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Indústria cai em cinco dos 14 locais pesquisados em janeiro

14/03/2017 11h17 | Atualizado em 25/05/2017 12h48

 

A redução no ritmo da produção industrial nacional na passagem de dezembro de 2016 para janeiro de 2017, série com ajuste sazonal, foi acompanhada por cinco dos 14 locais pesquisados.

A intensidade da queda foi maior na Bahia (-4,3%), Ceará (-3,4%) e Rio Grande do Sul (-3,1%), locais que registraram taxas positivas no mês anterior: 1,6%, 11,6% e 6,2%, respectivamente. Região Nordeste (-1,8%) e Paraná (-0,8%) completam o conjunto de locais que mostraram queda na produção nesse mês.

Espírito Santo (4,1%), Pará (2,4%), Goiás (2,4%) e Pernambuco (2,1%) apontaram os resultados positivos mais acentuados nesse mês, com o primeiro marcando o terceiro mês consecutivo de crescimento na produção e registrando nesse período ganho de 10,4%; o segundo eliminando a perda de 0,2% verificada em dezembro do ano passado; o terceiro acumulando expansão de 7,2% nos dois últimos meses; e o último intensificando o ritmo frente ao resultado observado no mês anterior (0,9%). As demais taxas positivas foram assinaladas por São Paulo (1,0%), Minas Gerais (0,7%), Santa Catarina (0,6%), Amazonas (0,5%) e Rio de Janeiro (0,3%).

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Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais
Janeiro de 2017
Locais Variação (%)
Janeiro 2017/
Dezembro 2016*
Janeiro 2017/
Janeiro 2016
Acumulado
Janeiro-Janeiro
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Amazonas
0,5
7,5
7,5
-7,8
Pará
2,4
8,2
8,2
9,3
Região Nordeste
-1,8
-2,9
-2,9
-3,1
Ceará
-3,4
0,4
0,4
-4,1
Pernambuco
2,1
14,1
14,1
-5,5
Bahia
-4,3
-15,5
-15,5
-7,2
Minas Gerais
0,7
4,8
4,8
-4,5
Espírito Santo
4,1
13,4
13,4
-16,1
Rio de Janeiro
0,3
4,6
4,6
-2,7
São Paulo
1,0
1,2
1,2
-4,2
Paraná
-0,8
4,1
4,1
-3,2
Santa Catarina
0,6
5,6
5,6
-2,0
Rio Grande do Sul
-3,1
-4,1
-4,1
-3,9
Mato Grosso
-
13,3
13,3
-0,4
Goiás
2,4
8,5
8,5
-4,2
Brasil
-0,1
1,4
1,4
-5,4
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou acréscimo de 0,9% no trimestre encerrado em janeiro de 2017 frente ao nível do mês anterior, acentuando o resultado positivo verificado em dezembro do ano passado (0,5%), quando interrompeu a trajetória descendente iniciada em julho de 2016. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, dez locais mostraram taxas positivas. Os avanços mais acentuados ocorreram no Espírito Santo (3,4%), Minas Gerais (3,1%), Pará (3,1%), Ceará (1,7%) e Santa Catarina (1,4%). Bahia (-1,6%), região Nordeste (-0,8%) e Pernambuco (-0,6%) registraram as principais quedas.

Em relação a janeiro de 2016, indústria cresceu em 12 dos 15 locais pesquisados

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 1,4% em janeiro de 2017, com 12 dos 15 locais pesquisados apontando resultados positivos. Janeiro de 2017 (22 dias) teve dois dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior (20).

Nesse mês, Pernambuco (14,1%), Espírito Santo (13,4%) e Mato Grosso (13,3%) assinalaram os avanços mais intensos, impulsionados pelo crescimento na produção dos setores de produtos alimentícios (açúcar refinado de cana-de-açúcar, VHP e cristal, margarina, biscoitos e bolachas, produtos embutidos ou de salamaria de carnes de aves, óleos vegetais e massas alimentícias secas), no primeiro local; de metalurgia (tubos flexíveis e trefilados de ferro e aço e bobinas a quente de aços ao carbono) e de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo, minérios de ferro e gás natural), no segundo; e de produtos alimentícios (tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleo de soja em bruto), no último.

Goiás (8,5%), Pará (8,2%), Amazonas (7,5%), Santa Catarina (5,6%), Minas Gerais (4,8%), Rio de Janeiro (4,6%) e Paraná (4,1%) também registraram taxas positivas nesse mês acima da média da indústria (1,4%), enquanto São Paulo (1,2%) e Ceará (0,4%) completaram o conjunto de locais com expansão na produção nesse mês.

Bahia (-15,5%) apontou o recuo mais elevado em janeiro de 2017, pressionado pelo comportamento negativo vindo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis e naftas para petroquímica), de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre) e de indústrias extrativas (minérios de cobre, gás natural e óleos brutos de petróleo). Os demais resultados negativos foram observados no Rio Grande do Sul (-4,1%) e na região Nordeste (-2,9%).

No acumulado em 12 meses, indústria recuou em 14 dos 15 locais

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, com o recuo de 5,4% em janeiro de 2017 para o total da indústria nacional, permaneceu com a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-9,7%). Em termos regionais, 14 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em janeiro de 2017, mas 12 apontaram maior dinamismo frente aos índices de dezembro último.

Os principais ganhos de ritmo entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017 foram registrados por Pernambuco (de -9,4% para -5,5%), Amazonas (de -10,9% para -7,8%), Espírito Santo (de -18,8% para -16,1%), Minas Gerais (de -6,2% para -4,5%), Santa Catarina (de -3,3% para -2,0%), São Paulo (de -5,5% para -4,2%), Paraná (de -4,4% para -3,2%) e Goiás (de -5,2% para -4,2%), enquanto Bahia (de -5,2% para -7,2%) mostrou a maior perda entre os dois períodos.