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Em janeiro, indústria avança em sete dos 15 locais pesquisados

10/03/2021 09h00 | Atualizado em 10/03/2021 10h22

Com o acréscimo de 0,4% na indústria nacional, de dezembro de 2020 para janeiro de 2021, na série com ajuste sazonal, sete dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas positivas. As expansões mais acentuadas foram no Pará (4,4%), Pernambuco (3,6%) e Rio de Janeiro (2,9%), enquanto os recuos mais intensos foram no Espírito Santo (-13,4%) e Amazonas (-11,8%). Em relação à média móvel trimestral, nove dos quinze locais pesquisados apontaram taxas positivas no trimestre terminado em janeiro, com destaque para Rio Grande do Sul (2,5%), Santa Catarina (2,0%), Paraná (1,8%), Ceará (1,7%) e São Paulo (1,2%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, treze dos quinze locais pesquisados assinalaram taxas negativas em janeiro de 2021.

Indicadores Conjunturais da Indústria Resultados Regionais Janeiro de 2021
Locais  Variação (%)
Janeiro 2021/Dezembro 2020* Janeiro 2021/Janeiro 2020 Acumulado Janeiro-Janeiro Acumulado nos Últimos 12 Meses
Amazonas -11,8 -9,8 -9,8 -6,7
Pará 4,4 13,3 13,3 1,5
Região Nordeste -2,1 -3,3 -3,3 -3,8
Ceará -1,1 9,6 9,6 -5,7
Pernambuco 3,6 7,0 7,0 3,9
Bahia -3,2 -13,9 -13,9 -7,1
Minas Gerais -0,5 9,8 9,8 -1,3
Espírito Santo -13,4 -11,5 -11,5 -13,2
Rio de Janeiro 2,9 -5,2 -5,2 -1,1
São Paulo 1,1 5,6 5,6 -5,8
Paraná 1,5 11,5 11,5 -2,0
Santa Catarina 1,0 10,1 10,1 -3,7
Rio Grande do Sul 1,9 9,8 9,8 -4,6
Mato Grosso -3,2 -13,9 -13,9 -5,8
Goiás -0,5 -9,3 -9,3 -0,4
Brasil 0,4 2,0 2,0 -4,3
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria* Série com Ajuste Sazonal

No avanço de 0,4% da atividade industrial, de dezembro de 2020 para janeiro de 2021, na série com ajuste sazonal, sete dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas. Pará (4,4%), Pernambuco (3,6%) e Rio de Janeiro (2,9%) assinalaram os avanços mais acentuados. Pará registrou o segundo mês seguido de crescimento na produção e acumulou, nesse período, ganho de 9,7%. Pernambuco eliminou parte das perdas registradas em dezembro (-3,0%) e novembro de 2020 (-0,6%). E Rio de Janeiro acumulou expansão de 3,2% em três meses consecutivos de resultados positivos. Rio de Grande do Sul (1,9%), Paraná (1,5%), São Paulo (1,1%) e Santa Catarina (1,0%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção em janeiro de 2021.

Por outro lado, Espírito Santo (-13,4%) e Amazonas (-11,8%) apontaram os recuos mais intensos nesse mês, com o primeiro eliminando a expansão de 7,3% registrada em dezembro último; e o segundo acumulando redução de 16,3% em dois meses consecutivos de taxas negativas. As demais quedas foram na Bahia (-3,2%), Mato Grosso (-3,2%), Região Nordeste (-2,1%), Ceará (-1,1%), Minas Gerais (-0,5%) e Goiás (-0,5%).

O índice de média móvel trimestral para a indústria subiu 0,8% no trimestre encerrado em janeiro de 2021 frente ao nível do mês anterior, após também avançar em dezembro (1,0%), novembro (1,6%), outubro (2,4%), setembro (4,8%), agosto (7,0%) e julho (9,0%) de 2020, quando interrompeu a trajetória predominantemente descendente iniciada em novembro de 2019. Houve taxas positivas em nove dos 15 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Rio Grande do Sul (2,5%), Santa Catarina (2,0%), Paraná (1,8%), Ceará (1,7%) e São Paulo (1,2%).

Por outro lado, Amazonas (-4,3%), Mato Grosso (-2,8%) e Espírito Santo (-2,5%) mostraram os principais recuos em janeiro de 2021.

Na comparação com janeiro de 2020, a indústria nacional cresceu 2,0% em janeiro de 2021, com oito dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que janeiro de 2021 (20 dias) teve dois dias úteis a menos que igual mês do ano anterior (22).

Pará (13,3%), Paraná (11,5%) e Santa Catarina (10,1%) assinalaram expansões de dois dígitos. Pará foi impulsionado, principalmente, pelos avanços observados nos setores de indústrias extrativas; o Paraná, pelo desempenho de veículos automotores, reboques e carrocerias, máquinas e equipamentos, máquinas, aparelhos e materiais elétricos e produtos de madeira e Santa Catarina, por de confecção de artigos do vestuário e acessórios, máquinas e equipamentos, metalurgia e máquinas, aparelhos e materiais elétricos.

Minas Gerais (9,8%), Rio Grande do Sul (9,8%), Ceará (9,6%), Pernambuco (7,0%) e São Paulo (5,6%) completaram o conjunto de locais com alta na produção em janeiro de 2021.

Por outro lado, Bahia (-13,9%), Mato Grosso (-13,9%) e Espírito Santo (-11,5%) apontaram os recuos mais intensos nesse mês. Bahia foi pressionada pelo comportamento negativo das atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis. Mato Grosso foi afetado pelo desempenho negativo de produtos alimentícios, produtos de madeira e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis. E Espírito santo devido à queda em atividades de metalurgia, indústrias extrativas e produtos alimentícios.

Amazonas (-9,8%), Goiás (-9,3%), Rio de Janeiro (-5,2%) e Região Nordeste (-3,3%) mostraram os demais resultados negativos em janeiro de 2021.

No confronto do último trimestre de 2020 com o janeiro de 2021, ambas as comparações contra igual período do ano anterior, dez dos 15 locais pesquisados desaceleraram, acompanhando o índice nacional, que passou de 3,4% para 2,0%. Amazonas (de 8,3% para -9,8%), Bahia (de -2,0% para -13,9%), Espírito Santo (de -2,3% para -11,5%), Região Nordeste (de 3,3% para -3,3%), Mato Grosso (de -10,6% para -13,9%) e Goiás (de -6,2% para -9,3%) apontaram as reduções mais acentuadas, enquanto Pará (de 1,0% para 13,3%) e Minas Gerais (de 7,6% para 9,8%) assinalaram os principais ganhos entre os dois períodos.

O acumulado dos últimos doze meses recuou 4,3% em janeiro de 2021, mas continuou desacelerando a queda frente aos meses anteriores. Em 13 dos 15 locais pesquisados houve taxas negativas em janeiro de 2021, mas em nove as quedas foram menos intensas, frente a dezembro de 2020, com destaque para Minas Gerais (de -3,2% para -1,3%), Pará (de -0,1% para 1,5%), Santa Catarina (de -4,5% para -3,7%), Rio Grande do Sul (de -5,4% para -4,6%), Espírito Santo (de -13,9% para -13,2%) e Paraná (de -2,6% para -2,0%).

Já Bahia (de -5,3% para -7,1%), Amazonas (de -5,5% para -6,7%), Rio de Janeiro (de 0,2% para -1,1%) e Região Nordeste (de -3,0% para -3,8%) registraram as perdas mais intensas entre os dois períodos.