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CEMPRE 2018: Número de empresas e outras organizações recua 1,8% e de empresas maiores cresce 1,1%

25/06/2020 10h00 | Atualizado em 16/07/2020 17h22

Em 2018, o número de empresas e outras organizações formais ativas recuou 1,8% em relação a 2017, o que representa 91,2 mil unidades a menos, em um universo de 4,9 milhões. Essa é a menor quantidade de empresas desde 2009, quando totalizavam cerca de 4,8 milhões. Apesar dessa queda, houve crescimento de 1,1% entre as empresas com 250 pessoas ou mais, e retração naquelas com menos de dez.

O número de pessoas ocupadas cresceu 0,5% (278,3 mil pessoas a mais), totalizando 52,2 milhões, sendo 45,5 milhões (87,0%) como assalariados e 6,8 milhões (13,0%) na condição de sócio ou proprietário.

O pessoal ocupado assalariado cresceu 0,9% (386,0 mil pessoas), em contrapartida os sócios e proprietários diminuíram 1,6% (107,6 mil pessoas). O segmento de Atividades administrativas e serviços complementares teve o maior saldo positivo (131 mil pessoas) e Outras atividades de serviços, o maior negativo (-63 mil).

Em termos reais, o total de salários e outras remunerações subiu 0,7%, e o salário médio mensal, 0,2% . Os salários e outras remunerações somaram R$ 1,8 trilhão. E o salário médio mensal foi de R$ 2.952,87. Os maiores salários médios mensais foram pagos no setor de Eletricidade e gás (R$ 7.624,04) e os menores em Alojamento e alimentação (R$ 1.532,46). A diferença salarial entre uma empresa com 250 trabalhadores ou mais e uma com menos de dez pode chegar a 137,5%.

Em 2018, o salário mensal médio dos homens foi 19,8% superior ao das mulheres mas, em relação a 2017, o delas subiu 0,7% e deles caiu 0,1%. As oportunidades para eles foram maiores na área de Água, esgoto, atividades de gestão de resíduo e para elas na de Atividades profissionais, científicas e técnicas.

A participação relativa do pessoal ocupado com nível superior aumentou 0,9 ponto percentual entre 2017 e 2018, passando de 22,6% para 23,5%, e o do pessoal sem nível superior recuou de 77,4% para 76,5%. O número de assalariados sem graduação permaneceu estável (-0,2%), enquanto o dos com graduação cresceu 4,6%.

No ano de 2018, as 4,9 milhões de empresas e outras organizações ativas no país possuíam 5,4 milhões de unidades locais, que ocupavam, em 31 de dezembro, 52,2 milhões de pessoas, das quais 45,5 milhões como assalariadas, que receberam R$ 1,8 trilhão em salários e outras remunerações. São Paulo apresentou as maiores participações relativas em todas as variáveis, com 30,5% do número de unidades locais; 28,6% do pessoal ocupado total; 28,4% do pessoal ocupado assalariado; e 32,1% dos salários e outras remunerações.

Essas e outras informações integram o estudo Estatísticas do Cadastro Central de Empresas – CEMPRE 2018.

A análise por atividade econômica mostrou que a seção Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas é a que concentra a maior parte do pessoal ocupado assalariado (8,8 milhões) e, em 2018, manteve as maiores participações em número de empresas e outras organizações (36,3%), pessoal ocupado total (21,6%) e pessoal ocupado assalariado (19,4%). Já em relação a salários e outras remunerações, ficou na terceira posição (12,6%).

A seção Indústrias de transformação figurou na segunda colocação em pessoal ocupado total (14,9%) e em salários e outras remunerações (16,5%) e, na terceira posição, em número de empresas (7,8%) e pessoal ocupado assalariado (15,9%). Até 2014, esta seção ocupava o segundo lugar em pessoal ocupado assalariado, contudo, devido às quedas sucessivas na participação no total Brasil, tem se mantido em terceiro desde 2015.

