressaíram bebidas (0,14 p.p.), metalurgia (-0,12 p.p.), alimentos (0,09 p.p.) e refino de petróleo e produtos de álcool (0,07 p.p.).V/

O acumulado no ano atingiu -0,36%, contra -0,46% do mês anterior. Outros produtos químicos (-12,50%), fumo (-11,66%), outros equipamentos de transporte (-11,36%) e Indústrias extrativas (9,98%) foram as atividades que tiveram as maiores variações. E os setores de maior influência foram: alimentos (1,69 p.p.), outros produtos químicos (-1,34 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,52 p.p.) e veículos automotores (0,30 p.p.).

Ao comparar outubro de 2016 com outubro de 2015, a variação de preços foi de -1,13%, contra 0,52% em setembro/2016. As quatro maiores variações ocorreram em outros produtos químicos (-15,38%), impressão (14,30%), fumo (-11,85%) e outros equipamentos de transporte (-11,45%). Neste indicador, os setores de maior influência foram: alimentos (1,89 p.p.), outros produtos químicos (-1,69 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,36 p.p.) e papel e celulose (-0,35 p.p.).

Entre as Grandes Categorias Econômicos, a variação de outubro de 2016 frente a setembro teve a repercussão de 0,01% em bens de capital; -0,48% em bens intermediários; e 1,03% em bens de consumo, sendo que 0,13% foi em bens de consumo duráveis e 1,30% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis. A influência foi de 0,00 p.p. de bens de capital, -0,27 p.p. de bens intermediários e 0,37 p.p. de bens de consumo. No caso de bens de consumo, 0,36 p.p. se deveu às variações de preços observadas nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis e 0,01 p.p. nos bens de consumo duráveis.


Tabela 4
Índices de Preços ao Produtor, segundo Indústrias Extrativas e de Transformação (Indústria Geral)
e Grandes Categorias Econômicas - Últimos três meses


Indústria Geral e Seções Variação (%)
M/M-1 Acumulado Ano M/M-12
AGO/16
SET/16
OUT/16
AGO/16
SET/16
OUT/16
AGO/16
SET/16
OUT/16
Indústria Geral
-0,25
0,47
0,10
-0,93
-0,46
-0,36
3,03
0,52
-1,13
Bens de Capital (BK)
-0,09
0,93
0,01
-2,98
-2,08
-2,06
-0,24
-2,09
-2,26
Bens Intermediários (BI)
-0,46
0,62
-0,48
-2,71
-2,10
-2,57
0,77
-2,21
-4,34
Bens de consumo(BC)
0,03
0,14
1,03
2,50
2,64
3,69
7,64
5,80
4,58
Bens de consumo duráveis (BCD)
0,92
-0,15
0,13
2,74
2,58
2,71
4,00
3,19
2,84
Bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND)
-0,25
0,23
1,30
2,42
2,65
3,99
8,80
6,62
5,12
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

No acumulado no ano, as variações foram de -2,06% a variação de bens de capital (com influência de -0,18 p.p.), -2,57% de bens intermediários (-1,46 p.p.) e 3,69% de bens de consumo (1,28 p.p.). No último caso, este aumento foi influenciado em 0,22 p.p. pelos produtos de bens de consumo duráveis e 1,06 p.p., pelos bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

Em relação aos últimos 12 meses, o índice apresentou as seguintes variações: bens de capital, -2,26% (-0,20 p.p.); bens intermediários, -4,34% (-2,49 p.p.); e bens de consumo, 4,58% (1,56 p.p.), sendo que a influência de bens de consumo duráveis foi de 0,23 p.p. e a de bens de consumo tabela semiduráveis e não duráveis de 1,33 p.p..

A seguir, os setores que estavam entre as quatro maiores influências em outubro 2016, nas três comparações: mensal, acumulada no ano e acumulada em 12 meses.

Alimentos: a variação média dos preços dos produtos alimentícios em outubro de 2016 (0,39%) foi menor do que a observada no mês anterior (0,93%). O acumulado no ano chegou a 8,43% e, na comparação com o mesmo mês de 2015, os preços ficaram 9,62% maiores, a menor taxa desde agosto de 2015 (7,84%).

Entre os produtos, o “leite esterilizado / UHT / longa vida”, “açúcar cristal” e “óleo de soja refinado” aparecem tanto entre as quatro maiores (em módulo) variações quanto entre as maiores influências. Apenas o “leite esterilizado / UHT / longa vida” teve variação negativa, seguindo o movimento que se iniciou em agosto, depois de os preços do produto terem tido variações positivas entre janeiro e julho de 2016. O quarto produto, entre os destaques em termos de influência, com variação negativa também, foi “resíduos da extração de soja”. Os quatro produtos mais influentes responderam por -0,04 p.p. da variação de 0,39%.

Bebidas: em outubro de 2016, os preços das bebidas tiveram variação positiva média de 4,50%, maior resultado desde outubro de 2015, 9,57% (a maior taxa da série iniciada em janeiro de 2010). O acumulado no ano inverteu a taxa de -1,93% (setembro) para 2,48%. Na comparação outubro/2016 contra outubro/2015, o resultado de 0,23% é o menor da série. O setor teve a maior influência no cálculo mês contra mês anterior das indústrias extrativas e de transformação (0,14 p.p.).

Papel e celulose: seguindo o comportamento observado nos últimos meses, o setor de papel e celulose continuou a apresentar uma variação média de preços negativa (-0,11%). Este resultado, no entanto, mostra uma redução da queda dos preços, em comparação com o resultado do mês anterior (-0,36%). Esta é a menor queda de preço apresentada desde fevereiro/16.

Os produtos de maior influência neste mês, responsáveis por -0,12 p.p. da variação total do setor (-0,11%), foram: “celulose”, “papel para escrita, impressão e outros usos gráficos, não revestidos de matéria inorgânica”, “cadernos” e “papel kraft para embalagem não revestido”.

No acumulado no ano, a variação média de preços foi de -7,34%. Já nos últimos 12 meses, o resultado foi de -9,22%. Em comparação com os outros 23 setores analisados pelo IPP, este setor teve a quarta maior influência no resultado.

Refino de petróleo e produtos de álcool: os preços dos produtos desta atividade tiveram, depois de dois meses, variação positiva (0,74%). Mesmo assim, o acumulado no ano manteve-se negativo, saindo de -5,66% (setembro) para -4,96%. Na comparação com o mesmo mês de 2015, o resultado também é negativo (-3,48%).

As pressões positivas, em termos de influência, vieram de “álcool etílico (anidro ou hidratado)” e “naftas”, que mais que compensaram a influência negativa dos dois principais produtos em termos de peso: “óleo diesel e outros óleos combustíveis” e “gasolina automotiva”. Os quatro produtos de maior influência responderam por 0,54 p.p. da variação de 0,74% do setor.

Outros produtos químicos: a indústria química no mês de outubro manteve-se estável em relação a setembro (variação nula), o que resultou na manutenção do acumulado do ano (-12,50%), a maior variação entre todas as atividades. Quando comparados com valores do mesmo mês do ano anterior, os preços do setor apresentaram variação de -15,38%, a maior variação, em valor absoluto e, por consequência, a maior redução de preços na pesquisa.

Os quatro produtos de maior influência no mês contra mês imediatamente anterior - adubos ou fertilizantes à base de NPK, propeno (propileno) não saturado, etileno (eteno) não saturado e polipropileno(PP) - representaram um resultado negativo em 0,20 p.p. no resultado de variação nula no mês, ou seja, os demais 28 produtos contribuíram positivamente com 0,20 p.p.

Metalurgia: ao comparar os preços do setor em outubro de 2016 contra setembro de 2016 houve, pela segunda vez consecutiva, uma variação negativa de preços (- 1,69%), quebrando a série de quatro aumentos consecutivos. O setor acumulou no ano uma variação de 0,28% e, nos últimos 12 meses de -2,44%.

“Lingotes, blocos, tarugos ou placas de aço ao carbono”, “alumínio não ligado em formas brutas”, “bobinas a quente de aços ao carbono, não revestidos” e “bobinas a frio de aços ao carbono, não revestidos” foram os quatro produtos com destaque na análise de influências do tipo mês contra mês e representaram -1,77 p.p. da variação no mês.

Veículos automotores: em outubro, a variação no setor foi de 0,41%, o acumulado no ano ficou em 2,81%. Em outubro de 2015, o acumulado era de 5,92%. Nos últimos 12 meses, o setor teve uma variação de 3,19%.

Além de ser um dos setores de maior peso no cálculo do indicador geral (atrás apenas de alimentos), o destaque dado a veículos automotores foi devido ao fato de ser a quarta maior (em módulo) influência na variação acumulada no ano (0,30 p.p. em -0,36%).

Entre os quatro produtos de maior influência, os de maior peso na atividade (“caminhão diesel com capacidade superior a 5t” e “automóveis para passageiros, a gasolina, álcool ou bicombustível, de qualquer potência”) tiveram impacto positivo e “caixas de marcha para veículos automotores” e “peças para motor de veículos automotores” apresentaram variação negativa. A influência destes quatro produtos foi de 0,45 p.p. em 0,41%.