A seção Administração pública, defesa e seguridade social ocupou a segunda colocação em pessoal assalariado (17,0%) e foi a primeira em salários e outras remunerações (24,5%).

A seção Atividades administrativas e serviços complementares ficou na segunda posição em número de empresas (9,8%) e, na quarta posição, em pessoal ocupado total (9,3%) e pessoal ocupado assalariado (9,5%).

Alojamento e alimentação pagam os menores salários e Eletricidade e gás, os maiores

Com relação ao número de pessoas ocupadas, destaque para as Atividades administrativas e serviços complementares, que foram responsáveis por 33,8% dos novos postos de trabalho assalariados, para a Saúde humana e serviços sociais, responsável por 24,3%, e para as Atividades profissionais, científicas e técnicas, que contribuíram com 13,6%. Já Outras atividades de serviços, registraram diminuição de 63,1 mil assalariados (-16,4%) e Indústrias de transformação, redução de 12,2 mil pessoas (-3,2%).

O salário médio mensal foi de R$ 2.952,87, equivalente a 3,1 salários mínimos. Os maiores salários médios mensais foram pagos no setor de Eletricidade e gás (R$ 7.624,04), de Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (R$ 7.010,56) e de Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (R$ 5.523,11), que representaram, respectivamente, valores 158,2%, 137,4% e 87,0% acima da média. Mas essas atividades juntas responderam por apenas 2,5% dos ocupados assalariados (1,1 milhão de pessoas).

Por outro lado, os menores salários médios foram pagos em Alojamento e alimentação (R$ 1.532,46), Atividades administrativas e serviços complementares (R$ 1.812,89) e Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (R$ 1.940,10), com valores 48,1%, 38,6% e 34,3% abaixo da média, respectivamente, respondendo juntas por 33,0% dos assalariados (15,0 milhões).

Empresas e outras organizações com maior porte pagam salários mais elevados

Empresas e organizações de pequeno porte são maioria no CEMPRE. Em 2018, 87,3% tinham menos que dez pessoas trabalhando. Cabe ressaltar que o estudo não abrange microempreendedores e nem o emprego informal. Já 10,9% das empresas e organizações possuíam 10 a 49 pessoas ocupadas; 1,4%, 50 a 249 pessoas; e apenas 0,4%, 250 pessoas ou mais.

Os salários médios mensais mais elevados foram pagos nas instituições com 250 pessoas ou mais (R$ 3.787,22), enquanto os menores valores, por aquelas com até nove pessoas ocupadas (R$ 1.594,84). Considerando o valor médio (R$ 2.952,87), apenas as empresas e organizações com 250 pessoas ou mais pagaram salários acima desse patamar. A diferença salarial entre uma empresa com 250 trabalhadores ou mais e uma com menos de dez pode chegar a 137,5%.

Número de empresas diminuiu, mas o de empresas de maior porte cresce

O número de total de empresas e outras organizações formais ativas no Brasil ter recuado (1,8%) entre 2017 e 2018, em decorrência da diminuição das empresas de menor porte (0 a 9 pessoas ocupadas), que foram mais afetadas com variáveis negativas, tanto no número de empresas (-2,1%), quanto no contingente de pessoal ocupado (-1,4%) e no valor dos salários e outras remunerações (-1,6%).

Em contrapartida, houve alta (1,1%) entre aquelas com 50 a 249 pessoas e com 250 pessoas ou mais, que também cresceram em número de organizações (1,8% e 1,1%), de pessoal ocupado (1,7 e 1,3%) e no total das remunerações (0,2% e 1,3%, respectivamente).

Nas empresas e organizações na faixa de 10 a 49 pessoas, o número de empresas, pessoal ocupado total e assalariado permaneceram estáveis. Porém, houve redução de 1,0% da massa salarial.

Variação relativa do número de empresas e outras organizações, pessoal ocupado total, pessoal ocupado assalariado em 31.12 e salários e outras remunerações, por porte - Brasil - 2017-2018
Faixas de pessoal ocupado total Número de empresas e outras organizações
(p.p.)
Pessoal ocupado total em 31.12
(p.p.)
Pessoal ocupado assalariado em 31.12
(p.p.)
Salários e outras remunerações
(p.p.)
Total -1,80 0,50 0,90 0,70
0 a 9 pessoas -2,10 -1,40 -1,10 -1,60
10 a 49 pessoas -0,10 0,10 0,20 -1,00
50 a 249 pessoas 1,80 1,70 1,80 0,20
250 pessoas ou mais 1,10 1,30 1,30 1,30
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Cadastro e Classificações, Cadastro Central de Empresas 2017-2018.

Quem tem curso superior ganha quase o triplo do salário

Em 2018, 55,4% do pessoal ocupado assalariado era formado por homens e 44,6%, por mulheres, sendo que eles (R$ 3.189,05) receberam um salário mensal médio 19,8% superior ao das mulheres (R$ 2.661,25). Mas a disparidade diminuiu, já que, entre 2017 e 2018, os salários das mulheres cresceram 0,7% (era R$ 2.643,60) e os dos homens tiveram redução de 0,1% (era R$ 3.191,97).

O aumento do pessoal ocupado assalariado ocorreu, em ambos os sexos, em 13 das 20 seções consideradas na pesquisa, sendo que para os homens o que mais teve crescimento foi na área de Água, esgoto, atividades de gestão de resíduo e descontaminação (7,5% para os homens e 4,6% para as mulheres) e para as mulheres foi na de Atividades profissionais, científicas e técnicas (5,3%, embora o aumento tenha sido ainda maior para os homens 5,9%). As mulheres conseguiram ampliar sua participação nas Atividades financeiras, de seguros e serviços correlacionados, tendo aumentado no segmento 2,6% de trabalhadores masculinos contra 4,7% de acréscimo no número de trabalhadoras.

Na contramão, as quedas mais expressivas foram em Outras atividades de serviços (-5,6% para os homens e -8,7% para as mulheres); Indústrias extrativas (-2,1% e -0,4%); e Construção (-0,1% e -2,7%, respectivamente).

Já quando se olha para a escolaridade, verifica-se que 76,5% do pessoal ocupado assalariado não tinha nível superior e 23,5% sim. Sendo que o salário médio mensal daqueles com graduação (R$ 5.969,32), que são 47,7% dos trabalhadores, era quase o triplo do que o dos sem graduação (R$ 2.020,88), que são 52,3% do total. Em comparação com 2017, ocorreu diminuição de 0,9% do salário médio dentre os sem nível superior (era R$ 2.039,53) e de 1,0% dentre os com nível superior (era R$ 6.032,65).

Entre 2017 e 2018, o número de assalariados sem nível superior permaneceu estável
(-0,2%), enquanto o daqueles com nível superior cresceu 4,6%. Assim, a participação relativa do pessoal com nível superior aumentou 0,9 ponto percentual no período, passando de 22,6% para 23,5%, e o do pessoal sem nível superior recuou de 77,4% para 76,5%.

Entidades empresariais pagam os maiores salários para pessoal com nível superior

As entidades empresariais pagaram os salários médios mensais mais baixos (R$ 2.559,23) e os órgãos da administração pública os mais elevados (R$ 4.253,27). Com relação a 2017, houve aumento de 0,6% no salário médio da administração pública; de 0,2% no das entidades empresariais e queda de 1,2 no das entidades sem fins lucrativos.

Com relação ao sexo, tanto para os homens quanto para as mulheres, o maior salário médio foi pago pela administração pública (R$ 4 962,85 e R$ 3 755,49, respectivamente), enquanto as entidades empresariais registraram os menores valores (R$ 2 823,45 e R$ 2 148,61, respectivamente).

Com relação ao nível de escolaridade, o maior salário médio do pessoal assalariado sem nível superior foi pago pela administração pública (R$ 2 634,98), ao passo que o menor, pelas entidades sem fins lucrativos (R$ 1 862,80). Considerando o pessoal assalariado com nível superior, o maior salário médio foi pago pelas entidades empresariais (R$ 6 227,59), seguido pelo pago pela administração pública (R$ 5 952,18), e o menor valor (R$ 4 812,19), pelas entidades sem fins lucrativos.

Salário médio mensal, por sexo e nível de escolaridade, segundo a natureza jurídica - 2018
Natureza jurídica Salário médio mensal (R$)
Total Sexo Nível de escolaridade
Homens Mulheres Sem nível superior Com nível superior
Total 2.952,87 3.189,05 2.661,25 2.020,88 5.969,32
Administração pública 4.253,27 4.962,85 3.755,49 2.634,98 5.952,18
Entidades empresariais 2.559,23 2.823,45 2.148,61 1.916,80 6.227,59
Entidades sem fins lucrativos 2.775,97 2.985,83 2.613,25 1.862,80 4.812,19
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Cadastro e Classificações, Cadastro Central de Empresas 2018.

Entre 2009 e 2018, pessoal assalariado feminino cresceu quase o triplo do masculino

Em 2009, os homens representavam 58,1% do pessoal ocupado assalariado. A sua participação foi se reduzindo a cada ano, atingindo 55,4% em 2017 e permanecendo nesse patamar em 2018. Isso representa uma queda de 2,7 pontos percentuais no período 2009-2018. Isso ocorreu porque o pessoal assalariado masculino cresceu somente 7,8%, enquanto o feminino cresceu quase o triplo, 20,4%.

Do saldo de 5,2 milhões de novos postos de trabalho assalariados no período de 2009 a 2018, 3,4 milhões (65,4%) foram ocupados por mulheres, e 1,8 milhão (34,6%), por homens.

Em dez anos, 77,0% dos novos postos de trabalho foram para pessoas com nível superior

Considerando-se a escolaridade, existe uma forte prevalência de pessoas sem nível superior no total do pessoal ocupado assalariado das organizações brasileiras, contudo tem ocorrido uma redução contínua da sua participação, que passou de 83,5%, em 2009, para 76,5%, em 2018, ou seja, uma diminuição de 7,0 pontos percentuais.

Isso se deve às diferentes taxas de variação desses grupos: o pessoal ocupado assalariado sem nível superior cresceu 3,6%, enquanto o pessoal com nível superior subiu 60,9%. Do saldo de 5,2 milhões de novos postos assalariados, 4,0 milhões (77,0%) foram ocupados por pessoas com nível superior, e 1,2 milhão (23,0%), por pessoas sem nível superior. O total de pessoas ocupadas com nível superior completo nas organizações brasileiras passou de 6,6 milhões, em 2009, para 10,7 milhões, em 2018. Com esse crescimento, a sua participação passou de 16,5% para 23,5%.

Distribuição percentual do pessoal ocupado assalariado,
por sexo e nível de escolaridade - Brasil - 2009-2018
Ano Distribuição percentual do pessoal ocupado assalariado em 31.12 (%)
Sexo Nível de escolaridade
Homens Mulheres Sem nível
superior
Com nível
superior
2009 58,1 41,9 83,5 16,5
2010 57,9 42,1 83,4 16,6
2011 57,7 42,3 82,9 17,1
2012 57,3 42,7 82,3 17,7
2013 57,0 43,0 81,5 18,5
2014 56,5 43,5 80,4 19,6
2015 56,0 44,0 79,6 20,4
2016 55,6 44,4 78,3 21,7
2017 55,4 44,6 77,4 22,6
2018 55,4 44,6 76,5 23,5
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Cadastro e Classificações, Cadastro Central de Empresas 2009-2018.

Em dez anos, diferença salarial entre homens e mulheres cai de 25,0% para 19,8%

Em termos salariais, entre 2009 e 2018, os valores médios mensais cresceram 13,8%, em termos reais, passando de R$ 2.594,31 para R$ 2.952,87. As mulheres obtiveram aumentos reais superiores aos dos homens nesse período (17,4% e 12,6%, respectivamente), o que possibilitou a redução da diferença salarial entre homens e mulheres, de 25,0% para 19,8%.

Na análise por escolaridade, constata-se que a evolução salarial dos assalariados sem nível superior foi maior do que a registrada entre aqueles com nível superior (7,4% e -2,0%, respectivamente). Assim, neste caso, também ocorreu diminuição da diferença salarial entre esses dois grupos: de 223,5% para 195,4%. Ressalta-se que, mesmo com essa queda, os salários médios mensais pagos ao pessoal ocupado assalariado com nível superior em 2018, R$ 5.969,32, foram quase o triplo dos valores pagos àqueles que não possuíam nível superior completo, R$ 2.020,88.

Salários médios mensais, em termos reais, por sexo e nível de escolaridade, com indicação das diferenças salariais - Brasil - 2009-2018
Ano Salários médios mensais, em termos reais
Total Sexo Nível de escolaridade
Homem Mulher Diferença salarial Homem/
Mulher (%)
Sem nível superior Com nível superior Diferença salarial com nível superior/
sem nível superior (%)
2009 2.594,31 2.832,54 2.266,88 25,0 1.882,35 6.089,19 223,5
2010 2.610,29 2.857,38 2.271,70 25,8 1.891,35 6.127,19 224,0
2011 2.672,87 2.926,88 2.327,71 25,7 1.930,46 6.165,56 219,4
2012 2.728,25 2.985,91 2.383,07 25,3 1.963,88 6.185,53 215,0
2013 2.829,97 3.104,93 2.467,72 25,8 2.028,80 6.286,07 209,8
2014 2.882,02 3.156,54 2.524,94 25,0 2.052,18 6.254,16 204,8
2015 2.790,86 3.047,25 2.465,95 23,6 1.964,14 6.019,62 206,5
2016 2.809,47 3.056,90 2.500,98 22,2 1.970,92 5.814,72 195,0
2017 2.946,59 3.191,97 2.643,60 20,7 2.039,53 6.032,65 195,8
2018 2.952,87 3.189,05 2.661,25 19,8 2.020,88 5.969,32 195,4
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Cadastro e Classificações, Cadastro Central de Empresas 2009-2018.
Nota: Utilizou-se o Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, calculado pelo IBGE, como deflator do salário médio mensal do ano de 2017, tendo como referência o ano de 2018.

Rio de Janeiro teve as maiores perdas absolutas em pessoal e em salários

O número de unidades locais recuou 1,4% (-77,6 mil) no País entre 2017 e 2018 (-77,6 mil), com quedas em todas as regiões, sendo as mais expressivas no Nordeste (2,5%) e Centro-Oeste (1,6%). Já as regiões Sudeste e Nordeste apresentaram as maiores quedas absolutas no número de unidades locais, -33,5 mil e -21,5 mil, respectivamente. Por sua vez, o pessoal ocupado total e o assalariado cresceram em todas as regiões. Os maiores ganhos aconteceram no Sudeste (80,3 mil e 144,2 mil) e no Nordeste (83,1 mil e 104,0 mil).

Os estados que mais contribuíram para os ganhos de assalariados nessas regiões foram São Paulo (130,0 mil), Bahia (45,0 mil), tendo como destaque Atividades administrativas e serviços complementares; Minas Gerais (43,4 mil), Ceará (27,4 mil), com destaque em Construção e Maranhão (26,1 mil), com destaque na atividade de Administração pública.

Os salários e outras remunerações também cresceram, com os maiores saldos nas regiões Nordeste e Norte, com 4,9 bilhões e 3,1 bilhões, respectivamente, tendo como destaque Maranhão (R$1,5 bilhão), Pará (R$1,2 bilhão) e Amazonas (R$1,1 bilhão), estados com forte participação da atividade de Administração pública, defesa e seguridade social. O estado do Rio de Janeiro registrou a maior redução absoluta e relativa nos salários (R$ 813,8 milhões e 0,5%) e as maiores perdas absolutas em pessoal ocupado (51,0 mil) e assalariado (40,9mil).